sábado, 31 de janeiro de 2009

Ser livre é abrir as asas mas não chegar ao céu, ser livre não é dar a volta ao mundo sem primeiro dar uma volta sobre mim mesma, ser livre não é chegar ao espaço, não é sair de casa e iniciar uma vida sozinha. Ser livre não é uma coisa que se sinta assim, de vez em quando, mas sim um objectivo pelo qual se luta. Com garra e convicção. Se diante do primeiro obstáculo ultrapassado nos dessemos como livres, o que restaria dos próximos obstáculos? Deitar-nos-iam abaixo de uma maneira desesperante. Por isso há regras, nem a liberdade é anarquia. Anarquia é uma mentira, não existe tal coisa. Logo, a liberdade tem regras bem complexas, incontornáveis. Mas ser-se livre também não é uma rotina, a liberdade não tem ensaios, é uma corrente. Uma constante, instantânea. Não é uma pedra a superar, mas sim rochedos e rochedos que transportamos na mochila, fazendo-o com grande satisfação. É deixar para trás o que nos assusta, é superar tudo o que nos mete medo, é voar bem alto sem receio de cair, é erguer o queixo sem medo de julgamentos. É abrir os braços ao destino e entregar-lhe o rumo da nossa vida, para no fim de tudo, termos a dignidade de poder dizer que tentamos, com todas as nossas forças, superar tudo o que nos foi posto a frente. Ser livre é aproveitar enquanto estamos de pé pois cair é inevitável. Levantar-nos é liberdade.
Eu posso ter medo de aranhas, de elevadores, de poços e de trovoada, mas não tenho medo do dia de amanha.


Daniela Pinto
Eu gostei de ver a exibição da ópera Dido e Eneias porque nunca tinha visto nada assim. Foi uma experiência boa. Ao ler o capitulo IV de Virgílio e, depois, ao assistir à ópera, notei algumas parecenças como, por exemplo, o facto de Dido amar Eneias e o orgulho que sentia por ele, o facto de ter havido aquela tempestade depois da caça, o casamento entre Dido e Eneidas e também notei que no livro se faz referência à morte de Dido, depois da ida de Eneidas. Na ópera acontece também isso.
Eu gostei desta experiência, pois percebi o essencial e foi uma experiência nova.


Afonso Limão



Rómulo

No início, a cidade de Roma não tinha mulheres e Rómulo pediu que algumas mulheres sabinas fossem para lá. Como elas recusaram, Rómulo deu uma festa para a tribo Sabina e raptou as mulheres. Os sabinos declararam, então, guerra contra Roma, mas as mulheres, com medo da guerra conseguiram que Roma e Sabina formassem uma só nação.
Certo dia, quando Rómulo estava a revistar as suas tropas, houve uma grande tempestade combinada com um eclipse solar. Quando a tempestade passou, Rómulo tinha desaparecido. Diz-se que Rómulo foi raptado por deuses e que foi transformado no deus Quirino.


Rita Patrício

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Dido e Eneias


Esta ópera fala do amor entre Dido e Eneias. No primeiro acto, Dido diz que está com dor e sofrimento, por causa do amor. Os seus criados e criadas consolam-na dizendo que nada de mal lhe vai acontecer. Depois, Eneias entra e diz o quanto está apaixonada por Dido. A seguir segue-se a dança trinunfal.
No segundo acto, primeira cena, entra a “maga” mas esta maga representa Jupiter. Ela tinha um plano maquiavélico que era pôr em chamas Cartago e arruinar a rainha de Cartago, mais própriamente Dido. Iam também enviar o fiel elfo da maga, sob a aparência de Mercúrio, junto a Eneias, dizendo-lhe que o seu destino era partir para Itália com as suas frotas. Este acto acabou com o eco da dança das fúrias.
No segundo acto, segunda cena, Dido acaba de sair do banho quando Eneias regressa da caça. Depois, surge um grande temporal e fogem todos menos Eneias, que fica a falar com um espírito (Mercúrio), que lhe diz para partir para Itália nessa mesma noite. Eneias fica muito abalado com a situação, por causa da sua querida Dido. Mas, mesmo assim, ele diz que vai fazer isso.
No terceiro acto, primeira cena, aparecem os marinheiros a despedirem-se das mulheres. Depois aparecem as feiticeiras contentes por a sua conspiração ter sido bem sucedida.
No terceiro acto, segunda cena, aparecem Dido e Eneias. Dido diz para Eneias partir, mas Eneias insiste em ficar. Então, Dido diz que, se Eneias ficasse ela ia morrer. Eneias vai-se embora. Dido diz aos criados que vai morrer, lentamente. Enquanto cantava, acabou por morrer. Na ópera mostra-se Dido a ser queimada na fogueira.

