quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A todos os meus colegas e professores desejo Boas Festas!



João Rio

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Notícia

Jornal do Cairo,

Como sabem deram-me férias aí na empresa. Por isso decidi vir para Tróia uns dias.
Há uns dias ocorreu uma violenta guerra entre os gregos e os troianos pois Páris, príncipe troiano, quis raptar Helena, a mulher mais bonita. Isto fez com que os gregos e os troianos se envolvessem numa guerra. Vou ficar aqui em Tróia mais uns dias, pois estou impossibilitada de voltar por causa da guerra. Com pouco para fazer aqui em Tróia, decidi escrever um pequeno artigo sobre esta guerra, com os olhos de quem está "de fora", pois uns e outros devem ver esta guerra de maneiras diferentes. Aqui coloco este artigo sobre a guerra para publicarem no jornal do Cairo o mais rapidamente possível, para as pessoas ficarem informadas.



Gregos ganham a guerra contra os troianos

Há uns dias, em Tróia, acabou a grande guerra entre os gregos e os troianos, com a vitória dos gregos.
Antes deste grande ataque grego, que lhes deu a vitória, os troianos festejavam, pois já tinham passado dez anos desde que os gregos tinham iniciado o cerco e, por esse motivo, estavam convencidos de que os gregos tinham voltado para a Grécia. Estavam, contudo, enganados. Um dia, uns habitantes do Cairo (testemunhas que ajudaram o jornal a escrever esta notícia) observaram que, ao mesmo tempo que os troianos abriam as portas da muralha, lentamente, começaram a observar um grande cavalo de madeira. Os troianos levaram o grande cavalo para a praça central. Ao fim de alguns dias, os gregos saíram de dentro do grande cavalo, destruíram Tróia e libertaram a rainha Helena.
Algumas testemunhas egípcias, que se encontravam em Tróia, deram informações segundo as quais a cidade estaria totalmente destruída e incendiada. Houve muitos homens mortos e algumas mulheres escravizadas. Eneias foi um dos sobreviventes, mas nada aconteceu aos egípcios. Nesta guerra, os gregos foram muito inteligentes e os troianos, antes do grande ataque grego, pensando que tinham ganho a guerra, festejaram bastante.


Rita Fidalgo, em Tróia



Cupido, também conhecido como Amor, era o deus equivalente em Roma ao deus grego Eros. Filho de Vénus e de Marte, andava sempre com o seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psique, a deusa da alma.
Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Logo que nasceu, Júpiter (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele. Para o proteger, a mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.
Cupido era geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão nas suas vítimas. Outras vezes, representavam-no vestido com uma armadura semelhante à que usava Marte (o deus da guerra), talvez para assim sugerir paralelos irónicos entre a guerra e o romance ou para simbolizar a invencibilidade do amor. Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. No pior dos casos, era considerado malicioso pelas combinações que fazia, situações em que agia orientado por Vénus.

Maria Negrão



Eu escolhi este vídeo porque gosto muito de ginástica rítmica. Este exercício é da ginasta Olga Kapranova, que está a fazer arco. Para algumas pessoas (principalmente para quem não percebe de ginástica rítmica) este exercício foi muito bem executado e ela apenas falhou alguns lançamentos. Mas, para uma ginasta como a Olga Kapranova, este exercício foi mau, visto que ela estava um bocado descontrolada em algumas dificuldades. Podemos também ver que, depois de ter falhado o lançamento final, depois de terminar o exercício, a ginasta foi fazê-lo até o acertar, e isto não é normal, pois nunca uma ginasta o tinha feito. Neste caso, uma ginasta faz o lançamento que falhou no praticável de treino no final da competição. Este vídeo, para mim, mostra uma ginasta de alta competição, uma das melhores do mundo neste momento, da qual toda a gente pensa que faz sempre quase tudo perfeito. Contudo, como podemos ver neste vídeo, “o mundo não é perfeito”. Isto significa que até as melhores ginastas cometem erros. Estas ginastas treinam cerca de 8 horas por dia e, ainda assim, apesar destes erros elas não desistem. Pelo contrário, só pensam que da próxima vez será melhor.


