quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tenho que reconhecer que ler nunca foi (infelizmente) uma das minhas actividades favoritas. Sempre que lia no primeiro ciclo era por obrigação, e assim foi até ao 6º ano.
Até que fui para o 7ºano, ano em que conheci um grande amigo, apreciador de leituras, e um professor que me fez interessar pela Língua Portuguesa.
Esse meu amigo receitou-me um livro, eu, aceitei a recomendação e comecei a ler o livro.
Pela primeira vez senti o prazer da leitura, no dia-a-dia, trocava horas de televisão por letras páginas. Desde então os livros que tenho e os dados pelo meu professor são encarados como uma possibilidade de evoluir mentalmente e enriquecer a minha cultura. Mesmo que o estilo do livro não me fascine, eu tenho prazer em começar a lê-lo e no fim nunca me sinto aborrecido ou satisfeito por “finalmente ter acabado”. Sinto-me feliz e mais culto
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
É um assunto que toca, e a mim toca-me por me lembrar da quantidade de pessoas que, destruíram, condenaram, estragam, a vida de outra pessoa. E faz pensar, faz pensar em como também essas pessoa têm o direito há vida, e em como eu gostaria que não tivessem. Porque quando uma rapariga é violada, e matando-a ou não, o que lhe deixam não é vida. Quando matam um rapaz que nem metade da sua vida experimentou, antes sequer da morte dos seus pais. Quando raptam uma pessoa. Quando planeiam e executam um ataque terrorista?! Que respeito têm eles pelos outros, que nos façam respeitar o seu direito há vida. E o que sou eu, se desejo a morte deles, e o que são eles que os matam mesmo. Os júris, os advogados, a sociedade. Porque todos nós somos responsáveis por uma morte. Afinal sou assim tão diferente de quem viola, mata, rapta, tortura uma pessoa? Bem, tenho a diferença de considerar isso completamente errado e degradante.
Vida. Eu não tenho resposta para isto.
Concordo quando dizem que se reflecte sobre os seus erros indo para a prisão, e sou completamente a favor da pena perpétua, mas o mundo em que vivemos não é assim, e se um homem que mata a mulher é condenado a pena perpétua, um violador em série recebe dez, vinte, trinta anos de prisão. Há coisas, e há coisas. Há casos, e há casos, e eu não os posso nem quero controlar a todos. A nossa opinião varia consoante a nossa consciência, e para mim enquanto todos os pedófilos, violadores e raptores não estiverem atrás das grades com pena perpétua, continuo a achar tudo isto nojento. Para além de que, uma "pessoa." aprende mais com o simples susto de estar condenado a morrer, do que a passar anos na prisão há espera de finalmente sair e estragar a vida de mais umas meninas. Mas, como eu disse, há casos e casos. Quem tem problemas sérios, mentais, levanto-me e defendo pela vida deles, mas as pessoas conscientes, com moral, que julgam outras enquanto se deviam julgar a elas próprias, se não é morte é o resto da vida na solitária. O que, pensando agora bem, talvez satisfize-se mais a minha consciência.
Enfim, sou só eu a pensar.
Daniela Marinho
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A minha posição perante a pena de morte
A pena de morte, também chamada pena capital, é um tema que me fez reflectir sobre questões como o direito à vida ou a forma como a sociedade castiga os criminosos.
Este é um tema polémico, onde uns concordam com a aplicação da pena de morte considerando que esta é eficaz na prevenção de futuros crimes, e outros são absolutamente contra, como é o meu caso.
Para mim, a pena de morte deve ser abolida em todas as circunstâncias, sem excepções, por vários motivos. Primeiro, porque viola o direito à vida, assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, designadamente no seu artigo 3º: “Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. Em segundo lugar, porque existe sempre a possibilidade de erro em qualquer sistema de justiça e ao aplicarmos a pena de morte não há como corrigir o erro cometido. Por último, a pena de morte tem sido usada em muitos países como uma forma de calar para sempre os opositores políticos.
A minha opinião sobre a pena de morte:
Na minha opinião ninguém tem o direito ou poder de escolher que vive e quem morre. Não é por alguém não gostar e outra pessoa que tem o direito de a matar. Aquelas pessoas que matam, violam, torturam, etc, na minha maneira de ver as coisas não tem p direito a uma morte sem dor, sem sofrimento e sem terem tempo para sofrer e “apodrecer” na cadeia. Para alguém que faz sofrer as suas vítimas, a meu ver, a morte não é um castigo mau o suficiente, mas se, por outro lado, forem para a cadeia, mesmo que não tomem consciência dos seus actos, vão ser castigados e torturados na prisão are morrerem ou, em casos de menor gravidade, até saírem de lã. Não são as vezes ou a quantidade de pessoas que um assassino mata que o deviam levar a prisão perpétua mas sim o facto de o que ele fez estar errado a um ponto mais que extremo. Não estou a dizer que acho que roubar ou vandalizar seja uma atitude certa mas comparado com crimes de violações são crimes mais tolerados, não dão direito a prisão perpétua de certeza. Para resumir: acho que a prisão perpétua é muito mais dolorosa do que a pena de morte.
Catarina Silva
domingo, 11 de outubro de 2009
A minha opinião sobre a pena de morte:
Actualmente a pena de morte é interrogada em todo o mundo, pois cada pessoa tem a sua posição em relação à pena de morte. Por essa razão, é que cada país tem a sua posição em relação à pena de morte, há países onde a pena de morte não existe mas há outros em que ainda existem pessoas a serem condenadas à pena de morte.
Eu sou contra a pena de morte pois na minha opinião nenhuma pessoa tem de ser condenada à morte, tenha essa pessoa cometido um crime muito grave. Acho que é importante castigar uma pessoa por ter cometido um crime grave mas a pena máxima que uma pessoa pode ter é a prisão perpétua ou um número elevado de anos de prisão porque acho que já é o suficiente para a consciência da pessoa que tenha cometido um crime por muito grave que tenha sido. Na minha opinião a pena de morte não é um castigo pois estão a tirar a vida a uma pessoa , logo as pessoas que cometeram o crime nem sempre chegam a ter consciência pois são condenadas à pena de morte, ao contrário das pessoas que são condenadas à prisão perpétua ou a um número elevado de anos de prisão que só pelos anos que estão na prisão têm consciência do que fizeram.