Joana Pedreira
Acabou ontem a guerra entre os gregos e os troianos, com a vitória dos gregos

Antes deste grande ataque grego, nós (os troianos) festejávamos, pois já tinham passado dez anos desde que os gregos tinham iniciado o cerco e, por esse motivo, estávamos convencidos de que os gregos tinham voltado para a Grécia. Estávamos, contudo, enganados. Um dia, ao mesmo tempo que nós abríamos as portas da muralha, começámos a observar um grande cavalo de madeira. Levámos o grande cavalo para a praça central e, ao fim de alguns dias, os gregos saíram de dentro do grande cavalo, destruíram Tróia e libertaram a rainha Helena.
Houve muitos homens mortos e algumas mulheres escravizadas. Nesta guerra, os gregos foram muito inteligentes, pois conseguiram-nos fazer pensar que tínhamos ganho a guerra e até festejar a suposta vitória.

Joana Barbosa
Dido & Eneias



Eu gostei de ver esta ópera porque achei que era muito interessante e, para mim, foi uma novidade, pois nunca tinha assistido a esta forma de representação. Esta ópera falava de uma rainha de Cartago, Dido, que foi aconselhada por sua aia, Belinda, a esquecer as suas tristezas. A rainha estava a sofrer com a situação do príncipe Eneias, que, durante uma viagem pelo Mediterrâneo foi arrastado por uma tempestade até à costa de África. Eneias foi trazido diante da rainha e entre eles surgiu uma grande afinidade, mas Dido tinha maus presságios.
As bruxas de Cartago armavam um plano para acabar com a aparente felicidade da rainha. A Feiticeira pediu, então, às suas assistentes que transmitissem a Eneias uma suposta mensagem de Júpiter, em que o rei dos deuses exigia que ele se fosse embora de Cartago.
Eneias, Dido e a corte da rainha participam numa caçada, interrompida por uma tempestade provocada pelas feiticeiras. Os cortesãos fogem para o palácio, deixando Eneias a sós. O herói acredita ver o deus Mercúrio, e este diz a Eneias que, por ordem de Júpiter, ele deve retomar o seu caminho e construir uma nova cidade. Eneias preocupa-se com a perspectiva de ter de relatar a sua partida à amada.
Eneias e os seus companheiros troianos estavam de partida, enquanto as feiticeiras comemoravam o triunfo. Dido sofre com o abandono e, após expressar a sua dor num lamento, morre de dor e o seu corpo é consumido pela pira funerária.