Rita Fidalgo



Escolhi esta imagem porque me faz lembrar os sonhos. Isto não é uma simples porta, é uma porta que dá para um outro mundo, o dos sonhos, onde se pode ver tudo, o que existe e o que não existe, onde se pode imaginar tudo o que se quer, pode-se construir monstros, elefantes voadores, doninhas rosas às pintas amarelas e muitas outras coisas inexplicáveis e estranhas, construídas apenas pela nossa imaginação.
Os sonhos vêm da nossa mente, coisas boas de que gostamos. Os pesadelos vêm de um lado obscuro da nossa fantasia, dos nossos medos e coisas assim.
Sempre que estivermos perante uma porta deveremos sempre abri-la para ver o que esconde do outro lado.


Maria Negrão



Este vídeo é um excerto da parte inicial do filme Crepúsculo, que apresenta uma grande história de amor, entre uma rapariga mortal, e um jovem vampiro, acabando por se envolver com o jovem, depois de descobrir o que este era.
Bella, a principal intérprete, começa a ser seguida por outras criaturas da espécie de Edward, o vampiro, mas este e a sua família prometem que a irão proteger. Assim foi, contra tudo e todos, os Collins conseguem proteger Bella, sem caírem na tentação de a tornar um vampiro.
Não escolhi este vídeo pelas suas imagens, mas sim devido às frases que a jovem Bella cita no início:
-“Nunca sabes quando vamos morrer, mas morrer por uma pessoa que amamos, parece-me a melhor maneira de partir.”
Esta frase foi a que me marcou mais em todo o filme, pois penso que, para mim, esta frase é bem real, pois, para além de querermos muito estar vivos, nunca existiríamos verdadeiramente sem uma pessoa a quem amassemos realmente.
Para além desta frase ser um bocado trágica, é das frases mais marcantes que já tive oportunidade de ler, fazendo também com que pensemos no modo como reagiriamos se estivéssemos numa posição semelhante.


Mariana Portugal



Na mitologia grega, as Harpías são representadas como aves de rapina, com rosto de mulher e seios. Na história de Jasão, as Harpías foram enviadas para punir o rei cego, Fineu, roubando-lhe a comida em todas as refeições. Muitas pessoas também acreditam que as Harpías eram mulheres com asas, bico e pés de pássaros. Mas não há nenhuma afirmação científica neste caso. As Harpías eram irmãs de Íris, Filhas de Tifão e Equídina. Os seus nomes eram: Aelo, Ocípite e Celeno.

Beatriz

O cavaleiro da armadura enferrujada

Eu acho que este livro mostra vários aspectos acerca da vida, e que é capaz de provocar mudanças nas nossas vidas.
No livro, o cavaleiro está preso numa armadura que o impede de fazer várias “coisas” na vida, e, num certo momento, a esposa obriga-o a escolher entre a armadura, que o torna um cavaleiro virtuoso, amável e dedicado, mas também o homem mais forte do reino, ou a sua família. Para resolver este assunto o cavaleiro procura Merlim, que, para resolver o problema, indica-lhe cavaleiro o caminho da verdade.
As fases por que o cavaleiro passou no caminho da verdade, fazem com que as pessoas pensem e reflictam sobre a vida. Para mim, este livro mostra às pessoas o que é ser verdadeiramente livre. No livro, Merlim dá a entender que, para sermos livres, temos que aprender o mais importante por nos próprios e que aprendemos vários significados da vida.

Rita Fidalgo




Ao ouvir esta música penso em como ela é importante para mim. Penso no facto de estar sempre presente, de estar sempre "lá". Sei que posso sempre contar consigo, com a sua amabilidade, reconforto, sapiência. Penso nos conselhos que me dá e aos quais não dou muita importância. Sei que tem mais experiência de vida e que, se tivesse dado ouvido às suas palavras, tinha evitado muitos erros desnecessários. Às vezes penso que estou certa e que não me compreende, mas, mesmo que nem sempre certos, os seus conselhos demonstram amor e preocupação e é para mim muito importante saber que tenho com quem contar, saber que tenho alguém que goste realmente de mim.
Sei que não posso voltar atrás nem remediar os meus erros, mas, no futuro, quero prestar mais atenção às suas palavras. Não quero ser tão impulsiva e, como diz Cat Stevens, “ir com calma”.


Rita Patrício
No livro Vai aonde te leva o coração, Susanna Tamaro fala, de forma metafórica, de uma couraça. Não se trata da armadura vulgarmente usada em guerras e combates. É uma armadura que protege o nosso lado espiritual da “guerra” que é a Vida. Forma-se na adolescência e vai-nos tornando mais fortes e mais sensíveis à medida que o tempo passa. Quando a couraça se começa a desgastar, estamos a entrar na velhice. Pelos “buracos”, entretanto formados, passam “flechas”, e, já com poucas defesas, vamo-nos indo a baixo.