Rita Fidalgo
Eu acho que a pena de morte não devia existir, não temos o direito de ‘roubar’ a vida a alguém, por mais crimes que tenha cometido. Todos erramos mas isso não é justificação para a morte. Muitos países têm como pena, a morte, e alguns desses não entram na União Europeia por isso mesmo. Acho que a pena mais elevada que devia haver era a perpétua. Ficavam lá até morrer, mas morriam por doença, ou por velhice, por uma causa considerada normal. Acho que só pelo facto de ter que ficar fechado numa sela de quatro paredes, sem cor, só com uma janela, e por vezes sozinho é muito deprimente, mas a maioria merece isso, e às vezes muito mais. Mas não merece a morte…
Mariana Esteves
Eu sou contra a pena de morte, pois às vezes há pessoas que são condenadas à pena de morte, e acabam mesmo por morrer quando são inocentes. Essa é uma das maiores causas por que sou contra a pena de morte mas pelo contrário sou a favor da prisão perpétua, pois eu acho que quando um criminoso comete um crime muito grave, deve ser punido, e por muito que tenha o perdão de deus, eu acho que o criminoso não tem qualquer direito de tirar a vida a uma pessoa. Acho que o criminoso deve ser punido com prisão perpétua, pois se os familiares acreditarem que ele está inocente então eles que façam uma pesquisa que investiguem, até encontrarem o seu álibi Porque de outra maneira acho que um criminoso deve ser castigado por o crime que cometeu. Por exemplo na última aula a Maria do Carmo contou-nos um caso policial que o pai, que é policia, lhe contou em que uma rapariga foi violada e depois assassinada pois os criminosos quiseram “apagar as provas”. A polícia apanhou-os, e os criminosos foram condenados a apenas oito anos de prisão, o pai indignado matou os criminosos e foi condenado a vinte anos de prisão. Na minha opinião a condenação deveria ser ao contrário pois os criminosos não tinham qualquer direito de violar a rapariga quanto mais assassina-la O pai merecia ser condenado a oito anos e os assassinos deveriam ser a vinte anos, pois os criminosos violaram e mataram só porque sim enquanto o pai fê-lo pela filha. Mas também a culpa é do tribunal pois se eles tivessem logo dado uma condenação mais justa o pai não se teria revoltado e se calhar não teria morto aqueles criminosos. Na minha opinião o tribunal não devia ter só em conta o assassínio de uma pessoa pois quando se mata por exemplo um homem, que tem uma mulher e três filhos, não se está só a acabar com a vida dessa pessoa mas também a acabar com a da mulher e dos próprios filhos, que podem nunca mais ser as mesmas pessoas.
A minha opinião sobre a pena de morte:
Eu não concordo de forma alguma com a pena de morte, ninguém é perfeito, e as pessoas podem enlouquecer e fazer os crimes maiores que podem ser feitos, mas tirar-lhes a vida não faz sentido. Quando as pessoas fazem estes tipos gravíssimos de crimes devem ser castigados pelo que fizeram e têm que perceber a gravidade da situação que cometeram. E ao morrer essa reflexão não iria ser feita.
Os criminosos devem ser presos até ao fim da vida deles, a não ser que durante o tempo que estão presos demonstrem que estão realmente arrependidos e não vão voltar a fazer o que fizeram, nem nada do género.
Mas se o tribunal não é de acordo com o crime cometido não pode pagar na mesma moeda, deve castigar a pessoa e fazê-la perceber que o que fez não está certo.
Por isso a minha opinião em relação à pena de morte é contra, não concordo.
Maria Francisca
A minha opinião sobre a pena de morte:
Não sou, de forma alguma, a favor da pena de morte. Todos temos o direito de viver e ninguém tem o direito de nos tirar a vida.
Condenar um ser humano à pena de morte (mesmo sendo criminoso) é cometer também o crime, ou um ainda pior.
A pena de morte é um castigo desumano, cruel e que vai contra os direitos humanos. Já para não falar da possibilidade de erro. Se ocorrer um erro enquanto o criminoso estiver preso pode-se sempre devolve-lo à liberdade e soltá-lo. Mas e se estiver morto? Já não há nada que se possa fazer para o trazer de volta: matou-se um inocente.
E como podemos garantir que o criminoso voltaria a repetir o crime? É possível que uma pena de prisão o fizesse refletir sobre os seus actos, e se tal não acontecesse existe sempre a possibilidade de prisão perpétua, da qual sou defensora para casos com um maior grau de gravidade.
Defendo que as leis não devem ser para punir mas sim para prevenir e proteger a sociedade.
“Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” Artigo 3º, Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Rita Patrício
sábado, 10 de outubro de 2009
Ninguem tem o direito a tirar a vida a outro ser humano, seja em que circunstância for, porque a vida é um direito que nos é consebido a TODOS mesmo antes de nascermos. Aparentemente em algumas regiões este direito não é visto como tal, mas se pensarmos bem, nenhum pecado é tão grande para nos ser tirado um dos nossos maiores bens. Sou completamente contra a pena de morte. Sim é verdade pecamos, mas também deveremos ser castigados por isso, mas castigo maior do que o proprio crime não será uma boa forma de castigar o individuos, reparando bem, nem é um castigo, ninguem aprende por morrer, está morto está morto, já não refelecte sobre tal situação. A consciência depende de nós proprios, com uma pena de por exemplo 100 anos de prisão já seria o suficiente para alguem perceber que o que fez foi de tal grandeza que não tem menor liberdade. Mesmo que em alguns destes casos o julgado tenha tirado a vida á vitima, não é razão para lha tirarem a ele, desde que este tenha uma boa pena.
Quem dá a pena de morte, esse sim deveria realmente te-la, só pelo facto de a ter dado, pelo facto de ter tirado a vida a alguem que poderia ter repensado os seus erros dentro de uma cela, onde aí mesmo ja lhe é tirada a liberdade, chega isso, o direito há vida é nosso, só nós o podemos comandar.
Mariana Portugal
A minha opinião sobre a pena de morte.
Por um lado, a pena de morte é de facto, uma situação que hoje em dia é comentada por toda a gente, mas nem todos a aprovam. Na verdade, eu própria não consigo suportar que a vida de um homem possa depender da vontade de outros. Isto é, por muito grave que um crime seja, não estou de acordo que a vida deste criminoso acabe, penso que devem existir outras medidas sem ser a morte. É claro que nem sempre penso assim, há situações tão desumanas, crimes tão hediondos que ultrapassam toda a nossa compreensão, são coisas horríveis que nem imaginamos…
A pena de morte é uma coisa incerta, que não eu não consigo aprovar, ou não aprovar.
Beatriz Dias
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
A minha posição perante a pena de morte
Mas depois quando sai da prisão volta matar pessoas isto demonstra que a prisão não fez com que ele mudasse neste caso ele devia ter prisão perpétua por que na prisão ele vai andar a porrada com os outros presos vai comer comida horrível para sempre.E se ele se portar mal os policias dão um castigo merecido e na por mais pode ficar metido na droga e assim ele estraga a sua vida para sempre.E como vêm ter prisão perpétua faz com que eles sofram pelo que fizeram.
É por-isso que para mim a pena de morte devia ser proibida em todo o mundo.
