quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A todos os meus colegas e professores desejo Boas Festas!



João Rio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Notícia

Jornal do Cairo,

Como sabem deram-me férias aí na empresa. Por isso decidi vir para Tróia uns dias.
Há uns dias ocorreu uma violenta guerra entre os gregos e os troianos pois Páris, príncipe troiano, quis raptar Helena, a mulher mais bonita. Isto fez com que os gregos e os troianos se envolvessem numa guerra. Vou ficar aqui em Tróia mais uns dias, pois estou impossibilitada de voltar por causa da guerra. Com pouco para fazer aqui em Tróia, decidi escrever um pequeno artigo sobre esta guerra, com os olhos de quem está "de fora", pois uns e outros devem ver esta guerra de maneiras diferentes. Aqui coloco este artigo sobre a guerra para publicarem no jornal do Cairo o mais rapidamente possível, para as pessoas ficarem informadas.



Gregos ganham a guerra contra os troianos

Há uns dias, em Tróia, acabou a grande guerra entre os gregos e os troianos, com a vitória dos gregos.
Antes deste grande ataque grego, que lhes deu a vitória, os troianos festejavam, pois já tinham passado dez anos desde que os gregos tinham iniciado o cerco e, por esse motivo, estavam convencidos de que os gregos tinham voltado para a Grécia. Estavam, contudo, enganados. Um dia, uns habitantes do Cairo (testemunhas que ajudaram o jornal a escrever esta notícia) observaram que, ao mesmo tempo que os troianos abriam as portas da muralha, lentamente, começaram a observar um grande cavalo de madeira. Os troianos levaram o grande cavalo para a praça central. Ao fim de alguns dias, os gregos saíram de dentro do grande cavalo, destruíram Tróia e libertaram a rainha Helena.
Algumas testemunhas egípcias, que se encontravam em Tróia, deram informações segundo as quais a cidade estaria totalmente destruída e incendiada. Houve muitos homens mortos e algumas mulheres escravizadas. Eneias foi um dos sobreviventes, mas nada aconteceu aos egípcios. Nesta guerra, os gregos foram muito inteligentes e os troianos, antes do grande ataque grego, pensando que tinham ganho a guerra, festejaram bastante.


Rita Fidalgo, em Tróia



Cupido, também conhecido como Amor, era o deus equivalente em Roma ao deus grego Eros. Filho de Vénus e de Marte, andava sempre com o seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psique, a deusa da alma.
Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Logo que nasceu, Júpiter (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele. Para o proteger, a mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.
Cupido era geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão nas suas vítimas. Outras vezes, representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Marte (o deus da guerra), talvez para assim sugerir paralelos irónicos entre a guerra e o romance ou para simbolizar a invencibilidade do amor. Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos, era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia orientado por Vénus.

Maria Negrão



Eu escolhi este vídeo porque gosto muito de ginástica rítmica. Este exercício é da ginasta Olga Kapranova, que está a fazer arco. Para algumas pessoas (principalmente para quem não percebe de ginástica rítmica) este exercício foi muito bem executado e ela apenas falhou alguns lançamentos. Mas, para uma ginasta como a Olga Kapranova, este exercício foi mau, visto que ela estava um bocado descontrolada em algumas dificuldades. Podemos também ver que, depois de ter falhado o lançamento final, depois de terminar o exercício, a ginasta foi fazê-lo até o acertar, e isto não é normal, pois nunca uma ginasta o tinha feito. Neste caso, uma ginasta faz o lançamento que falhou no praticável de treino no final da competição. Este vídeo, para mim, mostra uma ginasta de alta competição, uma das melhores do mundo neste momento, da qual toda a gente pensa que faz sempre quase tudo perfeito. Contudo, como podemos ver neste vídeo, “o mundo não é perfeito”. Isto significa que até as melhores ginastas cometem erros. Estas ginastas treinam cerca de 8 horas por dia e, ainda assim, apesar destes erros elas não desistem. Pelo contrário, só pensam que da próxima vez será melhor.


Rita Fidalgo



Escolhi esta imagem porque me faz lembrar os sonhos. Isto não é uma simples porta, é uma porta que dá para um outro mundo, o dos sonhos, onde se pode ver tudo, o que existe e o que não existe, onde se pode imaginar tudo o que se quer, pode-se construir monstros, elefantes voadores, doninhas rosas às pintas amarelas e muitas outras coisas inexplicáveis e estranhas, construídas apenas pela nossa imaginação.
Os sonhos vêm da nossa mente, coisas boas de que gostamos. Os pesadelos vêm de um lado obscuro da nossa fantasia, dos nossos medos e coisas assim.
Sempre que estivermos perante uma porta deveremos sempre abri-la para ver o que esconde do outro lado.


Maria Negrão



Este vídeo é um excerto da parte inicial do filme Crepúsculo, que apresenta uma grande história de amor, entre uma rapariga mortal, e um jovem vampiro, acabando por se envolver com o jovem, depois de descobrir o que este era.
Bella, a principal intérprete, começa a ser seguida por outras criaturas da espécie de Edward, o vampiro, mas este e a sua família prometem que a irão proteger. Assim foi, contra tudo e todos, os Collins conseguem proteger Bella, sem caírem na tentação de a tornar um vampiro.
Não escolhi este vídeo pelas suas imagens, mas sim devido às frases que a jovem Bella cita no início:
-“Nunca sabes quando vamos morrer, mas morrer por uma pessoa que amamos, parece-me a melhor maneira de partir.”
Esta frase foi a que me marcou mais em todo o filme, pois penso que, para mim, esta frase é bem real, pois, para além de querermos muito estar vivos, nunca existiríamos verdadeiramente sem uma pessoa a quem amassemos realmente.
Para além desta frase ser um bocado trágica, é das frases mais marcantes que já tive oportunidade de ler, fazendo também com que pensemos no modo como reagiriamos se estivéssemos numa posição semelhante.


Mariana Portugal



Na mitologia grega, as Harpías são representadas como aves de rapina, com rosto de mulher e seios. Na história de Jasão, as Harpías foram enviadas para punir o rei cego, Fineu, roubando-lhe a comida em todas as refeições. Muitas pessoas também acreditam que as Harpías eram mulheres com asas, bico e pés de pássaros. Mas não há nenhuma afirmação científica neste caso. As Harpías eram irmãs de Íris, Filhas de Tifão e Equídina. Os seus nomes eram: Aelo, Ocípite e Celeno.

Beatriz

O cavaleiro da armadura enferrujada

Eu acho que este livro mostra vários aspectos acerca da vida, e que é capaz de provocar mudanças nas nossas vidas.
No livro, o cavaleiro está preso numa armadura que o impede de fazer várias “coisas” na vida, e, num certo momento, a esposa obriga-o a escolher entre a armadura, que o torna um cavaleiro virtuoso, amável e dedicado, mas também o homem mais forte do reino, ou a sua família. Para resolver este assunto o cavaleiro procura Merlim, que, para resolver o problema, indica-lhe cavaleiro o caminho da verdade.
As fases por que o cavaleiro passou no caminho da verdade, fazem com que as pessoas pensem e reflictam sobre a vida. Para mim, este livro mostra às pessoas o que é ser verdadeiramente livre. No livro, Merlim dá a entender que, para sermos livres, temos que aprender o mais importante por nos próprios e que aprendemos vários significados da vida.

Rita Fidalgo




Ao ouvir esta música penso em como ela é importante para mim. Penso no facto de estar sempre presente, de estar sempre "lá". Sei que posso sempre contar consigo, com a sua amabilidade, reconforto, sapiência. Penso nos conselhos que me dá e aos quais não dou muita importância. Sei que tem mais experiência de vida e que, se tivesse dado ouvido às suas palavras, tinha evitado muitos erros desnecessários. Às vezes penso que estou certa e que não me compreende, mas, mesmo que nem sempre certos, os seus conselhos demonstram amor e preocupação e é para mim muito importante saber que tenho com quem contar, saber que tenho alguém que goste realmente de mim.
Sei que não posso voltar atrás nem remediar os meus erros, mas, no futuro, quero prestar mais atenção às suas palavras. Não quero ser tão impulsiva e, como diz Cat Stevens, “ir com calma”.