Rita Patrício



Esta fotografia transmite um certo equilíbrio, mas, ao mesmo tempo, uma certa subjectividade, da parte do ser que está a admirar a terra, vendo-a como algo inigualável e diferente. Não sei se realmente o olhar desta criatura, é de admiração positiva ou negativa, pois a sua expressão não transparece muito.
Esta imagem mostra também um puro reflexo, um pouco destorcido, como água, mas a criatura equilibra-se flutuando de uma forma completamente admirável.
No entanto, esta criatura é difícil de denominar, pois parece diversos seres, como humanos de aspecto, mas ao mesmo tempo um animal indefeso, e ainda uma folha de árvore a flutuar.


Mariana Portugal
Notícia

Turistas egípcios assistem a maior guerra de Tróia


Acabados de chegar de Tróia, os turistas egípcios chegaram ao aeroporto completamente chocados. No entanto, o «Traço em Baixo» conseguiu entrevistar algumas das pessoas. Após algumas entrevistas foi-nos contado que, durante a sua estadia em Tróia, os turistas depararam-se com uma guerra, que já duraria à volta de 9, 10 anos, entre gregos e troianos. Segundo alguns boatos, esta guerra deu-se devido ao rapto de Helena, que, pelo que sabemos, é a rainha de Esparta, pelo príncipe de Tróia, Paris.
Foi tudo tão real, tão guerreiro, que até o povo egípcio já estava com alguma dificuldade em decidir de que lado ficar.
Foi admirável o plano que o povo grego armadilhou, construindo um grande cavalo de madeira, dizendo aos seus adversários ser um presente de paz. No entanto, esta guerra não terminou aqui, pois, enquanto os troianos festejavam a vitória, começaram-se a abrir as portas do cavalo e, de repente, os gregos entraram pelos portões de Tróia, destruindo-a até a ruína. Contudo, também soubemos que foram mortos dois grandes heróis gregos: Heitor e Aquiles.
Talvez esta tenha sido a guerra mais chocante e mais estratégica a que nós, egípcios, assistimos nos últimos cem anos.

Mariana Portugal

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A "couraça", no contexto da obra Vai Aonde te Leva o Coração é uma protecção psicológica que nos envolve.
Quando nos sentimos inseguros ou magoados, recorremos a ela para iludir o sofrimento ou o medo.
Ao cavaleiro do livroO Cavaleiro da Armadura Enferrujada podemos aplicar essa ideia;a construção de uma armadura ou "couraça" que não conseguia tirar e revelar quem verdadeiramente era.
Por vezes, quando temos receio de não ser aceites,usamos uma imagem,couraça, que não a nossa.É preciso ter cuidado para que ela não se cole a nós, fazendo-nos esquecer quem somos realmente.
Isso foi o que aconteceu ao cavaleiro. Estava demasiado preocupado com a sua "couraça" e não conseguia revelar o seu verdadeiro "eu".

João Rio


Na mitologia grega, Anquises foi um príncipe Dardaniano, primo do rei Príamo . Na sua época, Anquises era conhecido por possuir seis excelentes cavalos (algo valorizado na época, uma vez que os Troianos eram exímios cavaleiros) e por ter sido um amante mortal da deusa Afrodite, com quem teve o filho Eneias - quem conduziu os sobreviventes da destruição de Tróia, no final da Guerra de Tróia.
Originário de Dardânia, um território vizinho de Tróia, Anquises era filho de Cápis e de Temíste, irmã do Rei Laomedonte - pai do Rei Príamo.
Anquises era dono de seis extraordinários cavalos, que obteve cruzando as suas éguas secretamente com os garanhões pertencentes ao Rei Laomedonte (presentes de Zeus ao seu pai Trós, após levar seu filho Ganimedes). Dois deles foram dados a seu filho, Eneias, para que os usasse durante a Guerra de Tróia .
Um dos momentos mais importantes na biografia de Anquises, foi quando encontrou Afrodite, deusa do amor, da sedução e da beleza. Ela apaixonou-se por ele e, disfarçada de mortal, conquistou-o. Juntos tiveram um filho, Eneias. Certa vez, após beber muito vinho, Anquises revelou aos seus amigos que era amante de uma deusa e isso deixou Zeus furioso, que o atingiu com um raio, deixando-o coxo.
Eneias era um dos principais guerreiros de Tróia, líder dos Dartanianos. Após a queda da cidade, coube a ele liderar a fuga de um pequeno grupo de sobreviventes. Enquanto escapava da cidade em chamas, com um gesto de piedade, Eneias carregou seu pai nos ombros (Anquises, que já estava velho) enquanto guiava seu filho (Ascânio) com a outra mão. Alguns acreditam que este momento, onde três gerações foram salvas da destruição de Tróia, foi obra da deusa Afrodite, que os guiou através da destruição.

