sábado, 29 de novembro de 2008
No primeiro texto que escrevi neste blog, sobre a minha relação com Deus, afirmei que “gosto da sensação de Deus em mim quando, por exemplo, ouço uma música que me eleva o espírito .” Este nocturno de Chopin é , sem dúvida , um desses exemplos. Sempre que o ouço ou o toco, sinto que tem de haver mais qualquer coisa que nos inspira.
Sobre uma música destas, tecnicamente, haveria muito a dizer mas, para poderem senti-la, basta apenas ouvirem. Espero que gostem.
João Rio
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
O mar imenso, azul e brilhante, bate nos nossos pés, refrescando-nos de um dia de calor. As ondas batem nas rochas, que rodeiam a praia. Imagino o que haverá para lá do horizonte, direito e comprido, talvez sem fim. Luxuosos paquetes que transportam turistas para ilhas tropicais, pequenos veleiros com famílias que desfrutam de um fim de tarde de Sábado, outros países, outros povos, outras culturas…
O sol alaranjado esconde-se e a praia escurece. A noite cai e o céu torna-se preto e estrelado. Que magnífica noite de Verão! E é sentada à beira-mar, a olhar para o oceano que me apercebo da dimensão do Universo. Deito-me na areia e olho para o céu repleto de estrelas. Sei que estão a anos-luz de distância, mas apetece-me tanto tocar-lhes, mudar a sua disposição, brincar com elas como se fossem as minhas bonecas de papel. A ouvir o som do mar, adormeço. Com que irei sonhar?
Rita Patrício
É assim que eu sou…
A couraça é uma peça de armadura largamente utilizada, nomeadamente pelos cavaleiros, em diversos períodos da Idade Média. Embora, posteriormente, tenha sido confeccionada em outros materiais, a sua primeira feição foi em couro, e daí adveio o seu nome, embora a sua forma tenha sofrido ao longo do tempo grandes variações.
A couraça era responsável pela defesa do corpo, e, em especial, das zonas peitorais e dos flancos, embora qualquer peça de armadura feita em couro, com alguma espécie de pregos ou lâminas de metal, tivesse o nome de couraça, independentemente da posição do corpo que protegia.
O seu aparecimento deve-se à necessidade de protecção que se seguiu ao uso das armas de arremesso e é relevante observar que a evolução no feitio das couraças, durante longo tempo, foi o que possibilitou uma evolução mais ampla, que conduziu aos conjuntos mais complexos de armadura no século XIV, um período de verdadeiro apogeu da arte de fabrico de armaduras.
A couraça mais conhecida actualmente pertenceu ao Imperador Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico, e permanece colocada à exposição na Armeria de Madrid.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Quando eu fiz este texto estava a ouvir esta música, que me ajudou a construí—lo.
Quando ouço esta música eu penso na vida, no meu amor pelas pessoas que conheço, na liberdade de uma pessoa. Fico triste quando ouço esta música. Se fosse possível, eu ficava a ouvir esta música, ficava incapacitado de fazer alguma coisa, pois começo a imaginar coisas inacreditáveis…
Dedico este texto e esta música às pessoas mais importantes da minha vida, ao meu grande pai, que está sempre ao meu lado, no momento exacto, e há minha querida mãe, que me dá amor e carinho…”
Diogo Santos
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Príamo
Príamo, na mitologia grega, foi rei de Tróia durante a Guerra de Tróia, e era filho de Laomedonte.
O seu nome original era Podarces e livrou-se de ser morto por Héracles por usar um véu dourado, dado pela sua irmã Hesíone. Depois disto, mudou o seu nome para Príamo, que significa “resgatado“. Teve várias esposas e muitos filhos. A primeira foi Arisbe, filha de Mérope, da qual nasceu Esaco. Depois teve como esposa Héciba, que gerou Heitor, Heleno, Cassandra, Polido, Creusa , Laodice, Páris, Dêifobo, Polixena, Polídoro, Antifo, Tróilo e Ilíone. Outras fontes referem que teve com Hécuba dezanove ou vinte filhos no total. Outra esposa foi Laothoe, mãe de Licaon e, de uma escrava, teve Cebrion como filho. No total, teve 50 filhos, vivendo na Tróia dos telhados dourados.
Quando os gregos chegaram a Tróia, Príamo era muito velho para lutar e, por isso, não participou na guerra de forma muito activa. Após a morte de Heitor, assassinado por Aquiles, Príamo foi ao acampamento grego para resgatar o corpo do filho, ganhando assim a admiração de Aquiles.
Quando os gregos entraram na cidade, Príamo quis lutar, mas foi persuadido por Hécuba e refugiou-se com ela e com as filhas num templo. Segundo algumas lendas, Polídoro entrou no templo, perseguido por Neoptolemo, e foi morrer a seus pés. Príamo tentou atingir Neoptolemo, mas foi brutalmente morto por este. Outras lendas dizem que Príamo, louco de tristeza por ver Tróia em chamas, tentou manusear as suas velhas armas. Sem forças, caiu e foi decapitado por um soldado.
João Rio
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Em mim, eu aprecio muitas coisas. Aprecio não ter nenhuma deficiência física ou mental, mas, mais do que tudo, o facto de gostar de quem sou e de como sou e não me questionar acerca disso, pois não há nada a fazer: se nascemos de uma forma é porque era assim que se tinha de nascer e se sou como sou é porque é assim que tenho de ser. No entanto, acredito, também, que se quisermos mudar, conseguimos.