Filipe Esteves
domingo, 20 de setembro de 2009
Para mim a leitura tornou-se desde cedo numa importante fonte de informação a todos os níveis, desde o mais básico ao mais complexo. Desde as reportagens em jornais de desporto até aos artigos das revistas de moda, na leitura procuramos as respostas para as nossas dúvidas, procuramos expandir os nossos horizontes, e tornar-nos pessoas mais cultas, mais sábias. Os livros quando os lemos, retiramos em todos eles pequenas lições que por muitos insignificantes que pareçam podem fazer a diferença. Em alguns deles procuramos encontrar um sentido uma explicação que nós próprios, dentro da nossa cabeça desejamos saber o porquê, a razão de tudo, em termos materiais ou filosóficos e muitas vezes são os livros que nos esclarecem e nos ajudam a perceber com mais clareza o que ainda não sabemos. Por vezes a leitura pode ser também uma via de comunicação entre quem escreve e quem lê, nos livros são escritos episódios verídicos ou imaginários com a intenção de transmitir certos sentimentos e aprendizagens para que os leitores fiquem a saber de outras experiências de vida que possam a vir a ser importantes para eles também. Mas todos os tipo de leituras têm diferentes objectivos, com diferentes intenções, tudo o que lemos explicar vários temas, e são essas explicações, dicas, comentários, concelhos e história que lemos que nos tornam mais espertos, nos ajudam a tomar importantes decisões nas nossas vidas e nos facilitam também os diálogos e a comunicação como sociedade.
Leio para quê
Quando leio costuma ser o jornal, revistas, os livros da escola e as legendas da televisão
Quando leio o jornal fico informado acerca das notícias do nosso país e do nosso mundo,
Quando leio revistas fico informado acerca de notícias manipuladas por um computador, quando leio os livros da escola fico com um vocabulário avançado, quando leio as legendas da televisão é para saber o que as personagens estão a dizer e aprender palavras que posso nunca ter ouvido.
Nunca gostei de ler, sei que há livros interessantes mas os únicos livros que li foram de banda desenhada quando era pequeno, ao longo do tempo fui perdendo o interesse pelos livros.
Apesar de não gostar de ler sei que e importante faze-lo porque posso aumentar o meu vocabulário e pensar de muitas outras maneiras sobre um assunto interessante e sei que conseguia ter melhores notas nos testes.
João Santos
Leio para quê?
Ler, é uma maneira de fugir do mundo real cheio de stresses, complicações e deveres, para entrar num mundo irreal, de fantasia, onde esquece-mos tudo e damos assas à nossa imaginação.
Para mim, ler não é mais que isso. Para além do mais eu discordo totalmente de que ler é um símbolo de inteligência. È verdade que ler ajuda a desenvolver as nossas capacidades de entender a escrita, mas não é por não ler que alguém se torna inculto. Para mim ler é um hobby e não uma obrigação. Tal como ler também tenho outros hobbys, como ver televisão, fazer desporto, jogar computador, playstation, e não é por isso que vou deixar de ser inteligente (não estando a querer ser convencido). Ler, é uma escolha que cada um faz. Quando se diz: «ler faz bem» pode ser verdade, mas não é por não ler que vai fazer menos bem.
Aliás, sempre que dizem isso eu conto sempre esta história. Eu e um amigo meu costumava-mos jogar a um jogo na Playstation de Quidditch (o mais famoso desporto no mundo da magia de Harry Potter) em que dava para jogar com muitas seleções nacionais de Quidditch dos mais importantes países da Europa, e quando escolhíamos França aparecia um galo (um símbolo de França) no fundo do ecrã, e num teste de francês que esse meu amigo teve no sétimo ano vinha uma pergunta que dizia:«Qual é o principal símbolo de França». Ele não sabia, mas lembrou-se do galo que aparecia no jogo e decidiu arriscar, e acertou. Ganhou 7% num teste por causa de um jogo de Playstation. Este é um exemplo, mas eu também aprendi inglês por causa dos jogos que vinham em inglês e que era preciso saber inglês para passar um nível por exemplo. E com isto tudo eu não estou a menosprezar a leitura, estou apenas a dizer que a sabedoria vem com muitas coisas na vida, e não só com uma…
Pedro Mateus Nº23 9ºD
Leio para quê?
"Leio para quê?" sim, é uma exelente pergunta para nos fazermos a nós mesmos, porque por não ser uma pergunta vulgar.
Desde pequenos impõe-nos uma função enorme de começarmos a ler, para aprendermos a evoluir .
Leio por gosto, por paixão, leio porque ler não me é uma obrigação.
Mariana Portugal
Lê-mos para quê?
Para saber o horário, as salas, as horas… Para estudar tenho que ler!
Para ver televisão tenho que ler as legendas dos filmes.
Para utilizar o computador, a Internet, jogos, para saber funcionar com os electrodomésticos mais simples na minha casa, ou seja passo o dia inteiro a ler, é um acto inconsciente, que praticamos o dia inteiro sem nos apercebermos sequer.
Portanto ao contrário do que a minha mãe diz, eu leio imenso, podem não ser romances, contos etc.
Mas tenho que concordar que :
· Ler, aumenta o nosso conhecimento, o vocabulário, ajuda-nos a aprender a escrever e a raciocinar.
· Permite-nos conhecer /contactar com ideias diferentes, aprender.
· Pode até fazer-nos companhia e ajudar a passar o tempo, ou mesmo ajudar-nos a adormecer.
· A leitura, abre-nos fronteiras, faz-nos sonhar, chorar, rir, viajar, tudo ao mesmo tempo, sem sairmos fisicamente do lugar.
Depois há os livros de qualquer tema específico, esses leio-os porque gosto de histórias, de conhecer pessoas com quem nunca me vou cruzar e sítios a que nunca hei-de ir porque estão na cabeça dos autores e não nos mapas. De conhecer coisas novas.
Leio para quê?
Se pensarmos bem, a função de um livro não é revelar-nos as coisas, mas sim ajudar-nos a descobri-las por nós mesmos. Há livros que já foram lidos por milhões de pessoas ao longo de várias gerações, porém, cada um que os lê descobre e apropria-se do seu conteúdo à sua maneira. Quantos jovens e adultos já não terão lido o famoso “Diário de Anne Frank”? Para mim, esta história verídica e dramática fez-me sentir a angústia e o desespero de muitos dos jovens judeus que foram deportados e exterminados nos campos de concentração nazis. Todavia pode haver quem não aprecie ou se emocione com esta obra, pois cada um fará uma interpretação pessoal do que leu.
Carolina Correia
Leio para quê?
Eu não tenho um estilo de leitura preferido, tenho os meus livros e é desses que eu gosto, no meu caso, eu leio para passar o tempo, claro que sempre que leio mudo a maneira de escrever, aprendo palavras, expressões... Acho que quanto mais livros lemos, mais imaginação adquirimos para outros textos e trabalhos, não só pelas histórias que cada livro conta, mas também pelo vocabulário.