João Rio



Este vídeo é um excerto pertencente ao filme Amadeus, de Milos Forman. É um filme que me marcou, não só pela história, como também pela música e fotografia. Esta passagem apresenta a segunda ária da Rainha da Noite da ópera A Flauta Mágica - a minha preferida - em que Pamina é rejeitada pela mãe.
Antonio Salieri, músico da corte, odiava Mozart por não entender como um homem depravado e irresponsável poderia ter o sublime dom da criação musical.
Revoltado com Deus, jura vingança e utiliza a morte do pai de Mozart para arquitectar o seu plano maquiavélico.
A estratégia de narração é a analepse. Antonio Salieri, já velho, recebe a visita de um padre e, numa espécie de confissão, narra a história. Pela sua mente doentia, as cenas passam-se diante dos nossos olhos e vemos e ouvimos a música de Mozart através da admiração e revolta de Salieri.
Considero este filme de uma grande beleza estética.


João Rio
A couraça é uma peça de armadura utilizada pelos cavaleiros em diversos períodos da Idade Média. A couraça era responsável pela defesa do corpo.
No caso do livro Vai onde te leva o coração, a couraça é descrita como uma “armadura” invisível que começa a engrossar na adolescência e, a partir desta fase da nossa vida, vai sempre engrossando ao longo dos anos. Neste caso, a couraça serve para não transparecer os nossos sentimentos o que faz com que nós não mostremos o que realmente somos.

Mafalda Vilhais
Couraça - é a armadura para o peito. Também pode ser o revestimento de navios de ferro ou outro metal e ainda serve como protecção contra a maledicência (acto de dizer mal) ou contra a má sorte. Nos dias que correm é bom que andemos todos com uma couraça... as tartarugas é que sabem...

Maria Negrão

domingo, 14 de dezembro de 2008



Para este trabalho eu escolhi a imagem de uma ponte. Uma ponte pode ser apenas uma construção para ligar duas margens. Mas uma ponte é muito mais do que isso, pois também pode ser um meio para colocar as pessoas mais perto umas das outras. E é disso que este mundo precisa: que se construam muitas “pontes”, não materiais, mas sim pontes entre povos, países, nações, etc. Pontes entre os países muito ricos e os países onde se passa muita fome. Pontes que levariam a uma distribuição mais justa da riqueza do planeta. Pontes que, ao diminuírem as diferenças e injustiças, iriam contribuir para a paz do mundo. Assim, é importante que cada um de nós tente colaborar, estabelecendo o maior número possível de pontes com aqueles que partilham connosco este planeta.

Carolina



Eu escolhi este vídeo, porque gosto muito de ginástica rítmica. Este desporto olímpico combina ginástica, dança, música e técnica de aparelhos. Existem cinco aparelhos na ginástica rítmica: corda, bola, arco, maças e fita.
Neste vídeo a ginasta Eugénia Kanaeva, da Rússia, executa o seu exercício de fita. A Kanaeva é uma das melhores ginastas do mundo e uma das minhas favoritas. Aprecio a sua postura, a sua graciosidade e, sobretudo, a perfeição na execução dos movimentos. Para além disso, esta ginasta diferencia-se pela sua expressividade, ritmo e determinação, nunca desanimando mesmo quando falha algum elemento ou lançamento.
Ela é uma fonte de inspiração e um incentivo para mim e para todas as outras ginastas que sonham vir a ser como ela.

Carolina

Diana

Em Roma, Diana era a deusa da lua, da caça e da castidade. Filha de Júpiter e de Latona, e irmã gémea de Apolo. Era muito ciosa da sua virgindade. Na mais famosa das suas aventuras, transformou em cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Na mitologia romana, Diana era a deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Obteve permissão do pai para não se casar e manter-se sempre casta. Diana foi, cedo, identificada com a deusa grega Ártemis. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, o seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Na arte romana, Diana era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.
Teresa
“Bom, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”

Nesta frase, eu acho que o cavaleiro se sente um pouco inseguro. Ela achava que era o melhor, ou um dos melhores, e agora estava a precisar de ajuda. Para o cavaleiro, era muito estranho, principalmente precisar da ajuda de um esquilo e de uma ave. Eu penso que ele se estava a sentir inferior e isso fez com que o ficasse triste. O cavaleiro era muito orgulhoso e não admitiria que alguém lhe fosse superior.
No entanto, com o passar do tempo, o cavaleiro começou a perceber que todos precisamos de ajuda em algumas situações.