Citando Merlim: "não existe nada mais belo que a luz do conhecimento!"
O conhecimento foi a luz através da qual o cavaleiro encontrou o seu próprio caminho pela tomada de consciência e compreendeu o caminho que ainda tinha de percorrer para alcançar a liberdade.
A couraça é uma protecção que se vai instalando, devido às experiências por que passamos.
domingo, 23 de novembro de 2008
Esta música é da Avril Lavigne, uma cantora que eu já apreciei mais... mas o que interessa não são os meus gostos, mas sim o porquê desta música. Esta cantora escreveu esta música em homenagem ao seu avô, quando este morreu. A música foi dedicada a ele. Eu escolhi esta música, porque sei quanto custa perder alguém, especialmente quando é alguém querido, como, neste caso, o avô dela. Muita gente teme a morte e normalmente não a espera,quando alguém que nos é muito próximo, alguém que nós admiramos, alguém que nos tenha marcado… nos abandona. Saber que já não vamos poder estar com essa pessoa é duro. Não, não é duro, é mesmo muito duro. Dói. Sentimos um vazio enorme, queremos voltar atrás e tentar evitar, mas não dá. Nos dias seguintes continuamos a nossa vida sem nos cruzarmos com a pessoa, a pensar nela e a pensar no bem que nos fazia estar com ela.
Dói muito ao início, mas, quando nos começamos a habituar, é tão bom lembrarmo-nos da pessoa, do exemplo, das piadas… A única coisa importante é nunca a esquecer.
Eu queria dedicar esta música, e todas as minhas palavras à pessoa mais especial que eu alguma vez conheci, uma pessoa que já não está presente, mas de quem eu nunca, mas mesmo nunca me hei-de esquecer. Uma pessoa fazia tudo para ajudar os outros, sempre com resposta pronta, com muito nível e boa educação e que me marcou para sempre…
Maria Francisca
Bem, o que será uma flor? Será que é para dar a uma mãe, ou a uma avó? Ou será para a nossa namorada? Ou para pôr entre a orelha e a cabeça, para dar estilo e engatar uma miúda? Será para pôr num jarro, para enfeitar a nossa casa?
Para mim, uma flor é isso tudo!! Mas, pensando bem, também é natureza, liberdade, vida, amor… E, quando eu estou triste, peço carinho e amor à nossa flor “à nossa mãe!!”. Isso ajuda-me a ultrapassar o meu problema.
Isto, isto é que é uma flor verdadeira…
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Rinchoa
Este video foi apresentado no programa "Zé Carlos" (sic).
Gostava de dedicar este video a um amigo meu, Rodrigo, pois este video é com os gatos fedorentos a imitar o "estilo" dos Guns N'roses (banda favorita dele) nos anos 70-80. Neste video eles cantam uma música que retrata a Vila Rinchoa (perto de sintra). Sendo esta vila pequena; pacata, onde quase nada acontece.
É engraçado a forma como eles decrevem a Vila de Rinchoa usando a banda Guns N'roses.
Catarina Simões
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Escolhi esta música porque me faz lembrar tudo.
Da vida, da morte, dos seus altos e baixos, juntamente com as maiores alegrias.
E isto porque penso que uma música não é o que diz, mas sim o que nós sentimos ao ouvi-la.
Se a música fala de amor, não interessa que tu sintas ódio. Se falar de ódio, não interessa que tu fales de amor. Nós somos o que queremos ser, tal como o que ouvimos é o que queremos ouvir, e, às vezes, nem interessa o que diz, pois muitas vezes nem percebemos o que está a ser dito, mas sentimos que a música nos diz algo, ou nos faz lembrar de algum momento feliz e nem precisa de fazer nada disto. Podemos simpesmente gostar de ouvir por a acharmos que até é "girinha", mas nós escolhemos o que ouvimos e isso é algo que nunca pode ser esquecido.
Pedro Mateus
O Cavaleiro da Armadura Enferrujada
A Armadura
Eu penso que a armadura é uma espécie de barreira que impede o cavaleiro de comunicar com o exterior, com a vida em si.
A armadura impediu-o de ouvir a mulher, de conhecer o filho e de acreditar nos outros.
E isto era o acontecia. Ele falava e discutia com a mulher por causa da armadura, e, quando era a vez de Juliet falar, ele fechava a viseira e ia-se embora, para apreciar a sua reluzente armadura.
Só quando levou um choque é que ele percebeu que a armadura não era o mais importante, tendo decidido, então, ir à procura de ajuda. Encontrou, nessa altura, Merlim, que lhe disse que, para tirar a armadura, ele teria de dar o máximo de si. O cavaleiro não gostou do que ouviu e enviou uma carta ao filho a perguntar-lhe se o aceitaria com a armadura. O filho respondeu em branco, visto que não o conhecia o suficiente para lhe poder dizer alguma coisa, devido à armadura.
Pedro Mateus
Para mim, a conclusão que posso tirar deste livro é a questão da verdade e da mentira. Este cavaleiro tinha uma armadura às costas, porque a sua vida não era sincera, e, à medida que ele ia avançando pelo caminho da verdade, a sua armadura ia saindo. Na nossa vida acontece o mesmo, pois, quando mentimos, levamos a mentira às costas e só se contarmos a verdade (caminho da verdade) é que essa mentira se vai embora. Na minha opinião é este o "ponto" do livro que mais me toca.