Quando lemos livros que gostamos verdadeiramente ficamos tão agarrados que nem nos apetece largar-mos o livro e queremos lê-lo de uma só vez. Mas quando o acabamos sentimo.nos mal por já não termos aquela companhia e temos necessidade de arranjar um livro tão bom ou melhor que o anterior. Para mim, ler é uma espécie de vicio.
Maria Francisca
Eu leio para me distrair, para me abstrair um pouco da realidade em que vivemos, e também para conhecer outros mundos, alguns dos quais só existem na imaginação…
Com os livros aprendemos muito, como outras culturas, modos de convivência, diferentes povos e costumes.
Quando leio é como se, de repente, passasse a estar ‘acompanhada’, com muitas personagens à minha volta e, algumas delas, eu bem gostaria de conhecer… Noutras vezes, parece que ‘entro’ no livro, que estou a viver aquela história, que sou uma das personagens, normalmente um herói.
Há quem leia apenas por obrigação, porque não tem escolha, mas não é o meu caso. Eu faço-o porque me dá gosto, é um momento de prazer. Mesmo quando não gosto muito de um livro, ou porque não faz muito o meu género, ou porque simplesmente não gosto, acabo sempre por aprender alguma coisa.
Quando se pensa em ler, associa-se frequentemente a livros, mas também se podem ler jornais e/ou revistas. É um outro tipo de leitura, mais rápida, mas não a deixa de o ser.
Também acho que se pode aprender a gostar de ler. Se criarmos o hábito de ler todos os dias um bocadinho, se deixarmos de o fazer vamos sentir-lhe a falta, é quase como um vício. Mas um vício bom!
Acho que ler é muito importante e todos o devemos fazer!
Mariana Esteves
Há muitas razoes positivas para ler. A imaginação e a reflexão que fazemos e temos ao longo do livro dá-nos a liberdade de abrir vários horizontes; o vocabulário, estamos sempre a adquirir e a aprender mais é sempre essencial, todos sabemos que trás boas vantagens para o nosso futuro. Cada um tem os seus gostos desde romances, a poesia, passando pelo drama ou prosa etc. Cada livro tem o seu tem o seu objectivo, como no fim dum filme ensina-nos sempre uma boa acção para a praticarmos na vida. Eu gosto daqueles livros que a cada página que passo vai havendo mais e que só no final do livro é vamos saber como acaba e desde o inicio do livro ao fim muda tudo é uma loucura de emoção durante os minutos que lemos viaja-mos e esquecemos tudo o que se passa à nossa volta. Cada um de nós tem um livro que a cada dia vai ficando mais recheado desde emoções a tristeza com os seus altos e baixo, esse livro é a nossa vida! O gosto por ler vamos ganhando ao longo das histórias que cada livro.
Catarina Simões
Leio para quê ?
Ao ler, viajo. Vou ao passado, ao futuro, vou para lá do Sistema Solar… vou às estrelas!
Quando tudo no meu dia-a-dia parece monótono, triste, sem piada eu leio. Abstraio-me por completo da realidade e entro na história. Um comovente romance, uma aventura, a biografia de alguém que admiro…
Num livro posso encontrar tudo isto de cada vez e, às vezes, até ao mesmo tempo.
Com um livro posso estar noutros locais, noutras civilizações sem sair do meu quarto. Estar na pele de outra pessoa sem deixar de ser eu. Com um livro, eu conto uma história pois faço a minha própria interpretação da história que alguém contou.
“Leio para quê?” talvez não haja uma resposta ideal para esta pergunta… leio porque a literatura me completa, me fascina, porque ler faz parte de mim.
sábado, 19 de setembro de 2009
Na minha opinião, nós lemos para adquirirmos um melhor vocabulário, para darmos asas à nossa imaginação, para ganhar conhecimento, ou simplesmente, porque nos apetece.
Eu adoro ler e na maior parte das vezes, eu leio por passatempo ou porque quando estou a ler é como se entrasse para “dentro” do livro, como se estivesse lá naquele momento, a sentir o que as personagens sentem, a pensar como elas…
Acho que muitas das vezes, procuramos nos livros o final que queremos que a nossa vida tenha como por exemplo, quando lemos um romance e lemos o livro até ao fim, com grande ansiedade querendo saber o que vai acontecer no final, mesmo já sabendo que aí as duas personagens principais vão ficar juntas, ou até quando lemos um livro do género policial e queremos saber quem foi o assassino ou se o apanham, mesmo já sabendo que o vão descobrir e apanhá-lo.
Existem diversas razões para as pessoas lerem, para umas (como eu) ler é um passatempo, para outras é uma maneira “fácil” de adquirirem novas palavras, em vez de andarem à procura destas no dicionário, outras talvez leiam por obrigação.
Para mim ler é uma forma de passar o tempo e de aprender novo vocabulário.
Eu gosto mais de ler livros sobre histórias verídicas porque sei que não é imaginação e que foi tudo real, e com essas histórias eu tento me por na pele da personagem, mas também aprecio livros de acção porque agarro-me bastante ao livro que nem dou pelo tempo passar, gosto de ver a parte da acção pois assim a minha imaginação vai aumentando cada vez mais.
Ler é mais um passatempo, leio quando estou a apanhar uma “seca” e ao ler o tempo voa. Acho que é impossível uma pessoa não gostar de ler.
Afonso Limão
Para mim a leitura é muito importante, pois se nós não nos habituamos já de pequenos a ler, quando tivermos a trabalhar, já no nosso emprego, e nos pedirem para fazer uma apresentação de qualquer material, eu acho que, não ficaria bem pormo-nos ali a gaguejar.
Eu acho que a leitura não é daquelas coisas que se gosta desde pequeninos, por exemplo eu quando era pequena não gostava muito de ler, lia aventuras que já tinha visto na televisão por isso já sabia o final, o que tornava o livro pouco interessante, nessa altura eu ainda não sabia muito bem o meu estilo literário.
Agora que já descobri adoro ler pois enquanto leio identifico-me muitas vezes com a protagonista da história, imagino os sítios que no livro são descritos e ainda começo a pensar como é que a escritora ou o escritor tiveram ideias para fazer uma história tão bonita.
Os livros que eu mais gosto são os de romance e um bocado de ficção, pois para mim uma boa ficção não é daquelas que nós ficamos a olhar para aquilo e dizemos:
- Por amor de Deus mas que coisa tão mal feita.
Para mim uma boa ficção é aquela que nos faz acreditar numa coisa que nós próprios sabemos que é pura ficção. O livro que eu mais gostei até hoje foi o crepúsculo pois é muito romântico.
“Em Crepúsculo, a mudança de Bella Swan para Forks parecia a coisa mais aborrecida que lhe poderia ter acontecido. Contudo, quando conhece o misterioso e encantador Edward Cullen, a sua vida dá uma volta emocionante e assustadora. Até agora, Edward tem conseguido manter a identidade de vampiro em segredo na pequena comunidade onde vive, porém ninguém está a salvo, especialmente Bella.”