Rita Patrício
No livro Vai aonde te leva o coração, Susanna Tamaro fala, de forma metafórica, de uma couraça. Não se trata da armadura vulgarmente usada em guerras e combates. É uma armadura que protege o nosso lado espiritual da “guerra” que é a Vida. Forma-se na adolescência e vai-nos tornando mais fortes e mais sensíveis à medida que o tempo passa. Quando a couraça se começa a desgastar, estamos a entrar na velhice. Pelos “buracos”, entretanto formados, passam “flechas”, e, já com poucas defesas, vamo-nos indo a baixo.


Rita Patrício



Esta fotografia transmite um certo equilíbrio, mas, ao mesmo tempo, uma certa subjectividade, da parte do ser que está a admirar a terra, vendo-a como algo inigualável e diferente. Não sei se realmente o olhar desta criatura, é de admiração positiva ou negativa, pois a sua expressão não transparece muito.
Esta imagem mostra também um puro reflexo, um pouco destorcido, como água, mas a criatura equilibra-se flutuando de uma forma completamente admirável.
No entanto, esta criatura é difícil de denominar, pois parece diversos seres, como humanos de aspecto, mas ao mesmo tempo um animal indefeso, e ainda uma folha de árvore a flutuar.


Mariana Portugal
Notícia

Turistas egípcios assistem a maior guerra de Tróia


Acabados de chegar de Tróia, os turistas egípcios chegaram ao aeroporto completamente chocados. No entanto, o «Traço em Baixo» conseguiu entrevistar algumas das pessoas. Após algumas entrevistas foi-nos contado que, durante a sua estadia em Tróia, os turistas depararam-se com uma guerra, que já duraria à volta de 9, 10 anos, entre gregos e troianos. Segundo alguns boatos, esta guerra deu-se devido ao rapto de Helena, que, pelo que sabemos, é a rainha de Esparta, pelo príncipe de Tróia, Paris.
Foi tudo tão real, tão guerreiro, que até o povo egípcio já estava com alguma dificuldade em decidir de que lado ficar.
Foi admirável o plano que o povo grego armadilhou, construindo um grande cavalo de madeira, dizendo aos seus adversários ser um presente de paz. No entanto, esta guerra não terminou aqui, pois, enquanto os troianos festejavam a vitória, começaram-se a abrir as portas do cavalo e, de repente, os gregos entraram pelos portões de Tróia, destruindo-a até a ruína. Contudo, também soubemos que foram mortos dois grandes heróis gregos: Heitor e Aquiles.
Talvez esta tenha sido a guerra mais chocante e mais estratégica a que nós, egípcios, assistimos nos últimos cem anos.

Mariana Portugal

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A "couraça", no contexto da obra Vai Aonde te Leva o Coração é uma protecção psicológica que nos envolve.
Quando nos sentimos inseguros ou magoados, recorremos a ela para iludir o sofrimento ou o medo.
Ao cavaleiro do livroO Cavaleiro da Armadura Enferrujada podemos aplicar essa ideia;a construção de uma armadura ou "couraça" que não conseguia tirar e revelar quem verdadeiramente era.
Por vezes, quando temos receio de não ser aceites,usamos uma imagem,couraça, que não a nossa.É preciso ter cuidado para que ela não se cole a nós, fazendo-nos esquecer quem somos realmente.
Isso foi o que aconteceu ao cavaleiro. Estava demasiado preocupado com a sua "couraça" e não conseguia revelar o seu verdadeiro "eu".

João Rio


Na mitologia grega, Anquises foi um príncipe Dardaniano, primo do rei Príamo . Na sua época, Anquises era conhecido por possuir seis excelentes cavalos (algo valorizado na época, uma vez que os Troianos eram exímios cavaleiros) e por ter sido um amante mortal da deusa Afrodite, com quem teve o filho Eneias - quem conduziu os sobreviventes da destruição de Tróia, no final da Guerra de Tróia.
Originário de Dardânia, um território vizinho de Tróia, Anquises era filho de Cápis e de Temíste, irmã do Rei Laomedonte - pai do Rei Príamo.
Anquises era dono de seis extraordinários cavalos, que obteve cruzando as suas éguas secretamente com os garanhões pertencentes ao Rei Laomedonte (presentes de Zeus ao seu pai Trós, após levar seu filho Ganimedes). Dois deles foram dados a seu filho, Eneias, para que os usasse durante a Guerra de Tróia .
Um dos momentos mais importantes na biografia de Anquises, foi quando encontrou Afrodite, deusa do amor, da sedução e da beleza. Ela apaixonou-se por ele e, disfarçada de mortal, conquistou-o. Juntos tiveram um filho, Eneias. Certa vez, após beber muito vinho, Anquises revelou aos seus amigos que era amante de uma deusa e isso deixou Zeus furioso, que o atingiu com um raio, deixando-o coxo.
Eneias era um dos principais guerreiros de Tróia, líder dos Dartanianos. Após a queda da cidade, coube a ele liderar a fuga de um pequeno grupo de sobreviventes. Enquanto escapava da cidade em chamas, com um gesto de piedade, Eneias carregou seu pai nos ombros (Anquises, que já estava velho) enquanto guiava seu filho (Ascânio) com a outra mão. Alguns acreditam que este momento, onde três gerações foram salvas da destruição de Tróia, foi obra da deusa Afrodite, que os guiou através da destruição.

João Rio



Este vídeo é um excerto pertencente ao filme Amadeus, de Milos Forman. É um filme que me marcou, não só pela história, como também pela música e fotografia. Esta passagem apresenta a segunda ária da Rainha da Noite da ópera A Flauta Mágica - a minha preferida - em que Pamina é rejeitada pela mãe.
Antonio Salieri, músico da corte, odiava Mozart por não entender como um homem depravado e irresponsável poderia ter o sublime dom da criação musical.
Revoltado com Deus, jura vingança e utiliza a morte do pai de Mozart para arquitectar o seu plano maquiavélico.
A estratégia de narração é a analepse. Antonio Salieri, já velho, recebe a visita de um padre e, numa espécie de confissão, narra a história. Pela sua mente doentia, as cenas passam-se diante dos nossos olhos e vemos e ouvimos a música de Mozart através da admiração e revolta de Salieri.
Considero este filme de uma grande beleza estética.


João Rio
A couraça é uma peça de armadura utilizada pelos cavaleiros em diversos períodos da Idade Média. A couraça era responsável pela defesa do corpo.
No caso do livro Vai onde te leva o coração, a couraça é descrita como uma “armadura” invisível que começa a engrossar na adolescência e, a partir desta fase da nossa vida, vai sempre engrossando ao longo dos anos. Neste caso, a couraça serve para não transparecer os nossos sentimentos o que faz com que nós não mostremos o que realmente somos.

Mafalda Vilhais
Couraça - é a armadura para o peito. Também pode ser o revestimento de navios de ferro ou outro metal e ainda serve como protecção contra a maledicência (acto de dizer mal) ou contra a má sorte. Nos dias que correm é bom que andemos todos com uma couraça... as tartarugas é que sabem...

Maria Negrão

domingo, 14 de dezembro de 2008



Para este trabalho eu escolhi a imagem de uma ponte. Uma ponte pode ser apenas uma construção para ligar duas margens. Mas uma ponte é muito mais do que isso, pois também pode ser um meio para colocar as pessoas mais perto umas das outras. E é disso que este mundo precisa: que se construam muitas “pontes”, não materiais, mas sim pontes entre povos, países, nações, etc. Pontes entre os países muito ricos e os países onde se passa muita fome. Pontes que levariam a uma distribuição mais justa da riqueza do planeta. Pontes que, ao diminuírem as diferenças e injustiças, iriam contribuir para a paz do mundo. Assim, é importante que cada um de nós tente colaborar, estabelecendo o maior número possível de pontes com aqueles que partilham connosco este planeta.

Carolina



Eu escolhi este vídeo, porque gosto muito de ginástica rítmica. Este desporto olímpico combina ginástica, dança, música e técnica de aparelhos. Existem cinco aparelhos na ginástica rítmica: corda, bola, arco, maças e fita.
Neste vídeo a ginasta Eugénia Kanaeva, da Rússia, executa o seu exercício de fita. A Kanaeva é uma das melhores ginastas do mundo e uma das minhas favoritas. Aprecio a sua postura, a sua graciosidade e, sobretudo, a perfeição na execução dos movimentos. Para além disso, esta ginasta diferencia-se pela sua expressividade, ritmo e determinação, nunca desanimando mesmo quando falha algum elemento ou lançamento.
Ela é uma fonte de inspiração e um incentivo para mim e para todas as outras ginastas que sonham vir a ser como ela.