Maria Rita
“Couraça” é uma armadura, uma blindagem, um revestimento. Ou seja, uma protecção para o nosso corpo, feita, inicialmente, de couro. Mas eu penso que no livro Vai aonde te leva o coração, de Susanna Tamaro, “couraça” tem um significado diferente. É uma defesa ou uma força interior que nos protege. Essa “couraça” é caracterizada na adolescência, quando se começa a formar, e na velhice, quando se começa a gastar e a ficar fraca.

Maria Rita
O que é a couraça?

Segundo a autora do livro Vai aonde te leva o coração, de Susanna Tamaro, a couraça é uma espécie de armadura invisível que se começa a formar à volta do nosso corpo, na adolescência. É a partir desta fase da vida que ela vai engrossando, mantendo-se esta tendência ao longo de toda a idade adulta.
O seu desenvolvimento está, em grande parte, relacionado com os nossos sentimentos. Se, por exemplo, nos acontece alguma coisa de mal, essa couraça torna-se mais grossa e, ao mesmo tempo que nos protege, impede-nos também de exprimir os nossos sentimentos.
Com o passar do tempo, a couraça começa a desgastar-se e, quando menos esperamos, ela rasga-se, deixando transparecer o que nos vai na alma.

Carolina
O Cavaleiro da Armadura Enferrujada

De uma forma geral, gostei muito do livro O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher. É um livro que utiliza vocabulário simples e muitos adjectivos a caracterizar as personagens. Este livro conta a história de um cavaleiro que, um dia, ficou preso na sua armadura reluzente. Esse cavaleiro tinha um filho chamado Christopher e a sua mulher chamava-se Juliet. Um dia, Juliet ordenou ao Cavaleiro que tirasse a sua armadura, no caso de ainda a amar, pois Christopher já não se lembrava da cara do pai e estava constantemente a perguntar a Juliet como era ele. O cavaleiro tentou tirá-la, mas não conseguiu. Ele já não tirava a sua armadura há muito tempo. Juliet não acreditou que ele não conseguisse tirar a armadura e disse-lhe para só voltar para casa quando tirasse a armadura de vez. É então que o cavaleiro pede ajuda ao homem mais forte da cidade, o ferreiro, mas a sua tentativa foi falhada. Então, o cavaleiro é informado que Merlim, um mago, é capaz de lha tirar a armadura. O cavaleiro parte para o bosque em busca de Merlim. Passados uns dias o cavaleiro encontra-o. Merlim apresenta-lhe os seus amigos, esquilo e Rebeca. O mago cuida do Cavaleiro e vai ensinando-lhe lições ao longo dos dias. Até que um dia, o Cavaleiro diz que quer ir embora. Então Merlim mostra-lhe dois caminhos possíveis. Um era o caminho da verdade, um caminho longo e árduo que se estendia à sua frente. O outro era um trilho estreito. O cavaleiro segue pelo caminho da verdade, acompanhado por esquilo e Rebeca. Nesse caminho, encontra três castelos. O primeiro castelo é o castelo do silêncio, um castelo que o cavaleiro teria de atravessar sózinho. O segundo castelo era o castelo do conhecimento em que era necessário decifrar pistas. Por último, deparava-se em frente do cavaleiro o Castelo da Determinação e da Coragem. Neste castelo, surgiu um novo obstáculo no qual o cavaleiro teria de enfrentar um dragão que só existia na sua cabeça, mas as suas chamas queimavam aqueles que o achavam real. Quando o cavaleiro estava quase a chegar ao cimo da montanha, viu uma pedra com uma mensagem a travar-lhe o caminho. Então, o cavaleiro decide acreditar no desconhecido e deixa-se cair. Relembrou-se, então, de todas as coisas da sua vida. Depois, pela primeira vez, viu a sua vida com clareza, sem julgamentos e sem culpas. Então, aconteceu uma coisa muito estranha, começou a cair para cima. De repente, estava no cimo da montanha. O seu coração transbordava de amor. Ele era a lua, ele era o sol. Era amor. Gostei principalmente deste final. Acho que é algo que nos deixa a pensar. Muito resumidamente, posso dizer que gostei muito desta obra.