Depois de crepúsculo há mais três livros e são todos muito românticos e com uma certa adrenalina com estes livros uma pessoa não consegue ler um capitulo e pôr a história de parte porque ficamos com uma curiosidade de querer saber o que se vai passar a seguir então continuamos até não dar mais.
Eu lembro me de tentar ler um capitulo por noite do quarto livro (Amanhecer) pois sabia que depois desse não haveria mais nenhum.
Eu acho que nós lemos as vezes até para nos abstrairmos de qualquer problema que tenhamos, outras vezes mesmo por puro interesse e diversão.
Joana Barbosa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Lemos para quê?
Teresa
Lemos para quê?
Quando lemos estamos sempre a aprender novas palavras, expressões e a aprender novas coisas e também vamos abrindo a nossa imaginação sem quaisquer limites, o que melhora o nosso vocabulário, a nossa cultura geral e por vezes os livros ajudam-nos a abrir em relação aos nossos sentimentos. Ao lermos os livros podemos saber as opiniões dos autores sobre um tema, ajudando com algumas comunicações entre a sociedade. Ler também serve para as pessoas entreterem-se nos seus tempos livres, tendo a vantagem de ter vários tipos de livros para que todo o tipo de pessoas se possam entreter com o tipo de livros que gostam como os livros de aventura, os livros de romance até mesmo os livros de história e de banda desenhada, pois quando começamos a ler parece que começamos uma nova aventura. Por outro lado a leitura também nos ajuda a manter informados como lendo jornais e revistas, apesar da internet ser cada vez mais usada para pesquisa do que os livros.
Por fim na minha opinião ler faz bem a qualquer pessoa pois aprendemos muito com a leitura.
Rita Fidalgo
Daniela Marinho.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Como a maior parte das pessoas eu também leio para passar o tempo de uma maneira bastante ”fixe”, mas principalmente ler é a menor forma de expandirmos a nossa imaginação, como para mim a historia de um bom livro deverá ser apenas o instrumento para algo maior, que se forma na nossa cabeça.
Pergunto-me de vez em quando: por que leio? E tenho vindo a aperceber-me à medida que os anos passam que resposta se torna cada vez mais impossível por ser algo na minha opinião tão simples: como respirar? A melhor resposta, talvez não haja, mas... gostou de ler romances e aventuras, de um bom mistério, só sei dizer que um bom livro me completa.
Maria carmo
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Leio para quê?
Para agrado de todos, a leitura tem de tudo, desde A a Z; eu pessoalmente, prefiro os livros de Aventura, onde de facto, na nossa cabeça, entramos no acontecimento e nas personagens e sentimos a emoção…
A leitura não serve somente para entreter, com esta podemos aprender diferentes maneiras de escrita, assim como novos termos e expressões, e até acerca da vida e como devemos proceder correctamente.
Os livros são bons amigos, podemos e até devemos confiar-lhes; com estes já aprendi muito, continuo a aprender, e sempre continuarei.
Beatriz Dias
No meu caso gosto mais de ler ficção científica e romances o que faz, na minha opinião, com que possa fugir á rotina diária. Posso passar horas a ler policiais, romances ou ficção sem me aperceber do tempo que passou. Qualquer livro faz com que a nossa imaginação cresça e que se desenvolva, até mesmo um livro de estatística. Pois todos eles nos fazem explorar os nossos limites e alguns podem ajudar-nos a resolver problemas pessoais.
Catarina Aires Silva
Lemos para quê?
Leio para que?
Filipe Esteves
terça-feira, 17 de março de 2009
Justiça é execução, sem excepção, das leis e dos direitos impostos e acordados por um conjunto de pessoas. É “fazer o que está certo…”
Vingança, por outro lado, é uma espécie de “justiça” mas que nos parece certa naquele momento, normalmente excede a violência das leis. É um acto de castigo ou punição.
Na aula falámos sobre este tema por causa do acto de Eneias para com Turno, pois Eneias mata-o no confronto final apesar dele lhe pedir para não o fazer e ser piedoso. Foi-nos então pedido para classificar este acto como sendo de vingança ou de justiça. Na minha opinião Eneias fá-lo pensando que esta a fazer justiça, pois só o faz porque se recorda de Turno a matar o seu amigo e companheiro Palante. Penso que Eneias só chega a matar Turno, não por este lhe ter declarado guerra, mas por Turno ter morto o seu amigo. Temos também que considerar que era outro tempo, que estavam em guerra, e isso fazia com que o “significado” de justiça fosse outro. Mas, pensando no contexto «leis» como conhecemos hoje, a lembrança de Palante faz Eneias virar a cabeça, tornando este acto um acto e vingança, nas leis de hoje!
Catarina Silva
"Amor é fogo que arde sem se ver;/ É ferida que dói e não se sente;/ É um contentamento descontente;/ É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem-querer;/ É solitário andar por entre a gente;/ É nunca contentar-se de contente;/ É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;/ É servir a quem vence, o vencedor;/ É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor,/ Nos corações humanos amizade,/ se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Joana Barbosa
"Amor é fogo que arde sem se ver;/ É ferida que dói e não se sente;/ É um contentamento descontente;/ É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem-querer;/ É solitário andar por entre a gente;/ É nunca contentar-se de contente;/ É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;/ É servir a quem vence, o vencedor;/ É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor,/ Nos corações humanos amizade,/ se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Joana Barbosa
O Rei Evandro (Evandros vem do grego “bom homem ou homem forte”), personagem da mitologia romana, foi o fundador do Palenteu (povoação instalada no Palentino) onde Roma viria a ser fundada por Rómulo.
Era natural da cidade de Patâncio na Grega Arcádia. Na colina do Palatino, onde se instalou junto à margem do Tibre ensinou aos bárbaros da região a arte, a escrita, a música e tudo o que era necessário e útil aos gregos.
Teve duas filhas “Rhome” e “Daine” e um filho “Palante” considerado o mais nobre guerreiro que lutou aliado aos troianos e etruscos liderados por Eneias.
Estabeleceu-se no Lácio cerca de 60 anos antes da guerra de Tróia, onde foi recebido pelo rei Fauno.
Terá sido, ainda, o iniciador das festas lupercais, uma das mais importantes no calendário religioso de Roma, e que desapareceu apenas no século V.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Neste livro de Susanna Tamaro o que define "couraça" é que a “couraça” é bastante frequente na adolescencia e também na velhice, quando ainda se está a formar, e quando já esta formada.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Vulcano, ordenou então aos Ciclopes que forjassem armas para o ilustre guerreiro . Estes, começaram logo a trabalhar e imediatamente correram rios de ouro e de bronze na caverna que ressoava com o rumor da azáfama.