Carolina

Diana

Em Roma, Diana era a deusa da lua, da caça e da castidade. Filha de Júpiter e de Latona, e irmã gémea de Apolo. Era muito ciosa da sua virgindade. Na mais famosa das suas aventuras, transformou em cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Na mitologia romana, Diana era a deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Obteve permissão do pai para não se casar e manter-se sempre casta. Diana foi, cedo, identificada com a deusa grega Ártemis. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, o seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Na arte romana, Diana era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.
Teresa
“Bom, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”

Nesta frase, eu acho que o cavaleiro se sente um pouco inseguro. Ela achava que era o melhor, ou um dos melhores, e agora estava a precisar de ajuda. Para o cavaleiro, era muito estranho, principalmente precisar da ajuda de um esquilo e de uma ave. Eu penso que ele se estava a sentir inferior e isso fez com que o ficasse triste. O cavaleiro era muito orgulhoso e não admitiria que alguém lhe fosse superior.
No entanto, com o passar do tempo, o cavaleiro começou a perceber que todos precisamos de ajuda em algumas situações.

Maria Rita
“Couraça” é uma armadura, uma blindagem, um revestimento. Ou seja, uma protecção para o nosso corpo, feita, inicialmente, de couro. Mas eu penso que no livro Vai aonde te leva o coração, de Susanna Tamaro, “couraça” tem um significado diferente. É uma defesa ou uma força interior que nos protege. Essa “couraça” é caracterizada na adolescência, quando se começa a formar, e na velhice, quando se começa a gastar e a ficar fraca.

Maria Rita
O que é a couraça?

Segundo a autora do livro Vai aonde te leva o coração, de Susanna Tamaro, a couraça é uma espécie de armadura invisível que se começa a formar à volta do nosso corpo, na adolescência. É a partir desta fase da vida que ela vai engrossando, mantendo-se esta tendência ao longo de toda a idade adulta.
O seu desenvolvimento está, em grande parte, relacionado com os nossos sentimentos. Se, por exemplo, nos acontece alguma coisa de mal, essa couraça torna-se mais grossa e, ao mesmo tempo que nos protege, impede-nos também de exprimir os nossos sentimentos.
Com o passar do tempo, a couraça começa a desgastar-se e, quando menos esperamos, ela rasga-se, deixando transparecer o que nos vai na alma.

Carolina
O Cavaleiro da Armadura Enferrujada

De uma forma geral, gostei muito do livro O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher. É um livro que utiliza vocabulário simples e muitos adjectivos a caracterizar as personagens. Este livro conta a história de um cavaleiro que, um dia, ficou preso na sua armadura reluzente. Esse cavaleiro tinha um filho chamado Christopher e a sua mulher chamava-se Juliet. Um dia, Juliet ordenou ao Cavaleiro que tirasse a sua armadura, no caso de ainda a amar, pois Christopher já não se lembrava da cara do pai e estava constantemente a perguntar a Juliet como era ele. O cavaleiro tentou tirá-la, mas não conseguiu. Ele já não tirava a sua armadura há muito tempo. Juliet não acreditou que ele não conseguisse tirar a armadura e disse-lhe para só voltar para casa quando tirasse a armadura de vez. É então que o cavaleiro pede ajuda ao homem mais forte da cidade, o ferreiro, mas a sua tentativa foi falhada. Então, o cavaleiro é informado que Merlim, um mago, é capaz de lha tirar a armadura. O cavaleiro parte para o bosque em busca de Merlim. Passados uns dias o cavaleiro encontra-o. Merlim apresenta-lhe os seus amigos, esquilo e Rebeca. O mago cuida do Cavaleiro e vai ensinando-lhe lições ao longo dos dias. Até que um dia, o Cavaleiro diz que quer ir embora. Então Merlim mostra-lhe dois caminhos possíveis. Um era o caminho da verdade, um caminho longo e árduo que se estendia à sua frente. O outro era um trilho estreito. O cavaleiro segue pelo caminho da verdade, acompanhado por esquilo e Rebeca. Nesse caminho, encontra três castelos. O primeiro castelo é o castelo do silêncio, um castelo que o cavaleiro teria de atravessar sózinho. O segundo castelo era o castelo do conhecimento em que era necessário decifrar pistas. Por último, deparava-se em frente do cavaleiro o Castelo da Determinação e da Coragem. Neste castelo, surgiu um novo obstáculo no qual o cavaleiro teria de enfrentar um dragão que só existia na sua cabeça, mas as suas chamas queimavam aqueles que o achavam real. Quando o cavaleiro estava quase a chegar ao cimo da montanha, viu uma pedra com uma mensagem a travar-lhe o caminho. Então, o cavaleiro decide acreditar no desconhecido e deixa-se cair. Relembrou-se, então, de todas as coisas da sua vida. Depois, pela primeira vez, viu a sua vida com clareza, sem julgamentos e sem culpas. Então, aconteceu uma coisa muito estranha, começou a cair para cima. De repente, estava no cimo da montanha. O seu coração transbordava de amor. Ele era a lua, ele era o sol. Era amor. Gostei principalmente deste final. Acho que é algo que nos deixa a pensar. Muito resumidamente, posso dizer que gostei muito desta obra.

Teresa

O computador é um objecto que eu considero muito útil. Sabe de tudo porque foi programado para tal. Já me ocorreu pensar o que seria de nós se fossemos todos computadores. Acho que o mundo perderia a sua piada, pois todos saberiamos as mesmas coisas e não poderiamos aprender com os outros. E quem são estes outros? Poderão ser amigos, chegados ou afastados, inimigos ou até desconhecidos. A verdade é que, na vida, podemos aprender uns com os outros e, se não fosse assim, o mundo iria perder a sua graça. Através do computador, podemos obter opiniões muito diversificadas acerca de variados assuntos, podemos informar-nos do que se passa no nosso mundo através das notícias, podemos fazer amigos e contactar com estes… Podemos fazer de tudo! Há vários tipos de computadores: computadores grandes, portáteis, fixos… Nem todos têm as mesmas funções, ou seja, podem ser utilizados em diferentes áreas. Mas eu considero o computador como um “amigo”, que me fornece informação quando eu preciso, sem necessitar de muito trabalho, onde eu posso revelar segredos e guardá-los só para nós, ou até quando preciso de um texto para me alegrar e posso encontrá-lo no computador. O computador é fonte para muitas pessoas, tanto de trabalho como de inspiração…

Teresa

sábado, 13 de dezembro de 2008

O que aprecio em mim própria?
Na minha opinião, o mais importante não é o aspecto físico, mas sim o que realmente somos por dentro.
Eu considero-me uma boa pessoa, principalmente pelo facto de gostar de ajudar os outros, mas, acima de tudo, orgulho-me de ter muitos amigos, nos quais sei que poderei sempre confiar e que estarão comigo para tudo o que for preciso.
Não sei se isto se pode considerar um defeito ou uma qualidade, mas o meu sentido de humor é um aspecto que me distingue. Eu adoro rir-me às gargalhadas e era capaz de ficar a rir durante um dia inteiro por uma boa piada. Porém, tento controlar o meu riso, pois às vezes este pode incomodar certas pessoas.
Gosto de ser simpática e divertida para as pessoas de quem gosto, mas para as pessoas de quem não gosto sou exactamente o contrário. Não gosto de pessoas convencidas, irresponsáveis e egoístas e, por mais que tente controlar este meu desagrado, não consigo fazê-lo, o que me leva, por vezes, a ser um bocado mal-educada. Este é um dos meus defeitos que, com algum esforço, eu gostaria de alterar.
Sei que ninguém é perfeito, todavia, podemos sempre fazer um esforço para melhorar.