O mais importante na vida é o amor! Esta musica faz-me lembrar o amor, a família, os amigos...A importância da vida, tudo o que há no mundo. Se parares para pensar irás perceber o quanto a vida é importante para ti,afinal sem vida tu não estavas aqui a olhar para o computador, a pensar no que te estou a dizer. Por isso, aproveita-a. Não com disparates, não a fazer o mal, mas a ajudar... Porquê?? Porque te vais sentir bem, bem disposto, contente e feliz! Problemas? Não se resolvem sozinhos, mas com família, amigos vai ser muito mais fácil! Não enganes o teu próximo porque se não nunca vais ter ajuda, vais ficar sozinho no mundo...Mas na verdade os verdadeiros amigos nunca te abandonarão,eles gostam de ti...Tu sem eles não és ninguém!
Joana Pedreira
Amigo é aquele que o tempo não apaga, a distância não separa e a maldade não destrói, amigo é um ser diferente é aquele que está sempre presente quando a solidão nos dói. O verdadeiro amigo não é aquele que nos alegra com mentiras, mas sim aquele que nos ofende com as verdades. Ser amigo não é coisa de um dia, são actos, palavras e atitudes que se solidificam no tempo e não se apagam mais. A amizade são verdadeiros carinhos que a chuva não apaga, o vento não leva, o fogo não queima, a terra não contém e o tempo não esquece. Para mim os amigos são tudo sejam gordos sejam magros sejam altos sejam baixos para mim o que interessa é o que está lá dentro. Eu adoro os meus amigos e sinto que sem eles não era nada. Cada um deles tem a sua característica, mas para mim são todos muito especiais, uns são brutos outros carinhosos, uns brincalhões outros muito calmos seja qual for a característica para mim hão-de ser sempre os meus amigos, por muito mau que seja o erro que eles podem vir a cometer eu vou estar cá sempre para os ajudar e apoiar mas nunca mesmo nunca lhe virar as costas para mim um amigo não é só para termos companhia durante um bocado é para termos ajuda e ajudarmo-lo para o resto da vida.
Joana Barbosa
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Vulcano foi lançado aos mares, devido à vergonha de sua mãe pela sua disformidade. Foi, porém, recolhido por Tétis e Eurínome, filhas do Oceano. Noutras versões, a sua fealdade era tal, mesmo em recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte Olimpo abaixo. A esse facto se deveria o seu ar disforme, pois Vulcano era coxo. A sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios, atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vénus (a Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente infiel.
No entanto, Vulcano forjou armas especiais para Eneias, filho de Vénus e de Anquises, de Tróia, e para Aquiles.
A certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama onde Vénus e Marte mantinham uma relação adúltera. Deste modo, o deus ferreiro conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que, no entanto, foi perdoada por Júpiter.
De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve várias amantes e, com elas, vários filhos, como, por exemplo, o gigante Órion e o ciclope Polifemo.
Poseidon aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, disputou com a deusa Atena o controlo da cidade-estado de Atenas. Porém, saiu derrotado. Num outro mito ajudou os gregos na Guerra de Tróia. Fez isto para se vingar do rei de Tróia que não lhe tinha pago a construção do muro na cidade.
Durante a sua jornada de volta da Guerra de Tróia, Ulisses foi lançado na sua ilha por Poseidon, que estava irritado com o herói, que matara seu filho Polifemo. Éolo resolveu ajudar Ulisses, prendendo os ventos num saco de couro de boi. Prendeu todos, excepto Zéfiro, o vento oeste, que o levaria de regresso a Ítaca. Ulisses não poderia abrir o saco até que chegasse a Ítaca. No final da viagem, no entanto, seus homens, curiosos, abriram-no, libertando todos os ventos, o que os afastou de Ítaca. A tripulação acabou por regressar a Eólia, mas Éolo, irritado, expulsou os marinheiros.
Outro Éolo da mitologia grega foi o rei de Tessália. Era o filho de Heleno, antepassado dos helenos, os antigos habitantes da Grécia. Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, Deioneu, Salmoneu, Atamante, Perieres, Cercafas e, talvez, Magnes, e filhas, Calice, Peisidice, Perimele e Alcione. Uma das filhas de Éolo é a mãe do deus Éolo.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
A couraça era responsável pela defesa do corpo, embora qualquer peça de armadura feita em couro, com alguma espécie de pregos ou lâminas de metal, tivesse o nome de couraça, independentemente da posição do corpo que protegia.
O seu aparecimento deve-se à necessidade de protecção que se seguiu ao uso das armas de arremesso e é relevante observar que a evolução no feitio das couraças, durante um longo tempo, foi o que possibilitou uma evolução mais ampla que conduziu aos conjuntos mais complexos de armadura no século XIV, que constitui um período de verdadeiro apogeu da arte de fabrico de armaduras.
domingo, 16 de novembro de 2008
Juno é, para os Romanos, a representação da mulher e da gravidez. É casada com Júpiter, o rei dos deuses, e é caracterizada por ser bastante ciumenta, tendo até transformado Calisto, uma das suas rivais, em ursa.