Composto por sete folhas aplicadas uma sobre a outra, o enorme escudo era invulnerável a qualquer dardo dos Latinos! Nele estavam gravados pelo deus Vulcano, conhecedor dos oráculos do futuro, os feitos que haviam de tornar Roma célebre na história do Mundo .
Vénus leva então as armas a Eneias que, exultante de alegria e admiração pela magnífica obra, sai vencedor da batalha de Accio.
Cila era diferente dos outros monstros da mitologia clássica, pois não nasceu uma criatura horrenda. Originalmente, era uma bela ninfa do mar, livre e desimpedida. Adorava a companhia de outras ninfas, gostava de partilhar o seu entusiasmo pela luxúria ou pelo amor. Vivia feliz da maneira como era, sem nenhum interesse pelos homens, e conseguia livrar-se sempre com sucesso dos seus pretendentes. Até que, um dia, caiu nas graças de Glauco. Glauco era uma divindade do mar. Mesmo conhecendo a aversão de Cila pelos homens, apaixonou-se por ela e desejava-a a todo custo. Recorreu até mesmo à magia, indo à procura de Circe, a feiticeira. Pediu-lhe que criasse uma poção do amor que deixasse Cila vulnerável às suas investidas. Mas havia um detalhe que Glauco só notou tarde demais: Circe apaixonou-se por ele, porém, ao declarar seu amor, foi rejeitada, pois o coração do deus já era de Cila. Furiosa, a feiticeira resolveu eliminar a sua rival da competição. Elaborou uma poção venenosa e colocou-a na água do banho da bela ninfa. Conta-se que a poção da feiticeira fez modificar todo o corpo de Cila, transformando-se numa criatura de seis cabeças, cada uma com três fileiras de dentes, e doze pés.
A favorita deusa da caça e favorita de Diana, era caçadora e guerreira. Camila fazia as limpezas domésticas como as outras mulheres. Aprendera a suportar os trabalhos da guerra, em velocidade podia bater o vento, e andar sobre as águas, sem se afundar. O seu pai, Metano, foi expulso de sua cidade por discórdia civil, e levou com ele a filha. E fugindo dos seus inimigos, que o perseguiam no meio da floresta, chegou às margens do rio Amazeno, que estava cheio por causa das águas das chuvas. Então, parou por um momento e amarrou a criança em sua lança, envolveu-a em cascas de árvore, levantou a garota e disse a Diana: “Deusa das matas! Consagro-vos esta donzela!” Então, arremessou a sua arma à margem oposta do rio, a lança atravessou as águas furiosas e ele pulou no rio e nadou em direcção à lança, onde encontrou a filha salva. A partir desse momento, passou a viver entre os pastores, ensinou Camila a utilizar arco e flecha, podendo assim abater patos e cisnes selvagens. Muitas mães queriam Camila como nora, mas ela permanecia fiel a Diana, rejeitando a ideia de casamento.
As Hespérides eram três jovens deusas gregas, filhas de Nix e de Erebo. Eram Egle, Erítia e Hespera. Deusas que personificam a tarde e, junto de Nix e Hemera, formam cada dia. Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o dia com a noite. As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das Cárites (graças) e também às Horas. Também são deusas primaveris e guardiãs das fronteiras celestes, entre o céu, a terra e o mundo subterrâneo. Possuem também o dom de controlar a vontade de feras selvagens e estão sempre com uma enorme serpente e um poderoso dragão. As Hespérides são donas dos jardins mais famosos da mitologia grega, onde existe uma enorme macieira que nasce pomos de ouro. Os jardins das Hespérides foram alvo de um dos trabalhos de Hércules. Do jardim das Hespérides saiu o famoso "pomo da discórdia", pelo qual Atena, Hera e Afrodite se submeteram ao julgamento de Paris.
Dido era filha de Mattan I, rei de Tiro, e irmã de Pigmalião, que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.
Dido conseguiu fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. A certa altura, Dido resolve ficar e formar a sua nova pátria, e pede que os nativos cedam um pedaço de terra cercado por couro de boi. O pedido é aceite e Dido logo manda cortar o couro de um boi em estreitas tiras e cerca uma extensão onde constrói uma cidade com o nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a formar-se outra, Cartago, que logo se torna próspera.
Eneias chega a Cartago com os seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma tinha passado por um sofrimento parecido. Dido acaba por se apaixonar por Enéias, que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passados alguns meses os dois vivem apaixonados. Enéias parece esquecido da Itália e do Império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo da sua missão e ordena-lhe que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba apunhalando-se.
O monte Palatino é uma colina romana, com 70 metros de altura, onde, segundo a tradição, foram construídas as primeiras habitações de Roma por Rómulo (cidade quadrada de Rómulo). O nome deriva de Pale, o deus dos pastores. Local de construção dos palácios imperiais. Célebre pelos templos ali assinalados, de que ainda hoje restam ruínas, tais como as do templo de Júpiter e as dos Palácios de Augusto. O local é hoje um grande museu ao ar livre, que se pode visitar durante o dia.
Astíanax
Na mitologia grega, Astíanax, foi filho de Andrómaca e Heitor. As versões sobre o que aconteceu a Astíanax no fim da Guerra de Tróia divergem: a mais conhecida, e validada por obras trágicas como As Troianas, de Eurípides, menciona que o príncipe foi atirado por Neoptólemo do cimo das muralhas da cidade, receando este que Astíanax, sendo filho de Heitor, por um lado vingasse a morte do pai durante a guerra e, por outro, se tornasse rei de Tróia; outra versão mais recente, no entanto, defende que Astíanax não foi morto, mas fundou mais tarde, juntamente com o seu primo Ascânio, filho de Eneias, uma nova Tróia.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Lavínia
Na mitologia romana, Lavínia era uma princesa itálica lendária, filha do rei do Lácio, Latino, e da rainha Amata. Segundo a tradição romana, foi a segunda esposa de Eneias, com quem teve um filho, Sílvio, que sucedeu, como rei de Alba Longa, a seu meio-irmão Ascânio, filho de Eneias e de Creusa. Lavínia estava prometida como esposa a Turno, rei dos rútulos. Mas, com a chegada de Eneias ao Lácio, Latino deu sua mão ao herói troiano, pois o oráculo de seu pai, Fauno, dizia que ela devia casar com um estrangeiro. O rompimento da promessa conjugal desencadeou a guerra entre troianos-latinos e os rútulos de Turno. A guerra terminou com a derrota de Turno. Eneias e Lavínia uniram os sobreviventes num único povo e fundaram uma nova cidade, que Eneias chamou Lavínio em homenagem à sua esposa.
Maria do Carmo
Mezêncio
Mezêncio é, na mitologia romana, um rei etrusco que governou Cere (hoje Cerveteri), cidade situada na região da Etrúria, na Itália central. É um personagem importante no poema Eneida, de Virgílio, no qual participa com Turno da guerra contra os troianos. É pai de Lauso, que também participou da guerra, e foi morto por Eneias, herói troiano.