Carolina Correia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Notícia

Aquiles Ferido


Acabámos de saber que Aquiles foi hoje gravemente ferido no campo de batalha, próximo de Tróia, por uma seta que o atingiu no calcanhar. O grande herói, talvez o mais valente dos nossos combatentes, caiu imediatamente, quando uma seta foi lançada do campo dos troainos, acertando-lhe no pé. O nosso repórter, Filipe Esteves, relata-nos que parece que terá sido o próprio Páris, irmão do grande Heitor, quem atirou a seta que acertou no ponto mais fraco de Aquiles. O ferimento deve ser muito grave. Ainda não sabemos o motivo que terá levado Aquiles a envolver-se hoje em combate. Recorde-se que Páris tem um ódio mortal a quem matou o seu irmão Heitor.
O nosso jornalista encontra-se ao lado de Aquiles. Assim que soubermos de mais pormenores, actualizaremos esta informação.

Filipe
À medida que a sua voz acusava algum cansaço, o silêncio começou a apoderar-se da sua cantoria, envolvendo-o num sossego absoluto e devastador. Foi só nesse momento que o cavaleiro conseguiu admitir algo que nunca antes tinha reconhecido: tinha medo de estar só.

O Cavaleiro da armadura enferrujada, pág.14, 3º parágrafo

António
A couraça é uma armadura para o peito, feita inicialmente de couro. Daí o nome couraça, mas, no livro de Susanna Tamaro, a couraça é apresentada como uma espécie de armadura invisível que é formada na adolescência e que desaparece na velhice, quando uma pessoa está livre de preconceitos (tal como na infância), é mais sensível e, dum momento para o outro, começa a chorar, como uma criança, por tudo e por nada.

António

Eu escolhi o capitulo 5 do livro O Cavaleiro da armadura enferrujada, Castelo do Conhecimento, porque, na minha opinião, em grande parte, o caminho percorrido pelo cavaleiro foi feito para ele se conhecer a si próprio, porque a armadura que ele envergava era não só uma armadura para o exterior e para todas as pessoas, como também era uma armadura para si próprio, e penso que “conhecermo-nos” é o mais difícil e importante passo para deixar de envergar a armadura.

Antonio

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Eu escolhi este vídeo porque, na semana passada, estava a ver televisão e este anúncio passou. Imediatamente após o anúncio, eu desliguei a minha mesa-de-cabeceira, que estava a ser utilizada inutilmente. Acho que é uma excelente maneira de mostrar às pessoas dois dos maiores problemas do planeta: a poluição e o aquecimento global. Mostra, de uma forma engraçada, o que não é lá muito engraçado, e acho que o que o filme demonstra é que, aquilo que realmente acontece “esconde-se tudo debaixo de um tapete e pinta-se de verde”. Mas não é preciso ser-se verde por fora para se ser verde por dentro (apesar do verde ser a minha cor favorita). Espero que, quando tiverem a luz da mesa da cabeceira (ou outra fonte de energia qualquer) acesa inutilmente, se lembrem deste vídeo e pensem se é mesmo necessário...

António

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008



Penates -(do latim penates). Deuses domésticos dos pagãos Fig. Lares; família; casa paterna.
Pagão - Adorador dos falsos deuses.

Filipe

Para mim, a "couraça" é uma espécie de defesa que temos dentro do nosso corpo, que serve para nos proteger de certas coisas. No livro Vai aonde te leva o coração, diz-se que o termo "couraça" se pode relacionar com a adolescência e com a velhice, quando a “couraça” ainda se está a formar, e quando já esta formada e gasta.

Mafalda Rosa

Esta imagem transmite uma mensagem. Eu vejo um homem, em primeiro plano, que está a tocar acordeão. Ele pede esmola e está com um ar bastante triste e cansado. Em segundo plano, está um grupo de homens. Eles estão focados em qualquer coisa que eu não consigo entender. A atitude deles, perante este homem, é de indiferença. Enquanto ele está a tocar, o grupo de homens está virado de costas como se não fosse nada com eles.
Eu sei que este homem, que eu penso que é cego, entende perfeitamente que ninguém está a olhar para ele, embora não possa percebê-lo através da visão.
Apesar de ele saber que ninguém o está a ver, este homem não pode parar de tocar, é o único meio de sustento que tem.
A conclusão que eu tiro desta imagem é que, quando estamos numa situação de sobreviver ou não (que é a situação deste senhor), temos que continuar no que estamos a fazer, mesmo se estivermos sem esperanças, com fome e totalmente desgastados.
Beatriz
O Caminho da Verdade, percorrido pelo Cavaleiro, é, na minha opinião, uma lição de vida. No Castelo do Silêncio, aprendemos a estar bem connosco próprios. É uma paragem para meditarmos acerca das nossas acções anteriores e para reflectirmos nas futuras. O Cavaleiro passa também por dois outros castelos, do Conhecimento e da Coragem, onde enfrenta vários desafios.
Este livro acaba um pouco em aberto, mas penso que, depois de percorrer o Caminho da Verdade, mesmo que não volte a ficar com Juliet e Christopher, o Cavaleiro vai tomar decisões mais acertadas e vai passar a ter ambições provenientes do coração. Vai melhorar a sua posição em relação ao passado, em relação ao tempo em que era tão inseguro que tinha uma enorme necessidade de que os outros o achassem forte e corajoso, chegando até a ficar preso na sua própria armadura.

Rita Patrício

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

No livro O Cavaleiro da armadura enferrujada, Merlin diz ao cavaleiro que não pode correr e aprender ao mesmo tempo e que tem de se manter num lugar durante uns tempos. O que eu acho é que Merlin quer dizer para não se fazer tudo ao mesmo tempo e que as coisas têm de ser feitas uma a uma, para não nos baralharmos.

João Diogo

O livro O Cavaleiro da armadura enferrujada foi, para mim, uma visão de como, no lugar do cavaleiro, as pessoas vivem e vêem o mundo. Tal como o cavaleiro, as pessoas só pensam nelas e em mais ninguém. Só que há uma grande diferença entre o cavaleiro e elas: é que, ao ver o que tinha acumulado, foi ter com o mago, pedidndo-lhe que o ajudasse a ser melhor. O que resultou. Pelo contrário, muitas pessoas não mudam nem tentam mudar, mesmo que seja
pelos outros. A autora escreveu no livro três “defeitos” que as pessoas têm, tais como erros que
todos cometemos sem nos apercebermos.

Maria Carmo

A "couraça" é uma espécie de defesa do corpo, uma armadura que nos protege, usada no peito.
A autora do livro Vai aonde te leva o coração afirma que a "couraça" é muito frequente na adolescência e na velhice. São alturas em que a "couraça" se forma e se perde, respectivamente.

Beatriz

sábado, 29 de novembro de 2008

Chopin Nocturne Opus 9 No 2.mp3 -

No primeiro texto que escrevi neste blog, sobre a minha relação com Deus, afirmei que “gosto da sensação de Deus em mim quando, por exemplo, ouço uma música que me eleva o espírito .” Este nocturno de Chopin é , sem dúvida , um desses exemplos. Sempre que o ouço ou o toco, sinto que tem de haver mais qualquer coisa que nos inspira.
Sobre uma música destas, tecnicamente, haveria muito a dizer mas, para poderem senti-la, basta apenas ouvirem. Espero que gostem.

João Rio

sexta-feira, 28 de novembro de 2008




O mar imenso, azul e brilhante, bate nos nossos pés, refrescando-nos de um dia de calor. As ondas batem nas rochas, que rodeiam a praia. Imagino o que haverá para lá do horizonte, direito e comprido, talvez sem fim. Luxuosos paquetes que transportam turistas para ilhas tropicais, pequenos veleiros com famílias que desfrutam de um fim de tarde de Sábado, outros países, outros povos, outras culturas…
O sol alaranjado esconde-se e a praia escurece. A noite cai e o céu torna-se preto e estrelado. Que magnífica noite de Verão! E é sentada à beira-mar, a olhar para o oceano que me apercebo da dimensão do Universo. Deito-me na areia e olho para o céu repleto de estrelas. Sei que estão a anos-luz de distância, mas apetece-me tanto tocar-lhes, mudar a sua disposição, brincar com elas como se fossem as minhas bonecas de papel. A ouvir o som do mar, adormeço. Com que irei sonhar?