Outra das suas rivais foi Io. Reza a lenda que, certo dia, Júpiter, ao ver Juno, transformou a sua amante numa bezerra, para que Juno não descobrisse, mas esta, desconfiada, pediu a bezerra como presente e Júpiter concedeu-lho. Juno põe Argos, um monstro de cem olhos, a vigiar Io. Tendo Argos tantos olhos, e só precisando de fechar dois deles para dormir, Io estava constantemente sob vigia. Júpiter, com pena da sua amante, pede a Mercúrio que mate Argos. Depois de muitas músicas e histórias, Mercúrio consegue que Argos feche todos os seus cem olhos e corta-lhe a cabeça. Juno, muito triste, põe os olhos do monstro na cauda do pavão, a ave que representa a deusa Juno.
Depois da queda da cidade de Tróia, foi para Itália com o seu pai Eneias. Quando cresceu, Ascânio abandonou a cidade fundada pelo seu pai (Lavinium) para fundar outra, dando origem a Alba Longa, que foi capital de um pequeno reino, (possivelmente a actual Castel Gandolfo). Da linhagem de seu pai descendem os famosos Rômulo e Remo.
Na imagem, Ascânio é representado a chorar junto ao seu pai Eneias.
Sinto-me bem comigo própria. Gosto da minha maneira de ser e de estar. Considero-me uma pessoa simpática, decidida, persistente, franca, honesta e solidária. Gosto de ver feliz quem me rodeia e esforço-me para que isso aconteça. Sou realista, mas, quando posso, também gosto de ter os meus momentos de sonhadora. Admito que, claro, também tenho alguns defeitos, não sou perfeita e, muito sinceramente, também não gostava de o ser. Se fossemos todos perfeitos o mundo seria uma espécie de mundo robot, sem erros, sem o esforço de tentar melhorar, de aprender mais…
Todas as formas de vida, mais ou menos monstruosas, criadas inicialmente, os estranhos seres de cem braços, os gigantes e outros, foram banidos definitivamente da superfície terrestre, depois de terem sido dominados, com excepção dos ciclopes. Estes, readmitidos, acabaram mesmo por desfrutar da bela posição de favoritos de Zeus. Eram artífices magníficos, e, nas suas forjas, fabricavam os raios de Zeus. A princípio, havia apenas três; posteriormente, no entanto, surgiram muitos mais. Zeus deu-lhes morada numa região afortunada, onde as vinhas e as searas, sem serem plantadas nem semeadas, produziam grande abundância de frutos. Possuíam enormes rebanhos de ovelhas e de cabras e viviam à vontade.
A ferocidade e o temperamento selvagem, que lhes eram inatos, porém, não decresceram. Não existiam leis nem tribunais e cada um fazia o que lhe apetecia; mas não se pode dizer que fosse um país agradável para aqueles que o visitavam.
Existem duas hipóteses para o nascimento da deusa Vénus. Existe a hipótese do facto da deusa Vénus ser filha de Júpiter e de Dione. Numa outra hipótese, ela pode ter nascido das espumas do mar fecundado, por Úrano, numa grande concha de madrepérola. Existe um retrato deste nascimento de Vénus numa grande concha (como mostra a imagem). Vénus nasce numa enorme concha conduzida pelos ventos, os zéfiros, na figura representados por dois amantes, do lado esquerdo da deusa. Do lado direito de Vénus, vinda do continente, está a casta Hora, trazendo um manto florido para cobrir a deusa. Os ventos sopram rosas que perfumam todo o mar. Este retrato do nascimento de Vénus é do pintor Sandro Botticelli, que realizou “ O nascimento de Vénus”, em 1485.
Era considerada esposa de Vulcano, o deus mais feio de todos. Mas mantinha uma relação com o deus Marte, de quem teve um filho, Cupido, e uma filha mortal, que se chamava Harmonia. Em certa altura, Vulcano preparou uma armadilha a Vénus e a Marte. Armadilhou a cama deles. Com o mortal Anquises, Vénus teve um filho com o nome de Eneias. Com isto, os romanos consideravam-se descendentes de Vénus pelo lado de Eneias.
Vénus era muito venerada na antiguidade, sobretudo na cidade de Pafos, onde o seu templo era admirável. Vénus possui muitas formas de representação artística, passando pela arte clássica, moderna e renascentista.
N' Os Lusíadas, de Luís de Camões, Vénus apresenta-se como a principal deusa a apoiar os heróis portugueses.
Acates: o fiel companheiro de Eneias
Acates, fiel companheiro de Eneias, foi o primeiro a fazer saltar uma faísca com uma pedra. Ele lançou, veloz, a mão ao arco e às setas. Era cumpridor, corajoso, forte, ansioso. Acompanhava Eneias, seguindo-o. Este troiano era o amigo fiel de Eneias, a quem acompanhou na sua viagem para Itália. Uma tradição assegura que terá sido Acates quem matou o primeiro grego que desembarcou nas ilhas de Tróia.
João Santos
sábado, 15 de novembro de 2008
Vocês, quando passam na rua, vêem sempre “isto”: uma árvore. Já acham normal e pensam que “isto” não serve para nada, mas, pelo contrario, se não fosse ela, nós não respirávamos, não vivíamos.
