O que mais gosto em mim?
Muitas vezes quando nos fazem esta pergunta, o mais provável é respondermos coisas superficiais, como por exemplo: “ A minha cara”; “ Os meus olhos”; etc.
O que eu mais gosto em mim, talvez seja a minha personalidade, com isto quero dizer, o ser boa amiga, sincera e ajudar os outros quando precisam da minha ajuda para resolver os seus problemas ou até para dar conselhos…
Na nossa personalidade pode haver muitas coisas de que não gostamos, como os defeitos ou o feitio, mas não podemos ficar “tristes” por sermos assim, porque se nós próprios não nos aceitarmos como somos, quem é que nos aceitará? Por outro lado, também não devemos ser teimosos ao ponto de achar que todos os outros é que se devem adaptar à nossa forma de ser e de estar no mundo, sem que nos preocupemos em fazer um esforço de adaptação de parte a parte e sem que ninguém se anule.
No fundo, acho que o que verdadeiramente mais gosto em mim é esta abertura que eu acho que tenho, a maior parte das vezes, em compreender para estar bem com todos, para poder estar bem comigo própria e satisfeita quando todos estamos bem, sem nunca deixarmos de ter as nossas próprias opiniões e decisões.
Pela mesma razão, tenho ainda outros aspectos da minha personalidade que me fazem sentir bem, como o ser simpática, curiosa ou divertida.
Mafalda Vilhais