Rita Patrício
Penso que a conclusão final do livro O Cavaleiro da armadura enferrujada , de Robert Fisher, é que não nos podemos fechar num mundo só nosso, seja por que razão for. Na minha opinião, o cavaleiro fechou-se muito no “mundo das guerras”. Tanto que, a dada altura, já não ouvia nem a sua mulher nem o seu filho. Só quando se viu preso nesse mundo é que se apercebeu do que tinha feito e tentou remediar, procurando a ajuda de um mago. Com a ajuda desse mago, acabou por se endireitar e voltar à pessoa que tinha sido antes.

Catarina Silva
O que aprecio em mim?
Acho que sou simpática, boa ouvinte, tenho bons amigos e gosto de os ajudar. Mas, como toda a gente, tenho defeitos. Por exemplo: sou um pouco histérica. Mas, deixando os defeitos e passando às qualidades, acho que sou, como já disse, uma pessoa que gosta de ajudar os amigos. Contudo, para mim, é muito importante poder contar com a ajuda deles.
É assim que eu sou…
Catarina Silva

A Couraça

A couraça é uma peça de armadura largamente utilizada, nomeadamente pelos cavaleiros, em diversos períodos da Idade Média. Embora, posteriormente, tenha sido confeccionada em outros materiais, a sua primeira feição foi em couro, e daí adveio o seu nome, embora a sua forma tenha sofrido ao longo do tempo grandes variações.
A couraça era responsável pela defesa do corpo, e, em especial, das zonas peitorais e dos flancos, embora qualquer peça de armadura feita em couro, com alguma espécie de pregos ou lâminas de metal, tivesse o nome de couraça, independentemente da posição do corpo que protegia.
O seu aparecimento deve-se à necessidade de protecção que se seguiu ao uso das armas de arremesso e é relevante observar que a evolução no feitio das couraças, durante longo tempo, foi o que possibilitou uma evolução mais ampla, que conduziu aos conjuntos mais complexos de armadura no século XIV, um período de verdadeiro apogeu da arte de fabrico de armaduras.
A couraça mais conhecida actualmente pertenceu ao Imperador Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico, e permanece colocada à exposição na Armeria de Madrid.

Diogo

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Quando eu fiz este texto estava a ouvir esta música, que me ajudou a construí—lo.
Quando ouço esta música eu penso na vida, no meu amor pelas pessoas que conheço, na liberdade de uma pessoa. Fico triste quando ouço esta música. Se fosse possível, eu ficava a ouvir esta música, ficava incapacitado de fazer alguma coisa, pois começo a imaginar coisas inacreditáveis…
Dedico este texto e esta música às pessoas mais importantes da minha vida, ao meu grande pai, que está sempre ao meu lado, no momento exacto, e há minha querida mãe, que me dá amor e carinho…”

Diogo Santos

quarta-feira, 26 de novembro de 2008



Príamo

Príamo, na mitologia grega, foi rei de Tróia durante a Guerra de Tróia, e era filho de Laomedonte.
O seu nome original era Podarces e livrou-se de ser morto por Héracles por usar um véu dourado, dado pela sua irmã Hesíone. Depois disto, mudou o seu nome para Príamo, que significa “resgatado“. Teve várias esposas e muitos filhos. A primeira foi Arisbe, filha de Mérope, da qual nasceu Esaco. Depois teve como esposa Héciba, que gerou Heitor, Heleno, Cassandra, Polido, Creusa , Laodice, Páris, Dêifobo, Polixena, Polídoro, Antifo, Tróilo e Ilíone. Outras fontes referem que teve com Hécuba dezanove ou vinte filhos no total. Outra esposa foi Laothoe, mãe de Licaon e, de uma escrava, teve Cebrion como filho. No total, teve 50 filhos, vivendo na Tróia dos telhados dourados.
Quando os gregos chegaram a Tróia, Príamo era muito velho para lutar e, por isso, não participou na guerra de forma muito activa. Após a morte de Heitor, assassinado por Aquiles, Príamo foi ao acampamento grego para resgatar o corpo do filho, ganhando assim a admiração de Aquiles.
Quando os gregos entraram na cidade, Príamo quis lutar, mas foi persuadido por Hécuba e refugiou-se com ela e com as filhas num templo. Segundo algumas lendas, Polídoro entrou no templo, perseguido por Neoptolemo, e foi morrer a seus pés. Príamo tentou atingir Neoptolemo, mas foi brutalmente morto por este. Outras lendas dizem que Príamo, louco de tristeza por ver Tróia em chamas, tentou manusear as suas velhas armas. Sem forças, caiu e foi decapitado por um soldado.

João Rio

terça-feira, 25 de novembro de 2008


A Paz

Para mim, a paz é a coisa mais importante no mundo, porque, se falta paz, falta tudo: falta amor, amizade, alegria, convivência e tudo passa a ser um vácuo onde existem seres vivos a andar de um lado para o outro e onde não há um simples diálogo. A paz é mais do que uma pessoa dizer “peace and love”. Paz é sentir que se pode estar tranquilo, que não sofremos nenhum atentado. A paz é o começo e o fim de tudo.
Afonso Pedroso
O que eu aprecio em mim?

Em mim, eu aprecio muitas coisas. Aprecio não ter nenhuma deficiência física ou mental, mas, mais do que tudo, o facto de gostar de quem sou e de como sou e não me questionar acerca disso, pois não há nada a fazer: se nascemos de uma forma é porque era assim que se tinha de nascer e se sou como sou é porque é assim que tenho de ser. No entanto, acredito, também, que se quisermos mudar, conseguimos.

Afonso Pedroso
Eu escolhi o capitulo 5, “O Castelo do Conhecimento”, porque o conhecimento pode ser para todos, basta interessarmo-nos pelas coisas.
Citando Merlim: "não existe nada mais belo que a luz do conhecimento!"
O conhecimento foi a luz através da qual o cavaleiro encontrou o seu próprio caminho pela tomada de consciência e compreendeu o caminho que ainda tinha de percorrer para alcançar a liberdade.

Afonso Pedroso
A couraça é a “armadura” que as pessoas carregam a toda a hora para se protegerem de ataques. O que eu quero dizer com ataques é que a couraça serve para nos protegermos de agressões verbais e de situações do dia a dia em que somos levados a tomar medidas, que, por vezes, preferíamos não tomar.
A couraça é uma protecção que se vai instalando, devido às experiências por que passamos.

Afonso Pedroso
No contexto do livro Vai aonde te leva o coração, "couraça" é uma espécie de protecção, que nos envolve desde a adolescência. Enquanto se é adolescente, a "couraça" é invisível, mas, à medida que crescemos, vai engrossando até desaparecer. Então tornamo-nos muito sensíveis, como as crianças que fomos na infância. Começamos, então, a chorar por tudo e por nada, até pelas coisas mais insignificantes.

Teresa Godinho

domingo, 23 de novembro de 2008

Slipped Away (I miss you) - Avril Lavigne



Esta música é da Avril Lavigne, uma cantora que eu já apreciei mais... mas o que interessa não são os meus gostos, mas sim o porquê desta música. Esta cantora escreveu esta música em homenagem ao seu avô, quando este morreu. A música foi dedicada a ele. Eu escolhi esta música, porque sei quanto custa perder alguém, especialmente quando é alguém querido, como, neste caso, o avô dela. Muita gente teme a morte e normalmente não a espera,quando alguém que nos é muito próximo, alguém que nós admiramos, alguém que nos tenha marcado… nos abandona. Saber que já não vamos poder estar com essa pessoa é duro. Não, não é duro, é mesmo muito duro. Dói. Sentimos um vazio enorme, queremos voltar atrás e tentar evitar, mas não dá. Nos dias seguintes continuamos a nossa vida sem nos cruzarmos com a pessoa, a pensar nela e a pensar no bem que nos fazia estar com ela.
Dói muito ao início, mas, quando nos começamos a habituar, é tão bom lembrarmo-nos da pessoa, do exemplo, das piadas… A única coisa importante é nunca a esquecer.
Eu queria dedicar esta música, e todas as minhas palavras à pessoa mais especial que eu alguma vez conheci, uma pessoa que já não está presente, mas de quem eu nunca, mas mesmo nunca me hei-de esquecer. Uma pessoa fazia tudo para ajudar os outros, sempre com resposta pronta, com muito nível e boa educação e que me marcou para sempre…

Maria Francisca
Couraça

Armadura para proteger o tronco. Blindagem. Revestimento resistente que protege o corpo de alguns animais. Tudo o que serve de defesa contra qualquer coisa. O que serve de resguardo contra a maledicência e a má sorte.