Na tradição anterior a Virgílio, todos os etruscos se opunham aos troianos. Neste ponto, Virgílio modificou profundamente a tradição antiga. Transformou Mezêncio num tirano que cometeu tantos excessos que os próprios habitantes de Cere o expulsaram.
Sempre na versão de Virgílio, o rei exilado encontrou asilo junto de Turno, rei dos rútulos, que ele seguiu na sua guerra contra os troianos. Os restantes etruscos, que se revoltaram contra Mezêncio, aliaram-se a Eneias. Deste modo, Virgílio dividiu os etruscos e alterou as alianças.
Pedro
Cerbero
Cerbero, ou Cerberus, era um cão de várias cabeças (não se tem a certeza de quantas, mas normalmente é representado com três cabeças) e cobras enroladas no pescoço, um cão monstruoso que guardava a entrada de Hades, que era um reino debaixo de terra dos mortos. Deixava entrar as almas e matava aqueles que se atrevessem a tentar entrar lá.
Os únicos que conseguiram passar por Cérbero e sair de lá vivos foram Héracles, Orfeu, Eneias e Psique.
Cérbero vem da palavra Kroboros que significa comedor de carne.
Cérbero era filho de Tifão e de Equídina, era irmão de Ortos e da Hidra de Lerna.
Maria Francisca
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Para mim, ser livre não é simplesmente poder ir aqui ou ali quando se quer, não é só saber dizer eu faço o que quero por isso sou livre. Não é mudarmos a nossa forma de ser ou de estar só para ter mais amigos, não é concordar porque todos concordam, não é fazer silencio porque todos fazem. Não, ser livre é poder dizer o que se pensa, é passar figuras pelos amigos ou só porque pura e simplesmente nos apetece, é escolher uma coisa mesmo que os outros digam «escolhe aquela», é saber o que devemos ou não fazer, é gritar o mais alto possível, mesmo que esteja tudo calado. A liberdade é uma palavra que tem também associada a ela a palavra “amigos”. Amigos que escolhemos, amigos que, mesmo tendo uma opinião diferente da nossa, não se chateiam, amigos que conhecem o nosso verdadeiro «eu» e que não nos obrigam a escondê-lo, amigos que estão lá quando precisamos e que, se for preciso, gritam tão alto como nós.
Na sexta-feira vimos a ópera Dido e Eneias, na aula de Língua Portuguesa, acompanhando a sua exibição com a leitura do libretto, em fotocópias. Durante exibição da ópera pudemos notar algumas diferenças entre aquilo que acontece no livro Eneida, de Virgilio, na adaptação de João de Barros e a ópera, pois quem conta um conto acrescenta um ponto. No livro e na ópera vemos que Dido e Eneias se separam porque Mercúrio fala com Eneias dizendo-lhe que deve deixar Dido e Cartago para seguir em direcção a Ausónia para lá ficar e formar o seu império. Vemos também que, na ópera, Mercúrio é enviado pela maga e no livro é enviado pelo rei. Achei a ópera bastante interessante embora só representasse o IV capítulo do livro.
Ceres, na mitologia romana, equivale à deusa grega Deméter, filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Neptuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter. Ceres era a deusa das plantas, principalmente dos cereais, e do amor maternal. Foi adoptada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adoptassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.
Mãe da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação actualmente chamada Triangulum.
A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino, situado em Roma.
O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituídos no século III a.C. e celebrados anualmente entre 12 e 19 de Abril. A veneração a Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas para depois serem largadas no Circus Maximus.
Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregados de aspectos específicos da lavoura.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis.
O nome Ceres provém de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a origem das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium. Ceres era retratada na arte com um ceptro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.
Daniela Pinto
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Janículo
Janículo (Gianicolo em italiano) é uma colina na parte ocidental de Roma. Embora seja a segunda colina mais alta na Roma contemporânea, o Gianículo não figura entre as Sete colinas de Roma. Está situada a oeste do rio Tibre e fora dos limites da cidade antiga. O Janículo foi um centro do culto ao deus Jano.
Mariana Carmo
A Sibila de Cumas
A Sibila de Cumas era natural de Éritras. O pai era Teodoro e a mãe era uma ninfa. Conta-se que ela nasceu numa gruta do monte Córico. Tinha, desde o nascimento, o dom da profecia, e fazia suas previsões em versos. Ficou conhecida como a Sibila de Cumas porque passou a maior parte de sua vida nesta cidade.
Era conhecida como a mais importante das dez sibilas conhecidas.
Houve uma ocasião em que guiou Eneias, príncipe de Tróia, através do Hades em visita a seu pai Anquises. Era também conhecida como a Deífoba – palavra que significa deidade, ou que tem a forma de deusa. Apolo era o deus que inspirava as profecias das sibilas. À Sibila de Cumas consta que havia prometido realizar um grande desejo. A Sibila, então, colocou um punhado de areia na sua mão e pediu-lhe para viver tantos anos, quantos os grãos de areia que ali estivessem. Mas esqueceu-se de pedir, também, a eterna juventude, assim foi que, com os anos, tornou-se tão consumida pela idade que teve de ser encerrada no templo de Apolo, em Cumas. Durante a Idade Média, a Sibila de Cumas e Virgílio foram considerados profetas da vinda de Cristo, pois as Éclogas deste poeta parecem conter uma profecia messiânica feita pela Sibila – sendo isto apropriado pelos primeiros cristãos.
Rita Fidalgo
É saber crescer, sonhar e viver,
Saber gritar sem ter vergonha do que os outros possam pensar.
Ser livre é apenas amar a vida, não nos sentirmos presos a nada nem ninguém,
É descobrir as asas e descolar, ver todo o tempo a passar,
Ser livre é ser feliz há maneira de cada um,
Olhar para trás e rir das lágrimas mal choradas.
Ser livre é saber respirar, saber enfrentar a vida
Saber correr contra o tempo e alterar o destino.
Saltar o fogo, partir as correntes, e sobretudo, não ter medo,
É isso mesmo que é ser livre, toda a gente é livre,
Mesmo que não o saiba, e mesmo que não saiba dizer todas estas palavras,
Concretizar o maior desejo da nossa vida, abrir a janela e gritar VITÓRIA.
O que poderei mais dizer sobre este tema?
Que não é apenas ter a chaves de casa na mão, e poder sair quando nos apetece,
É saber ser livre, saber aquilo que realmente importa,
E no entanto SÓ é livre, quem o souber ser.
Na versão do capítulo IV, quem fala e apoia Dido é a sua irmã Ana enquanto na ópera é Belinda, mas também na ópera existe uma maga e as bruxas, enquanto no livro a maga corresponde a Júpiter que, na ópera, envia um elfo disfarçado de Mercúrio que vai convencer Eneias a seguir caminho para Itália. No livro, Mercúrio é chamado por Júpiter para dar o recado a Eneias. No livro, Dido morre queimada e na ópera Dido morre de desgosto.