Ela é como os humanos. É semeada, regada até crescer e ficar bonita, faz a sua função, que é alimentar-se e depois morrer como nós.
Elas dão-nos ar, frutos, uma paisagem bonita e mais espaços verdes.
"Isto", isto é uma árvore.
Afonso Limão
Afinal, o que é uma estrela? Baseando-nos na ciência e na física podemos afirmar que uma estrela é um astro com luz própria. Mas será uma estrela só isso? Ao respondermos com sentimento, podemos atribuir a palavra estrela a uma coisa nossa, a uma emoção, a um pensamento e até a uma pessoa. Até a uma recordação. Uma estrela que brilha e que nos chama a atenção, relembrando-nos do que aconteceu e do que poderá acontecer. Uma estrela esperançosa. Mas as estrelas não se encontram só no céu, só no universo. Posso estar a dizer um objecto, como uma carta ou um presente. Ou um lugar, ou um dia no calendário. Ou um cheiro, ou um toque. Ou um momento. E é certo que todos guardamos momentos especiais. Certamente, será um sítio com tanto significado que podemos também dizer que uma estrela é um lugar para fugirmos ao quotidiano, ao monótono e à rotina, para reflectirmos. Uma estrela que se torna num lugar, num lugar para nós próprios. Um lugar nosso e único. Onde tudo está ligado em função de nos ajudar a encontrar soluções e a compreender porquês. Uma estrela que está sempre connosco, uma estrela de que precisamos. Uma estrela que pode até ser uma pessoa. Grandes amigos, namorados, família, ídolos. Uma estrela que representa o que somos por mais distintos que sejamos. Uma estrela pode até representar uma teoria, uma estrela pode até ser a base de um sentimento. Uma estrela é genuína, é divina, é pura. Uma estrela pode ser tudo, de igual grandiosidade. Uma estrela que é de todos mas que pertence a cada um, uma estrela que é tudo. Ao olharmos para uma estrela acabamos por nos fascinar. Aquele mistério que brilha no céu nocturno reflecte todas as verdades, escondidas apenas atrás de um fio de incerteza. Mas a verdade é que, ao vermos tal coisa, tal dimensão, tal sentimento, encontramo-nos. Uma estrela é consciência. Pode ser complicado dar a definição de estrela, brilhante, confiante, porque uma estrela somos nós. Afinal, o que é uma estrela?
Daniela Pinto
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Esta fotografia também me mostra como os seres vivos são importantes. Tão importantes como os humanos. Nesta fotografia podemos observar um abelhão e umas flores. Por exemplo, este abelhão tem tantos direitos de viver como nós. Não pode ser como na maior parte dos casos em que as pessoas matam o abelhão por terem medo ou pelo caso do abelhão as estar a chatear. Se acontecessem estes casos com os humanos haveria muitas mais mortes. Mas também se pode dar este exemplo com flores, pois, de cada vez que arrancamos uma flor, estamos a matá-la.
Sempre que vou à praia adoro divertir-me na água, mas também gosto de ficar a olhar para o mar, de fechar os olhos e ouvir o barulho das ondas, de pensar na vida e reflectir sobre ela.
Quando olho para o mar, sereno e calmo, ele faz-me sentir confiante, como se eu e tudo à minha volta estivessemos em paz e harmonia, num sinal verde de esperança, como a bandeira, de que tudo o que está bem vai continuar bem…
Quando o mar mostra as suas ondas bravas e possantes, faz-me sentir com força para enfrentar todos os contratempos, como se houvesse um sinal vermelho para o que (ou quem) me possa afectar, abalar ou derrotar.
O mar, muitas vezes, “pega” nos meus problemas e afasta-os para bem longe, só para eu poder relaxar ou então “dá-me” conselhos para eu os resolver. O mar é alimento, é energia, é vida, é imensidão, é divertimento.
Niso era o rei de Megara. Tinha uma filha, Cila, que, mais tarde, se apaixonou pelo inimigo do seu pai. Do alto da torre da cidade, Cila observava a batalha que se passava entre Niso, seu pai, e Minos, pelo qual ela se tinha apaixonado e criado uma enorme obsessão. Cila, tomada pelo amor, ficou disposta a tudo, mesmo que fosse necessário trair o seu reino e o seu pai. Foi então que Cila teve uma ideia: lembrou-se que, segundo as leis, um pedacinho de cabelo do rei significava a tomada do reino. Decidiu, então alcançar um pedaço do cabelo de seu pai, Niso, pois o seu amor e obsessão por Minos tinham-na deixado cega. Entrando nos aposentos do seu pai, cortou uma nesga de cabelo para que fosse entregue ao exército de Minos. Atravessando a cidade, foi levada directamente ao rei Minos e disse-lhe que estava disposta a entregar a vitória e a tomada do reino a Minos sem pedir nada em troca, a não ser o seu amor eterno. Minos teve uma atitude surpreendente, afastando-se dela, dirigindo-lhe a sua repulsa e acusando-a de trair o seu reino, mandou-a embora. Cila ficou chocada com a atitude do seu amado e entrou em desespero. Quando o navio de Minos deixou o litoral, ela agarrou-se ao leme, querendo ir com ele, mas foi então que uma águia marítima, que era o seu pai metamorfoseado, a atacou com bicos e garras. Cila, já sem força, soltou o leme do navio e, quando estava prestes a cair ao mar, uma divindade transformou-a num pássaro, sendo, assim, punida pelo seu erro. Euríalo era um grande amigo de Niso. Eram dois grandes amigos que se apoiavam sempre um ao outro. Um grande exemplo de amizade.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Eu gosto da minha maneira de ser, considero-me divertida, “quando me apetece” simpática. Outra coisa que eu aprecio em mim é a minha facilidade em fazer amigos. Eu vou dizer uma coisa que todos vão achar que eu sou parva, mas eu adoro ser uma refilona e respondona do pior (só para alguns), apesar de às vezes não gostar, porque me traz problemas.