Joana Barbosa
Na passada sexta-feira, dia 23 de Janeiro, vimos a ópera Dido e Eneias, que corresponde ao capítulo IV do livro A Eneida de Virgílio. Contudo, na ópera existiam algumas diferenças, em comparação com o livro.
No livro, Dido só dá a sua mão a Eneias quando este a salva da morte, enquanto que na ópera ela dá-lhe a sua mão quando ele se encontra no Palácio, frente-a-frente consigo.
No livro, a separação de Dido e Eneias deve-se ao desespero do rei de Getúlia, que faz uma súplica a Júpiter. Este, vendo o seu desespero, chama Mercúrio e diz-lhe para informar Eneias que deve pôr fim à sua estadia em Cartago e que parta em direcção a Ausónia, para aí fixar o seu Império. Na ópera, é a maga e as suas feiticeiras que causam a separação de Dido e Eneias, através de um elfo, que, sob a aparência de Mercúrio, finge que foi enviado por Júpiter e convence Eneias a partir nessa mesma noite.
No livro, Eneias parte sem dar grandes explicações a Dido. Na ópera, nota-se que há uma certa resistência vinda de Eneias, pois este não quer abandonar a sua amada, mas Dido convence-o a partir, pois está bastante ofendida por Eneias ter pensado em abandoná-la.
No livro, Juno faz com que a morte de Dido não seja tão dolorosa e, para tal, chama a Deusa Íris para que esta lhe tire a vida de uma maneira mais suave. Na ópera, não aparece referência a Juno e a Íris, mas tanto no livro como na ópera, Dido morre devido ao sofrimento que sente pela partida de Eneias.

Na minha opinião, embora não tenha desgostado da ópera, preferi o livro, pois este tem mais pormenores e percebe-se melhor a relação que existe entre os protagonistas, Dido e Eneias.


Mafalda Vilhais
As histórias contidas, no livro A Eneida de Virgílio e na ópera Dido e Eneias, são diferentes em alguns aspectos. Mas identificacam-se noutros, como, por exemplo, os que passo a referir:

- a admiração de Dido pela bravura de Eneias;
- o amor correspondido de Dido por Eneias;
- o casamento entre ambos;
- a tempestade a seguir à caçada;
- o aparecimento de um Deus nos sonhos de Eneias para que partisse rapidamente para a sua Pátria para a conseguir fundas;
- a partida rápida, durante a noite, antes que Dido se apercebesse e as suas tropas pudessem atacar a armada de Eneias, devido ao seu despeito e raiva por ter sido abandonada;
- a morte de Dido logo após a partida de Eneias como única solução para a desonra que causou a todo o seu povo e aliados e a ela própria.

Gostei do filme, apesar de ter tido dificuldade em perceber algumas das partes, mas acho que consegui perceber o principal.


João Santos

Dido e Eneias


Depois de ler o capítulo 4 da obra A Eneida de Virgílio e de ter visualizado uma ópera acerca do mesmo tempo, verifiquei que existiam algumas diferenças.
No capítulo 4 da obra A Eneida de Virgílio, Dido fala com a sua irmã Ana. Fala-lhe do grande amor que sente por Eneias e conta-lhe os seus sonhos e como pensa que ele seja verdadeiramente um deus. Ana apoia a irmã e convence-a que o melhor é ela deixar-se envolver com Eneias, dizendo-lhe que só assim virá o seu império a crescer. Se casar, será feliz. Dido fica convencida e decide conquistar Eneias, abrindo-lhe, assim, o seu coração. Entretanto, Juno procura Vénus e diz-lhe que ela e o seu filho alcançaram uma gloriosa vitória. Conta-lhe também que Dido quer e deseja casar com Eneias, e, assim, juntariam os reinos de Cartago e de Tróia. Juno tem uma ideia para juntar os dois e conta-a a Vénus. Vénus compreende e, no dia seguinte, põem essa ideia em prática. Quando Dido e Eneias vão caçar, as duas provocam uma grande trovoada. Eneias salva Dido e esta entrega-lhe a sua mão de esposa. Entretanto, o rei de Getúlia, apaixonado por Dido, fala com Júpiter. Diz-lhe que não percebe uma coisa: depois de este lhe propor desposá-la e de ela recusar, ela entrega a sua mão a outro homem. Júpiter chama Mercúrio e diz-lhe para dizer a Eneias que tem de cumprir o que o destino diz e formar um novo império em Itália. Eneias prepara-se, então, para partir, mal haja uma aberta no tempo. Ao saber do sucedido, Dido fica desolada e frustrada. Eneias tenta desculpar-se, dizendo que não era sua intenção não lhe dizer nada, e conta-lhe o sucedido, mas é escusado. Dido fica completamente destroçada. Dido conversa com a sua irmã e diz-lhe o que pretende. Diz-lhe que irá preparar uma grande cerimónia, e nesse dia Eneias morrerá para ela através de um retrato queimado numa grande fogueira. Ana percebe que Dido, ao fazer isso estará a morrer também de desgosto. Enquanto Eneias dorme, um deus nos seus sonhos aconselha-o a partir o mais rapidamente possível e assim o faz. Quando Dido acordou, viu que a frota de Eneias já se tinha feito ao mar. Assim se prepara a tal cerimónia que Dido tinha pensado, e deixa-se queimar nas chamas da fogueira. Na ópera, que visualizámos na aula a Língua Portuguesa, a história altera-se um pouco, porque quem queria separar Eneias de Dido eram as bruxas, preparando assim um plano semelhante ao da obra referida anteriormente. Dido acaba por morrer, mas, em vez de morrer queimada, morre de um desgosto de amor.