Mariana Esteves

“O meu professor é mesmo chato, não é?” Ele só me dá trabalho.
Bem, o que será uma flor? Será que é para dar a uma mãe, ou a uma avó? Ou será para a nossa namorada? Ou para pôr entre a orelha e a cabeça, para dar estilo e engatar uma miúda? Será para pôr num jarro, para enfeitar a nossa casa?
Para mim, uma flor é isso tudo!! Mas, pensando bem, também é natureza, liberdade, vida, amor… E, quando eu estou triste, peço carinho e amor à nossa flor “à nossa mãe!!”. Isso ajuda-me a ultrapassar o meu problema.
Isto, isto é que é uma flor verdadeira…
Diogo

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Rinchoa

Este video foi apresentado no programa "Zé Carlos" (sic).

Gostava de dedicar este video a um amigo meu, Rodrigo, pois este video é com os gatos fedorentos a imitar o "estilo" dos Guns N'roses (banda favorita dele) nos anos 70-80. Neste video eles cantam uma música que retrata a Vila Rinchoa (perto de sintra). Sendo esta vila pequena; pacata, onde quase nada acontece.

É engraçado a forma como eles decrevem a Vila de Rinchoa usando a banda Guns N'roses.

Catarina Simões

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nothing Else Matters - Metallica


Escolhi esta música porque me faz lembrar tudo.
Da vida, da morte, dos seus altos e baixos, juntamente com as maiores alegrias.
E isto porque penso que uma música não é o que diz, mas sim o que nós sentimos ao ouvi-la.
Se a música fala de amor, não interessa que tu sintas ódio. Se falar de ódio, não interessa que tu fales de amor. Nós somos o que queremos ser, tal como o que ouvimos é o que queremos ouvir, e, às vezes, nem interessa o que diz, pois muitas vezes nem percebemos o que está a ser dito, mas sentimos que a música nos diz algo, ou nos faz lembrar de algum momento feliz e nem precisa de fazer nada disto. Podemos simpesmente gostar de ouvir por a acharmos que até é "girinha", mas nós escolhemos o que ouvimos e isso é algo que nunca pode ser esquecido.

Pedro Mateus

O Cavaleiro da Armadura Enferrujada
A Armadura

Eu penso que a armadura é uma espécie de barreira que impede o cavaleiro de comunicar com o exterior, com a vida em si.
A armadura impediu-o de ouvir a mulher, de conhecer o filho e de acreditar nos outros.
E isto era o acontecia. Ele falava e discutia com a mulher por causa da armadura, e, quando era a vez de Juliet falar, ele fechava a viseira e ia-se embora, para apreciar a sua reluzente armadura.
Só quando levou um choque é que ele percebeu que a armadura não era o mais importante, tendo decidido, então, ir à procura de ajuda. Encontrou, nessa altura, Merlim, que lhe disse que, para tirar a armadura, ele teria de dar o máximo de si. O cavaleiro não gostou do que ouviu e enviou uma carta ao filho a perguntar-lhe se o aceitaria com a armadura. O filho respondeu em branco, visto que não o conhecia o suficiente para lhe poder dizer alguma coisa, devido à armadura.

Pedro Mateus




Eu escolhi esta música porque gosto dela e espero que haja mais gente a gostar. A música é dos Tara Perdida.

Filipe Esteves



Eu escolhi este video para animar o blog, para nao ser só textos.Também o escolhi para que as pessoas vejam que o futebol também tem as suas piadas e que às vezes há acidentes nos jogos.

Filipe Esteves
Couraça: armadura; revestimento de um navio.

Pedro Mateus

Definição de Couraça: armadura para o peito; revestimento de navios com ferro ou outro metal.

Joana Pedreira

O Cavaleiro da Armadura Enferrujada

Para mim, a conclusão que posso tirar deste livro é a questão da verdade e da mentira. Este cavaleiro tinha uma armadura às costas, porque a sua vida não era sincera, e, à medida que ele ia avançando pelo caminho da verdade, a sua armadura ia saindo. Na nossa vida acontece o mesmo, pois, quando mentimos, levamos a mentira às costas e só se contarmos a verdade (caminho da verdade) é que essa mentira se vai embora. Na minha opinião é este o "ponto" do livro que mais me toca.


Joana Pedreira

Um dia estaremos todos juntos! Esta musica faz-me lembrar o mundo, a poluição e a guerras Para mim esta musica tem uma mensagem, uma mensagem que todos os que têm sentimentos conseguem decifrar. Temos de nos unir contra a guerras e outras causas como a poluição!

Joana Pedreira

Brandi Carlile -The Story Acoustic.mp3 -

O mais importante na vida é o amor! Esta musica faz-me lembrar o amor, a família, os amigos...A importância da vida, tudo o que há no mundo. Se parares para pensar irás perceber o quanto a vida é importante para ti,afinal sem vida tu não estavas aqui a olhar para o computador, a pensar no que te estou a dizer. Por isso, aproveita-a. Não com disparates, não a fazer o mal, mas a ajudar... Porquê?? Porque te vais sentir bem, bem disposto, contente e feliz! Problemas? Não se resolvem sozinhos, mas com família, amigos vai ser muito mais fácil! Não enganes o teu próximo porque se não nunca vais ter ajuda, vais ficar sozinho no mundo...Mas na verdade os verdadeiros amigos nunca te abandonarão,eles gostam de ti...Tu sem eles não és ninguém!

Joana Pedreira



Amigo é aquele que o tempo não apaga, a distância não separa e a maldade não destrói, amigo é um ser diferente é aquele que está sempre presente quando a solidão nos dói. O verdadeiro amigo não é aquele que nos alegra com mentiras, mas sim aquele que nos ofende com as verdades. Ser amigo não é coisa de um dia, são actos, palavras e atitudes que se solidificam no tempo e não se apagam mais. A amizade são verdadeiros carinhos que a chuva não apaga, o vento não leva, o fogo não queima, a terra não contém e o tempo não esquece. Para mim os amigos são tudo sejam gordos sejam magros sejam altos sejam baixos para mim o que interessa é o que está lá dentro. Eu adoro os meus amigos e sinto que sem eles não era nada. Cada um deles tem a sua característica, mas para mim são todos muito especiais, uns são brutos outros carinhosos, uns brincalhões outros muito calmos seja qual for a característica para mim hão-de ser sempre os meus amigos, por muito mau que seja o erro que eles podem vir a cometer eu vou estar cá sempre para os ajudar e apoiar mas nunca mesmo nunca lhe virar as costas para mim um amigo não é só para termos companhia durante um bocado é para termos ajuda e ajudarmo-lo para o resto da vida.

Joana Barbosa

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


Vulcano
Vulcano era o deus romano do fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns mitólogos, somente de Juno, com o auxílio do Vento.
Vulcano foi lançado aos mares, devido à vergonha de sua mãe pela sua disformidade. Foi, porém, recolhido por Tétis e Eurínome, filhas do Oceano. Noutras versões, a sua fealdade era tal, mesmo em recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte Olimpo abaixo. A esse facto se deveria o seu ar disforme, pois Vulcano era coxo. A sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios, atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vénus (a Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente infiel.
No entanto, Vulcano forjou armas especiais para Eneias, filho de Vénus e de Anquises, de Tróia, e para Aquiles.
A certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama onde Vénus e Marte mantinham uma relação adúltera. Deste modo, o deus ferreiro conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que, no entanto, foi perdoada por Júpiter.
Mariana Esteves

Neptuno
Na mitologia romana, Poseidon é conhecido como Netuno. Poseidon era um deus do mar. Originariamente, era o deus das fontes e das correntes de água. O planeta Neptuno recebeu, provavelmente, esse nome, devido à sua cor "azul-marinho". Na mitologia grega, Poseidon era o deus dos mares. Representado como um homem forte, com barbas e segurando sempre um tridente. Era filho do titã Cronos e Rea, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus do inferno, do subterrâneo).
De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve várias amantes e, com elas, vários filhos, como, por exemplo, o gigante Órion e o ciclope Polifemo.
Poseidon aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, disputou com a deusa Atena o controlo da cidade-estado de Atenas. Porém, saiu derrotado. Num outro mito ajudou os gregos na Guerra de Tróia. Fez isto para se vingar do rei de Tróia que não lhe tinha pago a construção do muro na cidade.
Joana Barbosa