A principal coisa que eu aprecio em mim é que quando quero uma coisa, consigo-a. O resto, se sou gira ou feia, gorda ou magra, não me interessa para nada.
Francisca
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Páris era um dos filhos mais novos do rei Príamo, de Tróia. Ele ainda era adolescente quando foi escolhido pelas deusas Hera, Atena e Afrodite para designar qual das três era a mais bela. Todas elas o tentaram subornar, cada uma prometendo-lhe riquezas e vitórias, mas só Afrodite lhe garantiu que ele se casaria com a mulher mais bela do mundo se ele a escolhesse: a princesa Helena, de Esparta. Então, Páris não hesitou e elegeu Afrodite como a mais bela das três, provocando uma grande ira e um grande ódio de Atena e de Hera que enviaram os seus exércitos gregos para o destruirem e a Tróia.
Páris, com ajuda do deus Apolo, derrotou Aquiles, que foi o mais forte e potente guerreiro grego daquela guerra, atingindo-o com uma flecha no calcanhar, pois era o único ponto em que o poderia matar.
Existem coisas que gosto em mim. Porém, também há coisas das quais eu não gosto.
Eu gosto de ter os olhos cor de mel, de ser sócio de um excelente clube de futebol, de ser alto, de estar numa boa forma física para a minha idade, de ser simpático, de ser responsável (em algumas situações) e de ser solidário, por esta razão é que tenho tantos amigos nos quais posso sempre confiar. Por outro lado, gosto de me preocupar com a minha família, porque quando há algum problema, estou sempre presente e posso ajudar no que for preciso.
Gosto de ser quem sou, e agradeço aos meus pais por me terem dado esta educação.
Durante a tomada de Tróia, a mãe aconselha-o a deixar a sua pátria, juntamente com o seu pai e o seu filho, Ascânio, pois estava-lhe reservado um destino mais glorioso: Tróia reviveria na sua descendência. Levou o velho pai às costas, o filho Ascânio pela mão e a mulher Creúsa ia atrás dele. A sua mãe divina ajudou-os a saírem da cidade em segurança. Mas, algures pelo caminho, Creúsa desapareceu. Mais tarde, apareceu a Eneias e disse-lhe que tinha sido raptada por Cibele. Levou ainda os Penates troianos, divindades que protegiam o Estado, os governos e as instituições que regem um e o outro para, assim, fundar uma nova cidade.
Foge, então, de Tróia Eterna, que ardia em chamas, e vagueia pelo Mar Mediterrâneo em busca de uma nova pátria. Os Troianos pedem, então, conselho a Apolo, que os manda ir para a terra de onde era originário o seu primeiro antepassado. Anquises, douto nessa matéria, afirmava que em dias muito remotos, antes do Rei Trós fundar a cidade de Tróia, vivia na Frígia um rei chamado Teucro, cuja filha, Bátia, se casara com Dárdano, pai de Trós. Acreditavam que Teucro viera da ilha de Creta.
Puseram-se então a caminho. Ao terceiro dia aportaram em Creta, onde começaram imediatamente a construir uma cidade a que Eneias chamou Pérgamo. Lavraram a terra e semearam-na, e parecia que tudo ia correr bem, mas, inesperadamente, todo o seu trabalho foi destruído. Uma terrível seca arruinou as colheitas e desencadeou uma epidemia que alastrou entre os troianos. Anquises interpretou isto como um sinal evidente da desaprovação divina e aconselhou Eneias a voltar ao templo de Apolo, na Ilha de Delos, para receber novas instruções do oráculo. Na véspera da partida, os numes tutelares apareceram a Eneias e disseram-lhe que ele deveria ir para o local de origem de Dárdano, antes chamado Hespéria, agora Itália. Contando isto ao pai, Anquises lembrou-se que Cassandra profetizara que uma nova Tróia erguer-se-ía na Hespéria. Mas, claro, todos acharam que ela estava louca.
Puseram-se de novo a caminho. Os Troianos encontraram-se com as Harpías, mas, ao contrário dos Argonautas, fugiram delas. Chegaram a Épiro, terras onde se tinham estabelecido Heleno e Andrómaca. Heleno disse-lhe o que ia acontecer e o que ele deveria fazer.
A seguir, estiveram na ilha do ciclope Polifemo, e salvaram um homem, Aqueménides, que fora deixado para trás pelos Argonautas. Anquises, já velho, morreu antes de deixarem a Sicília.
Depois de muito tempo, aporta em Cartago e, por artimanhas de Vénus e Cupido, torna-se amante de Dido, rainha e fundadora da cidade africana. Primeiro tinha sido Juno quem queria isto, para Eneias ficar com Dido e não chegar a Itália, mas Vénus viu que o amor da rainha podia ser proveitoso para Eneias.