Teresa

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Depois de termos visto, aqui fica para a posteridade uma passagem da ópera.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Aqueménides

Aqueménides era um homem, grego, que foi deixado para trás por Ulisses e os seus companheiros na ilha do ciclope Polifemo. Ficou na caverna de Polifemo, junto a montes de cadáveres e manchas de sangue humano. Uma noite, quando Aqueménides estava na caverna com Ulisses e o resto dos companheiros, aproveitaram o facto do ciclope estar a dormir e espetaram-lhe um pau aguçado no único olho que ele tinha. Aqueménides, segundo a mitologia Grega, vivia naquela ilha escondido de cerca de cem ciclopes e alimentava-se de frutos, até ao dia em que avistou a frota dos troianos e se lançou nos seus braços sem saber quem eram. Entregou-lhes assim a sua vida.

Teresa
Heleno

Na mitologia grega, Heleno foi filho do rei Príamo e da rainha Hécuba, de Tróia.
Heleno recebeu de Apolo o dom da adivinhação, pelo que predisse que a viagem de Páris à Grécia seria nefasta. Com efeito, no seguimento da viagem, desencadeou-se uma guerra. Durante a guerra e após a morte de Páris, Heleno aspirou à mão de Helena, mas foi-lhe recusada em favor de Dêifobo. Depois de seus pais serem mortos pelos aqueus na guerra, Heleno foi escravizado por Neoptólemo, de quem ganhou a liberdade e a confiança ao impedi-lo de zarpar com o resto da frota dos aqueus, predizendo uma terrível tempestade.

Afonso Limão

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Hermiona

Filha de Helena de Tróia e Menelau, rei de Esparta. Depois da guerra de Tróia, Hermiona casou-se com Neoptólemo, filho do herói grego Aquiles, apesar de estar prometida a Orestes, rei de Micenas. Mais tarde, Orestes matou Neoptólemo, tornando-se o segundo marido de Hermiona.

Carolina Correia
Jornal Troiano

A jornalista troiana Maria, no rescaldo do grande rapto da princesa Helena, esposa do rei Menelau, por Paris.
O Rei, para recuperar Helena, organizou um grande exército, comandado por Agamemnon.
Atacaram pelo mar Egeu, tendo sido vistos mais de mil navios no porto de Tróia.
Passaram agora 10 anos e, pelo que sabemos, bastantes soldados foram mortos. Entre eles, Heitor e Aquiles, que foi atingido no seu ponto fraco, o calcanhar. Por fim, abrimos as portas de Tróia, não foi avistado nenhum grego. Apenas um grande cavalo feito de madeira. Pensa-se que terá sido um presente de paz e, por esse motivo, foi deixado entrar, tendo sido feita uma grande festa de comemoração.
Quando as ruas estavam vazias, pequenas portas se abriram no cavalo e soldados gregos saíram, espalhando o terror por onde passavam. Abriram as portas de Tróia e muitos outros soldados entraram e atacaram a cidade até à sua destruição.