Éolo
Éolo era o deus dos ventos na mitologia grega. Era Filho de Poseidon e vivia na ilha flutuante de Eólia, com os seus seis filhos e com as suas seis filhas.
Durante a sua jornada de volta da Guerra de Tróia, Ulisses foi lançado na sua ilha por Poseidon, que estava irritado com o herói, que matara seu filho Polifemo. Éolo resolveu ajudar Ulisses, prendendo os ventos num saco de couro de boi. Prendeu todos, excepto Zéfiro, o vento oeste, que o levaria de regresso a Ítaca. Ulisses não poderia abrir o saco até que chegasse a Ítaca. No final da viagem, no entanto, seus homens, curiosos, abriram-no, libertando todos os ventos, o que os afastou de Ítaca. A tripulação acabou por regressar a Eólia, mas Éolo, irritado, expulsou os marinheiros.
Outro Éolo da mitologia grega foi o rei de Tessália. Era o filho de Heleno, antepassado dos helenos, os antigos habitantes da Grécia. Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, Deioneu, Salmoneu, Atamante, Perieres, Cercafas e, talvez, Magnes, e filhas, Calice, Peisidice, Perimele e Alcione. Uma das filhas de Éolo é a mãe do deus Éolo.
Joana Barbosa

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Aquiles
Aquiles era filho de Peleu e de Tétis, mas quem o educou foi o Centauro Quíron. Aquiles tornou-se um adolescente muito belo, louro, de olhos vivos, intrépido, simultaneamente capaz da maior ternura e da maior violência. A guerra de Tróia teve início quando Aquiles ainda era novo. Uma das filhas de Licomedes, que já há muito tempo conhecera Aquiles, apresentou-se grávida. Mas Aquiles já tinha partido, quando o seu bebé, Neoptólemo nasceu. A mitologia grega diz que Aquiles só tinha um ponto fraco em todo o seu corpo: o tendão, hoje em dia conhecido como o tendão de Aquiles. Ele era o mais valoroso de todos os guerreiros gregos e distinguiu-se pela sua coragem na Guerra de Tróia. Este grande Herói morreu ferido no calcanhar, por uma flecha certeira.
Joana Pedreira
A couraça é uma peça de armadura largamente utilizada, nomeadamente pelos cavaleiros, em diversos períodos da Idade Média. Embora posteriormente tenha sido confeccionada em outros materiais, a sua primeira feição foi em couro, e daí adveio o seu nome, embora a sua forma tenha sofrido ao longo do tempo grandes variações.
A couraça era responsável pela defesa do corpo, embora qualquer peça de armadura feita em couro, com alguma espécie de pregos ou lâminas de metal, tivesse o nome de couraça, independentemente da posição do corpo que protegia.
O seu aparecimento deve-se à necessidade de protecção que se seguiu ao uso das armas de arremesso e é relevante observar que a evolução no feitio das couraças, durante um longo tempo, foi o que possibilitou uma evolução mais ampla que conduziu aos conjuntos mais complexos de armadura no século XIV, que constitui um período de verdadeiro apogeu da arte de fabrico de armaduras.

Joana Barbosa

domingo, 16 de novembro de 2008

“O cavaleiro sentia-se sem forças para vencer esta barreira final.
Parecia impossível decifrar a inscrição e ao mesmo tempo agarrar-se à encosta da montanha, mas sabia que tinha que tentar.”

Mariana Portugal
Couraça ou coiraça: armadura para o peito; revestimento metálico: algo que ajude a resguardar qualquer coisa.

Mariana Portugal

Juno

Juno é, para os Romanos, a representação da mulher e da gravidez. É casada com Júpiter, o rei dos deuses, e é caracterizada por ser bastante ciumenta, tendo até transformado Calisto, uma das suas rivais, em ursa.
Outra das suas rivais foi Io. Reza a lenda que, certo dia, Júpiter, ao ver Juno, transformou a sua amante numa bezerra, para que Juno não descobrisse, mas esta, desconfiada, pediu a bezerra como presente e Júpiter concedeu-lho. Juno põe Argos, um monstro de cem olhos, a vigiar Io. Tendo Argos tantos olhos, e só precisando de fechar dois deles para dormir, Io estava constantemente sob vigia. Júpiter, com pena da sua amante, pede a Mercúrio que mate Argos. Depois de muitas músicas e histórias, Mercúrio consegue que Argos feche todos os seus cem olhos e corta-lhe a cabeça. Juno, muito triste, põe os olhos do monstro na cauda do pavão, a ave que representa a deusa Juno.

Rita Patrício

Ascânio

Ascânio é o jovem filho da primeira esposa de Eneias, Creusa. Esta personagem (também chamado Iulo) simboliza o destino de Eneias: a futura fundação da raça romana. Ao longo da epopeia, são vários os momentos em que Ascânio, apesar de ser ainda uma criança, demonstra a sua coragem e capacidade de liderança. Assim, por exemplo, é ele quem lidera o grupo de jovens cavaleiros durante os jogos e ajuda a defender o acampamento troiano do ataque de Turnus, numa ocasião em que o seu pai se encontrava ausente.
Depois da queda da cidade de Tróia, foi para Itália com o seu pai Eneias. Quando cresceu, Ascânio abandonou a cidade fundada pelo seu pai (Lavinium) para fundar outra, dando origem a Alba Longa, que foi capital de um pequeno reino, (possivelmente a actual Castel Gandolfo). Da linhagem de seu pai descendem os famosos Rômulo e Remo.
Na imagem, Ascânio é representado a chorar junto ao seu pai Eneias.
Carolina Correia

Creusa

Esposa de Eneias, em Tróia, e mãe de Ascânio. Creúsa morre na fuga de Tróia, durante o saque da cidade pelos gregos. Antes de morrer, ela diz a Eneias que ele irá encontrar uma nova esposa, numa nova cidade.

Carolina Correia
O que mais aprecio em mim própria?

Sinto-me bem comigo própria. Gosto da minha maneira de ser e de estar. Considero-me uma pessoa simpática, decidida, persistente, franca, honesta e solidária. Gosto de ver feliz quem me rodeia e esforço-me para que isso aconteça. Sou realista, mas, quando posso, também gosto de ter os meus momentos de sonhadora. Admito que, claro, também tenho alguns defeitos, não sou perfeita e, muito sinceramente, também não gostava de o ser. Se fossemos todos perfeitos o mundo seria uma espécie de mundo robot, sem erros, sem o esforço de tentar melhorar, de aprender mais…

Rita Patrício
Boa semana para todos!

Ciclopes

Todas as formas de vida, mais ou menos monstruosas, criadas inicialmente, os estranhos seres de cem braços, os gigantes e outros, foram banidos definitivamente da superfície terrestre, depois de terem sido dominados, com excepção dos ciclopes. Estes, readmitidos, acabaram mesmo por desfrutar da bela posição de favoritos de Zeus. Eram artífices magníficos, e, nas suas forjas, fabricavam os raios de Zeus. A princípio, havia apenas três; posteriormente, no entanto, surgiram muitos mais. Zeus deu-lhes morada numa região afortunada, onde as vinhas e as searas, sem serem plantadas nem semeadas, produziam grande abundância de frutos. Possuíam enormes rebanhos de ovelhas e de cabras e viviam à vontade.
A ferocidade e o temperamento selvagem, que lhes eram inatos, porém, não decresceram. Não existiam leis nem tribunais e cada um fazia o que lhe apetecia; mas não se pode dizer que fosse um país agradável para aqueles que o visitavam.
Afonso Limão

Depois de ter engolido a deusa Métis, Júpiter ficou com uma grande dor de cabeça e pediu a Vulcano que lhe abrisse a cabeça com o seu melhor machado. Da cabeça de Júpiter saíu Minerva, já adulta, com escudo, lança e armadura, considerada uma das deusas virgens ao lado de Diana. Deusa da sabedoria, das artes e da guerra, Minerva disputou com Neptuno, qual dos dois daria nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, mandou construir na Ática. Minerva fez nascer uma oliveira em flor, e Neptuno fez nascer um cavalo com asas que deitava fogo. Os deuses decidiram que Minerva tinha vencido este duelo, já que a oliveira florida, além de bonita e harmoniosa, era o símbolo da paz. De Atena, que era o nome que os gregos davam a esta deusa, a cidade da nova Ática foi chamada Atenas.
Daniela Pinto
Ao longo da vida, vamo-nos apercebendo que há situações em que o melhor não é criar uma explosão de sentimentos, mas sim afastá-los, repeli-los. Nascemos sensíveis, mas a experiência leva-nos a querer indiferença. Somos todos diferentes e temos diversas maneiras de lidar com a frustração. Pessoalmente, penso que a frustração serve para aprendermos, mas requer força, requer vontade, dedicação e espírito. Contudo, pode ser difícil ter a força necessária para lidar com o desespero ou para seguir em frente e, para aqueles que têm mais dificuldade em obter essa força interior, esse desejo de viver, começa a formar-se uma armadura que, inicialmente, só protege o tronco, mas que se alastra pelo corpo todo e nos protege dos ataques e das quedas que damos ao longo da nossa existência, mas que, apesar de nos proteger, não nos faz compreender os erros, cria essa indiferença. Cria uma couraça.