Porém, não era ainda esse o seu destino final. Hermes, enviado por Zeus, pergunta-lhe por que estava ele construindo uma cidade que não seria do seu filho, para a sua descendência. Eneias fugira de Tróia para não se submeter aos gregos e estava agora a submeter-se a Dido e seus conterrâneos! Adverte-o, então, para que deixe Cartago e funde uma cidade e um reino para os seus. Ao deixar a cidade, mesmo a contragosto, vê Dido, extremamente apaixonada, suicidar-se numa pira funerária que tinha mandado fazer na sua fortaleza.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Depende, às vezes podemos fazer as coisas pelos outros para depois recebermos algo em troca. Também podemos fazer o melhor para os outros, pensando primeiro em nós próprios. Há pessoas que fazem o melhor para si próprias, não pensando nos outros, e há pessoas que também fazem o melhor para si próprias, não prejudicando os outros. Mas também depende muito da situação em que nos encontramos. Às vezes, agimos sem pensar, podendo prejudicar-nos e prejudicar os outros. Mas também existem pessoas que fazem o melhor para os outros, pensando pouco em si.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Pigmalião decide esculpir a imagem de uma mulher, depois de muito procurar uma. Assim, foi a partir do mais puro e brilhante marfim, que Pigmalião, rei da ilha de Chipre, esculpiu uma mulher, pela qual se apaixonou. Mesmo sabendo que esta era apenas pedra dura, suplica a Afrodite que lhe conceda o desejo de dar vida há estátua.
Exausto, o escultor cai no chão e adormece. Afrodite, ouvindo os seus pedidos, concede-lhe o desejo. Assim nasceu Galateia e todo aquele marfim duro e frio se transformou numa pele macia e quente. A vida de Galateia brilhava-lhe nos olhos, começando uma nova etapa para ambos.
sábado, 8 de novembro de 2008
E se nela entrarem
De certo se vão rir.
Às vezes fico zangado.
E ninguém pode entrar,
A não ser que encontrem a chave,
E a consigam destrancar.
A chave está bem escondida,
Nem todos a podem achar,
As mulheres têm mais facilidade,
E o resto não consegui acabar.
A macieira é uma das árvores mais bonitas quando carregada de flores ou frutos. Contudo, passa muitas vezes despercebida e escondida dos olhares das pessoas da cidade. A maior parte dessas pessoas está habituada a simplesmente comprar maçãs, sem ver donde vêm aqueles pequenos frutos e sem ver as lindas e exuberantes macieiras que, só por estarem a contribuir para alimentar alguém com fome, ficam felizes.
Catarina Silva
Eu considero que a ginástica é parte da minha vida e é o que eu mais gosto de fazer. Por isso, decidi pôr esta imgem, porque é mesmo disto que eu gosto!
Francisca
Esta é a minha opinião sobre o parágrafo que nos foi indicado para comentar.
Aqui está uma pergunta que não tem apenas uma resposta. Fisicamente, do que gosto mais em mim é da boca e do nariz, do que gosto menos em mim é do cabelo e, agora, durante alguns anos, das borbulhas. Psicologicamente, eu, como toda a gente, gosto da minha maneira de ser, pois sou divertida, brincalhona e muito faladora.
Há uma coisa que eu tenho que não é tão boa: quando eu não gosto de uma pessoa, não gosto mesmo, pois digo-lhe "olá", mas nada mais. Não consigo, por exemplo, ir ao hi5 e dizer “adoro-te” ou “és linda, és a maior”.
Quando eu não gosto de uma pessoa, às vezes posso ser um bocado desagradável e até mal-educada, mas eu acho que, se todos gostássemos de todos, seria uma grande confusão: por exemplo, uma pessoa que no futuro queira ser polícia nunca vai gostar de uma pessoa que goste de magoar e matar.
Quando eu me chateio com alguém costumo voltar a ter a sua amizade mas há outras pessoas que fico a achar que não merecem a minha amizade e com essas fico-me pelo "olá".
Eu acho que nós temos que começar por ser verdadeiros connosco próprios se queremos ser verdadeiros com os outros.
A Caneta
A caneta é um instrumento utilizado para a escrita, utilizando tinta.
Varia na forma, na qualidade e no preço, desde as mais simples às mais sofisticadas e elegantes, das de uso comum, às profissionais, diferindo também em matéria de cor.
As primeiras canetas eram de madeira, com penas, que se molhavam em tinta e escrever com elas era uma arte. Mas como nasci em 1995 só as conheço dos filmes.
A caneta não tem consciência, ela é um prolongamento da mão e do desejo do escritor. Serve para destruir reputações, fazer sonhar, transmitir notícias, desenhar lindas frases de amor. Portanto, seja sempre claro e honesto nas suas intenções.
“A Fórmula de Deus”, de José Rodrigues dos Santos.
Prólogo:
“Há um paradoxo que explica a impossibilidade da omnipotência e que pode ser formulado da seguinte maneira: se Deus é omnipotente, pode criar uma pedra que seja tão pesada que nem Ele próprio consegue levantar. […] É justamente aqui que radica a contradição. Se Deus não conseguir levantar a pedra, Ele não é omnipotente. Se conseguir, Ele também não é omnipotente porque não foi capaz de criar uma pedra que não conseguisse levantar. […] Conclusão, não existe um Deus omnipotente, isso é uma fantasia do homem em busca de conforto e também uma explicação para o que não entende.”