Maria Sousa


Heitor

Heitor era, na mitologia grega, um príncipe de Tróia e um dos maiores guerreiros na Guerra de Tróia, suplantado apenas por Aquiles. Era filho de Príamo e de Hécuba. Com sua esposa, Andrómaca, foi pai de Astíanax.
Como o seu pai foi incapaz de combater durante o cerco de Tróia, feito pelos Aqueus, devido à sua avançada idade, Heitor foi nomeado general das tropas troianas. A sua força, coragem e eficiência na guerra foram enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão grande (22 heróis Troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os Troianos estavam informados que as muralhas de Tróia nunca cairiam enquanto Heitor se mantivesse vivo.
Heitor contrasta fortemente com Aquiles. Se, por um lado, Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor lutava por Tróia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada. Na Ilíada, a cena em que Heitor se despede da sua esposa Andrómaca e do seu filho é particularmente comovente.
Durante a Guerra de Tróia, Heitor matou Protesilau e foi ferido por Ájax. Nos quadros de guerra descritos na Ilíada, ele luta com muitos dos guerreiros Gregos e normalmente (mas nem sempre) consegue matá-los ou feri-los. Quando, sob a assistência de Apolo, ele mata Pátroclo por engano, acreditando ser Aquiles, desbarata todo o exército grego. É aí que se chega a um ponto de viragem no decorrer da guerra...
No entanto, o destino pessoal de Heitor, decretado por Zeus no início da história, nunca está em dúvida. Aquiles, irado pela morte do seu amante Pátroclo, desafia Heitor para um combate que é aceite de imediato pelo mesmo, matando-o no combate somente após um violento choque numa pedra que desorienta os sentidos de Heitor. Dessa forma, Aquiles arrasta o seu cadáver em volta das muralhas de Tróia. Finalmente, por intervenção de Hermes, Príamo convence Aquiles a permitir que o seu corpo seja recuperado de modo a prestarem-lhe cerimónias fúnebres. O último episódio da Ilíada é o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Tróia é uma questão de tempo.
No saque final a Tróia, como é descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o seu filho é atirado do cimo das muralhas, por medo que este vingue a morte do seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para viver como escrava.

Maria Negrão




Acteon

Acteon, ou Acteão, era filho de Aristeu e de Autônoe. Acteon era um excelente caçador, fora criado pelo Centauro Quíron. Quíron não era um centauro qualquer, era um centauro que, ao contrário da maioria dos centauros, era civilizado, inteligente, bondoso e um excelente conhecedor de medicina. Era considerado um centauro superior pelos outros centauros. Um dia, Acteon estava a caçar na floresta quando se deparou com Artemis, acompanhada de Ninfas, banhando-se num lago com uma bonita nascente. Artemis, que era conhecida pela sua castidade, ficou indignada e, molhando as suas mãos, “regou” o caçador com água do lago, transformando-o num veado. Foi perseguido pelos seus próprios cães de caça que acabaram por o matar.

Catarina Silva



CIRCE
Circe, filha de Hélio e de Écate, foi exilada da ilha de Ea por ter envenenado o seu marido. Circe era conhecida como “deusa da Morte horrenda e do terror” e também comparada com os falcões. Tal como estes, a deusa rodeava as suas presas e, depois, enfeitiçava-as.
Reza a lenda, que Circe tinha capacidade de fazer descer estrelas do céu e de dominar os segredos dos envenenamentos. Depois de matar o seu próprio marido, Circe fez muitas outras maldades. Transformou em monstro a ninfa Cila, por ciúmes, e transformou também Pico em pica-pau porque este se recusou a casar com ela.
Circe é conhecida como a feiticeira.

Rita Patrício