Eu achei que esta ópera foi muito interessante, pois está muito bem representada e a história também é interessante e ajudou-nos compreender melhor o capitulo IV da Eneida, de Virgílio, na adaptação de João de Barros, que tínhamos lido na aula de Língua Portuguesa.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Eu gostei da ópera, porque deu para visualizar muitos dos actos que nós líamos no livro e não percebíamos bem… foi uma experiência nova já que nunca tinha visto uma ópera.
Ser livre é poder agir de acordo com a nossa vontade, mas sem esquecer que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro. Ser livre é poder sonhar, amar e ser amado. Ser livre é poder dizer o que pensamos e escolher aqueles que nos vão governar.
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa, in Cancioneiro
Penates
Na mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados, tanto pelos romanos, quanto pelos etruscos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. O próprio nome penates vem da palavra penus (dispensa). Isto por que os bens, a dispensa da família, eram consagrados a eles. Os chefes de família eram os sacerdotes dos penates de sua própria casa. O culto aos penates era ligado a Vesta e aos lares. Eles eram adorados no seio da família onde partilhavam o altar da deusa Vesta localizado no centro da casa. A eles eram oferecidas suas partes nas refeições diárias. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates.
Os penates não tinham nomes individuais, sendo conhecidos pelo nome genéricos penates. Eles estavam associados aos Lares, outra espécie de divindade doméstica. No altar doméstico, a imagem do Lar era colocada entre as imagens dos dois penates. Nas casas em Pompéia, o relicário com as três figuras ficavam às vezes na cozinha, às vezes nas salas. No final do Império Romano, ele era colocado atrás da porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava queimando diante da imagem. Mesmo quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, a adoração aos penates e aos lares continuou.
Os antigos romanos reuniam a família e os escravos e ofereciam um sacrifício matinal aos deuses familiares. Antes das refeições, a benção dos deuses era pedida. Depois da refeição e antes da sobremesa, a família fazia um período de silêncio e uma pequena porção de comida era colocada no altar dos penates e queimada.
Nas festividades especiais romanas, nos aniversários, casamentos e regressos seguros de viagens, as imagens recebiam coroas e eram-lhes oferecidos bolos, mel, vinho, incenso e às vezes um porco.
Assim como as famílias, o Estado Romano também tinha seus Penates Públicos.
Mariana Esteves
Festas Lupercais
As festas Lupercais, existentes desde o período pré-romano, festejavam-se na gruta de Lupercal, no monte Palatino. Esta festa de fim de ano servia para purificar a cidade e libertar os maus espíritos e para dar saúde e fertilidade aos açoitados pelos lupercos. Simbolizava a morte e a ressurreição e celebrava a vida.
Durante a festa, os lupercos desse ano sacrificavam dois bodes e um cão e esperavam ser ungidos na testa com sangue que era limpo da lâmina com um pano embebido em sangue. Depois do sacrifício, vestiam-se com couro e com algumas tiras chicoteavam o povo que assistia ao festival.
Rita Patrício
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
O libretto desta ópera e a Eneida adaptada por João de Barros são ambas versões do livro principal, a Eneida, de Virgílio.
A partir da comparação entre o libretto e a versão da Eneida, adaptada por João de Barros que estamos a seguir na aula, podemos destacar alguns aspectos interessantes:
· O libretto corresponde apenas ao IV capítulo da Eneida.
· Este apresenta algumas alterações em relação às personagens da Eneida:
o No libreto existe uma personagem chamada Belinda que mantém vários diálogos com Dido, e que parece corresponder à irmã desta, Ana, na versão de João de Barros.
o Na ópera, são a Maga e as feiticeiras que enviam um elfo disfarçado de Mercúrio com o objectivo de convencer Eneias a deixar a terra onde se encontrava com Dido, sua amada, dizendo que este tinha sido enviado por Júpiter; na adaptação, Mercúrio é chamado por Júpiter para dar o mesmo recado a Eneias.
Eu gostei muito de ver esta ópera, porque permite-nos conhecer parte da história da Eneida de forma agradável e diferente, onde a música e a voz se combinam com as palavras.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Eu, pessoalmente, penso que a melhor imagem não tem de ser a mais bonita, mas sim aquela que tem o maior significado e aquela que seja realmente importante para nós, porque só assim é que conseguiremos construir um bom texto. E um bom texto é essencialmente um texto que tenha sido escrito com o coração, que seja verdadeiro e sentido.
Estas crianças são crianças são-tomenses, isto é, de S. Tomé e Príncipe, que, infelizmente, fazem parte dos milhões de crianças que, espalhadas por todo o Mundo, vivem no limiar da pobreza, longe do mundo rico e longe de todos os luxos, que só e apenas uns é que têm o privilégio de os desfrutar. Mas, apesar de tudo, e o que mais me surpreende nestas crianças é que tentam viver a vida da melhor maneira possível. Em seus lábios encontramos sempre um sorriso, nos seus olhos consegue ver–se a alegria que sentem quando lhes é dado para comer um simples pão, não muito grande mas, para eles, já é suficiente para não morrerem à fome.
Vivem com esperança de um dia conseguirem uma vida melhor, talvez não com tantas dificuldades. Como todas as crianças também têm sonhos, têm objectivos, muitas delas sonham apenas em ter uma casa com condições, com casa de banho ou com água canalizada, outras querem simplesmente ir à escola para poderem aprender a ler e a escrever.
Muitas vezes, estas crianças desejam uma esferográfica, sim, uma simples esferográfica que, para nós, não parece ter qualquer importância, que na nossa maneira de ver não passa disso e que se perdermos uma ou a estragarmos, no dia seguinte já temos uma nova, mas, para estas crianças são–tomenses têm toda a importância.
Não é por serem pobres ou por terem mais dificuldades que estas crianças deixam de sorrir ou de brincar. Elas continuam a lutar pelo prazer da vida e não pensam em desistir.
Mesmo não as conhecendo, aprendo com elas constantemente, muitas vezes quando me surgem problemas ou situações que não são tão fáceis de resolver, ou mesmo quando o dia não me correu tão bem como estava à espera. Penso que os meus problemas, a comparar com os destas crianças, não são nada: problemas a sério são os destas pessoas, que, ao acordarem, não sabem se têm comida suficiente para poderem sobreviver, ou roupa para poderem vestir, ou defesas necessárias para poderem sobreviver às graves doenças que se vão espalhando por este território.
Eu penso que todo nós temos muito a aprender com todas estas crianças. Penso que há pessoas que estão em situações bem piores que nós, e que, só por isso, devemos agradecer por termos tudo aquilo que temos, e dar valor a coisas que muitas vezes parecem não ter grande importância, mas que, quando vamos a ver bem, têm todo o significado.