Neste parágrafo, Einstein explica ao primeiro-ministro, Ben Gurion, porque não acredita na existência de um Deus da Bíblia. Quando li este excerto apercebi-me que é exactamente o que eu penso, mas escrito de uma maneira mais experiente. Acredito realmente numa força superior a nós, que poderei eventualmente caracterizar por “Deus” mas discordo com o Deus da Bíblia, precisamente por afirmarem que Ele é omnipotente. Tal como Einstein, pelo que me identifico pessoalmente. Considero este parágrafo como um exemplo notável das infinitas maneiras de pensar.
Daniela Pinto
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Dedico este vídeo a uma grande amiga. Uma amiga que admiro pela sua força. Uma amiga que luta pelo que quer, que não tem receio de sonhar, que se liberta e que se entrega. Uma amiga que quando nos olha nos olhos, nos oferece a sua paz. O seu equilíbrio. Tudo em que acredita, todas as lições, todos os erros e como eles contribuíram para se tornar numa pessoa melhor. Uma amiga que está disposta a mostrar que errou, para não cometermos os mesmos erros. Porque ela sabe que um erro é parte de uma vida e acredita que cada erro que cometemos, cada queda que damos, cada oportunidade que desperdiçamos serve para nos tornar mais fortes e mais fracos ao mesmo tempo. Porque, ao sermos demasiado fortes estamos a errar, e ao sermos demasiado fracos estamos a desperdiçar. E essa amiga tem o equilíbrio que eu procuro, apesar de ainda o procurar. É uma amiga que interiorizou o conceito de que a felicidade vem de dentro e não dos outros. Que persegue os seus desejos de forma intensiva, e que incentiva os outros a também os perseguirem. E agradeço-lhe por isso.
Daniela Pinto
O que é a couraça
pelos cavaleiros,
em diversos períodos da Idade Média.
O seu nome é derivado de "couro", o primeiro material com que a
couraça foi construída.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
nada posso afirmar ter,
pois o desconhecido não posso conhecer
se me agarrar ao que já conheço."
Está frio. O mar, calmo e gélido, embala-me os sonhos. No horizonte, cobertas por uma bruma misteriosa, as grandes montanhas. Que mistérios escondem? O que haverá para além delas? Tenho de partir.
Vou iniciar uma viagem. Provavelmente, não voltarei. Recordo os momentos aqui passados e é com nostalgia que abandono este local.
Faço-me ao mar em busca do desconhecido: outros cheiros, outros mares, a perseguição de um sonho.
João Rio
Escolhi este vídeo por achar que tem piada.
Mas também porque acho engraçado o que é preciso fazer para as pessoas tomarem atenção a seja o que for, quer dizer, quem é que lê aqueles avisos no início dos DVD's? Ninguém, ninguém que saber, ou aqueles panfletos que estão colados nas paredes dos hospitais? Ninguém, ninguém se importa, e mais um exemplo, aquelas pequenas frases no cinema a dizer: não fume, não deite lixo para o chão etc, etc? Ninguém, ninguém lê estes três exemplos que eu acabei de dar.
A não ser que tenha alguma coisa que cha-me a atenção, tal como este anúncio, se alguém olhasse para a televisão e visse montes de frases a dizer: vote se se preocupa com... blá, blá, blá, NINGUÉM iria ler, mas se olhar para a televisão e ver um monte de actores a dizer a mesma coisa mas com mais piada já toda a gente vê. E nos cinemas a mesma coisa, ninguém lia aquelas coisas a dizer: não... ou utilize.... Agora que puseram uns robôs numas naves já toda a gente vê.
E com os tais panfletos das ajudas e das prevenções, se tivesse lá escrito use preservativos, ninguém iria ligar aquilo, iria ser só mais um papel. Mas como tem uns preservativos desenhados tipo desenho animado com uns cartazes, zangados a dizer queremos trabalho toda agente vê.
E com isto acho que já perceberam onde é que quero chegar.
Pedro Mateus
terça-feira, 4 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Pediram-me para comentar uma foto que fosse especial para mim.
E eu disse, para mim próprio: - Mas que foto é que eu irei escolher? - até que percebi que não tenho fotos especiais.
E vocês perguntam: - Mas porquê?
E eu respondo: - Porque, para mim, todas as minhas fotos são especiais, seja de que maneira for. Seja eu, seja outra pessoa, seja um dedo à frente da câmara, não interessa, o que interessa é nós termos tirado a fotografia e termos ficado contentes por tirá-la.
E vocês dizem: - “Ah! Mas quando eu tirei a minha foto de casamento, estava muito feliz.
E eu digo: - Qualquer pessoa está feliz quando tira uma fotografia, ou quando tu pões o dedo à frente da lente, não olhas para a foto, e dizes: - “Ah! Ah! O dedo ficou à frente da lente”. Da mesma maneira dizes: - “Ah! Olha a nossa foto, os dois juntinhos no dia do nosso casamento”.
O que eu me pergunto é: - Porque é que a foto de um prédio não é tão importante como a foto das vossas mães, pois, se foram vocês a tirá-la significa o mesmo:
Algo muito especial.