Daniela Pinto
Não foi a primeira vez que li o Cavaleiro da Armadura Enferrujada, aliás já o li algumas vezes. Quando o li da primeira vez, tinha mais ou menos dez anos e foi dos primeiros livros do género que li. É cativante e motivante e adapta-se ao nosso dia-a-dia, fazendo-nos reflectir e procurar soluções para os nossos problemas. Além disso, vai criando uma vontade interior e um desejo pela paz, pelo amor, pela felicidade, em suma, puxa pelos sentimentos guardados e alcança o “eu” que precisa de ser alcançado. Não tenho uma parte preferida. Tenho outra ideia deste livro, penso nele como um todo. Por exemplo, quando pensamos no corpo humano, não damos só a definição de que somos feitos apenas por átomos, por moléculas, por células, por órgãos. Mas somos seres conscientes, e a consciência são os nossos átomos, moléculas e células complexificados, somos um todo. Este livro depende do todo para ser esse livro. Não tenho nenhuma parte preferida porque a ideia dada pelo livro é toda ela preferida, é toda ela harmoniosa, é toda ela inspiradora.

Daniela Pinto
"O cavaleiro não parecia ter escolha. Estava a perder as forças rapidamente e o sangue agora gotejava das pontas dos seus dedos que o prendiam à pedra. Acreditando que iria morrer, o cavaleiro soltou-se e mergulhou nas infinitas profundezas das suas memórias."
Carolina

Vénus

Vénus é a deusa do amor e da beleza, e para os gregos tinha o nome de Afrodite.
Existem duas hipóteses para o nascimento da deusa Vénus. Existe a hipótese do facto da deusa Vénus ser filha de Júpiter e de Dione. Numa outra hipótese, ela pode ter nascido das espumas do mar fecundado, por Úrano, numa grande concha de madrepérola. Existe um retrato deste nascimento de Vénus numa grande concha (como mostra a imagem). Vénus nasce numa enorme concha conduzida pelos ventos, os zéfiros, na figura representados por dois amantes, do lado esquerdo da deusa. Do lado direito de Vénus, vinda do continente, está a casta Hora, trazendo um manto florido para cobrir a deusa. Os ventos sopram rosas que perfumam todo o mar. Este retrato do nascimento de Vénus é do pintor Sandro Botticelli, que realizou “ O nascimento de Vénus”, em 1485.
Era considerada esposa de Vulcano, o deus mais feio de todos. Mas mantinha uma relação com o deus Marte, de quem teve um filho, Cupido, e uma filha mortal, que se chamava Harmonia. Em certa altura, Vulcano preparou uma armadilha a Vénus e a Marte. Armadilhou a cama deles. Com o mortal Anquises, Vénus teve um filho com o nome de Eneias. Com isto, os romanos consideravam-se descendentes de Vénus pelo lado de Eneias.
Vénus era muito venerada na antiguidade, sobretudo na cidade de Pafos, onde o seu templo era admirável. Vénus possui muitas formas de representação artística, passando pela arte clássica, moderna e renascentista.
N' Os Lusíadas, de Luís de Camões, Vénus apresenta-se como a principal deusa a apoiar os heróis portugueses.
Rita Fidalgo


Acates: o fiel companheiro de Eneias

Acates, fiel companheiro de Eneias, foi o primeiro a fazer saltar uma faísca com uma pedra. Ele lançou, veloz, a mão ao arco e às setas. Era cumpridor, corajoso, forte, ansioso. Acompanhava Eneias, seguindo-o. Este troiano era o amigo fiel de Eneias, a quem acompanhou na sua viagem para Itália. Uma tradição assegura que terá sido Acates quem matou o primeiro grego que desembarcou nas ilhas de Tróia.


João Santos

sábado, 15 de novembro de 2008






Vocês, quando passam na rua, vêem sempre “isto”: uma árvore. Já acham normal e pensam que “isto” não serve para nada, mas, pelo contrario, se não fosse ela, nós não respirávamos, não vivíamos.
Ela é como os humanos. É semeada, regada até crescer e ficar bonita, faz a sua função, que é alimentar-se e depois morrer como nós.
Elas dão-nos ar, frutos, uma paisagem bonita e mais espaços verdes.
"Isto", isto é uma árvore.


Afonso Limão



Afinal, o que é uma estrela? Baseando-nos na ciência e na física podemos afirmar que uma estrela é um astro com luz própria. Mas será uma estrela só isso? Ao respondermos com sentimento, podemos atribuir a palavra estrela a uma coisa nossa, a uma emoção, a um pensamento e até a uma pessoa. Até a uma recordação. Uma estrela que brilha e que nos chama a atenção, relembrando-nos do que aconteceu e do que poderá acontecer. Uma estrela esperançosa. Mas as estrelas não se encontram só no céu, só no universo. Posso estar a dizer um objecto, como uma carta ou um presente. Ou um lugar, ou um dia no calendário. Ou um cheiro, ou um toque. Ou um momento. E é certo que todos guardamos momentos especiais. Certamente, será um sítio com tanto significado que podemos também dizer que uma estrela é um lugar para fugirmos ao quotidiano, ao monótono e à rotina, para reflectirmos. Uma estrela que se torna num lugar, num lugar para nós próprios. Um lugar nosso e único. Onde tudo está ligado em função de nos ajudar a encontrar soluções e a compreender porquês. Uma estrela que está sempre connosco, uma estrela de que precisamos. Uma estrela que pode até ser uma pessoa. Grandes amigos, namorados, família, ídolos. Uma estrela que representa o que somos por mais distintos que sejamos. Uma estrela pode até representar uma teoria, uma estrela pode até ser a base de um sentimento. Uma estrela é genuína, é divina, é pura. Uma estrela pode ser tudo, de igual grandiosidade. Uma estrela que é de todos mas que pertence a cada um, uma estrela que é tudo. Ao olharmos para uma estrela acabamos por nos fascinar. Aquele mistério que brilha no céu nocturno reflecte todas as verdades, escondidas apenas atrás de um fio de incerteza. Mas a verdade é que, ao vermos tal coisa, tal dimensão, tal sentimento, encontramo-nos. Uma estrela é consciência. Pode ser complicado dar a definição de estrela, brilhante, confiante, porque uma estrela somos nós. Afinal, o que é uma estrela?

Daniela Pinto

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Para mim, esta imagem mostra a natureza. Mostra-me que a natureza é bonita e com vários tipos de cor, de textura e de tamanho, e que os seres vivos que vivem na natureza dependem todos uns dos outros.
Esta fotografia também me mostra como os seres vivos são importantes. Tão importantes como os humanos. Nesta fotografia podemos observar um abelhão e umas flores. Por exemplo, este abelhão tem tantos direitos de viver como nós. Não pode ser como na maior parte dos casos em que as pessoas matam o abelhão por terem medo ou pelo caso do abelhão as estar a chatear. Se acontecessem estes casos com os humanos haveria muitas mais mortes. Mas também se pode dar este exemplo com flores, pois, de cada vez que arrancamos uma flor, estamos a matá-la.
Rita Fidalgo