Teresa

O computador é um objecto que eu considero muito útil. Sabe de tudo porque foi programado para tal. Já me ocorreu pensar o que seria de nós se fossemos todos computadores. Acho que o mundo perderia a sua piada, pois todos saberiamos as mesmas coisas e não poderiamos aprender com os outros. E quem são estes outros? Poderão ser amigos, chegados ou afastados, inimigos ou até desconhecidos. A verdade é que, na vida, podemos aprender uns com os outros e, se não fosse assim, o mundo iria perder a sua graça. Através do computador, podemos obter opiniões muito diversificadas acerca de variados assuntos, podemos informar-nos do que se passa no nosso mundo através das notícias, podemos fazer amigos e contactar com estes… Podemos fazer de tudo! Há vários tipos de computadores: computadores grandes, portáteis, fixos… Nem todos têm as mesmas funções, ou seja, podem ser utilizados em diferentes áreas. Mas eu considero o computador como um “amigo”, que me fornece informação quando eu preciso, sem necessitar de muito trabalho, onde eu posso revelar segredos e guardá-los só para nós, ou até quando preciso de um texto para me alegrar e posso encontrá-lo no computador. O computador é fonte para muitas pessoas, tanto de trabalho como de inspiração…

Teresa

sábado, 13 de dezembro de 2008

O que aprecio em mim própria?
Na minha opinião, o mais importante não é o aspecto físico, mas sim o que realmente somos por dentro.
Eu considero-me uma boa pessoa, principalmente pelo facto de gostar de ajudar os outros, mas, acima de tudo, orgulho-me de ter muitos amigos, nos quais sei que poderei sempre confiar e que estarão comigo para tudo o que for preciso.
Não sei se isto se pode considerar um defeito ou uma qualidade, mas o meu sentido de humor é um aspecto que me distingue. Eu adoro rir-me às gargalhadas e era capaz de ficar a rir durante um dia inteiro por uma boa piada. Porém, tento controlar o meu riso, pois às vezes este pode incomodar certas pessoas.
Gosto de ser simpática e divertida para as pessoas de quem gosto, mas para as pessoas de quem não gosto sou exactamente o contrário. Não gosto de pessoas convencidas, irresponsáveis e egoístas e, por mais que tente controlar este meu desagrado, não consigo fazê-lo, o que me leva, por vezes, a ser um bocado mal-educada. Este é um dos meus defeitos que, com algum esforço, eu gostaria de alterar.
Sei que ninguém é perfeito, todavia, podemos sempre fazer um esforço para melhorar.

Carolina Correia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Notícia

Aquiles Ferido


Acabámos de saber que Aquiles foi hoje gravemente ferido no campo de batalha, próximo de Tróia, por uma seta que o atingiu no calcanhar. O grande herói, talvez o mais valente dos nossos combatentes, caiu imediatamente, quando uma seta foi lançada do campo dos troainos, acertando-lhe no pé. O nosso repórter, Filipe Esteves, relata-nos que parece que terá sido o próprio Páris, irmão do grande Heitor, quem atirou a seta que acertou no ponto mais fraco de Aquiles. O ferimento deve ser muito grave. Ainda não sabemos o motivo que terá levado Aquiles a envolver-se hoje em combate. Recorde-se que Páris tem um ódio mortal a quem matou o seu irmão Heitor.
O nosso jornalista encontra-se ao lado de Aquiles. Assim que soubermos de mais pormenores, actualizaremos esta informação.

Filipe
À medida que a sua voz acusava algum cansaço, o silêncio começou a apoderar-se da sua cantoria, envolvendo-o num sossego absoluto e devastador. Foi só nesse momento que o cavaleiro conseguiu admitir algo que nunca antes tinha reconhecido: tinha medo de estar só.

O Cavaleiro da armadura enferrujada, pág.14, 3º parágrafo

António
A couraça é uma armadura para o peito, feita inicialmente de couro. Daí o nome couraça, mas, no livro de Susanna Tamaro, a couraça é apresentada como uma espécie de armadura invisível que é formada na adolescência e que desaparece na velhice, quando uma pessoa está livre de preconceitos (tal como na infância), é mais sensível e, dum momento para o outro, começa a chorar, como uma criança, por tudo e por nada.

António

Eu escolhi o capitulo 5 do livro O Cavaleiro da armadura enferrujada, Castelo do Conhecimento, porque, na minha opinião, em grande parte, o caminho percorrido pelo cavaleiro foi feito para ele se conhecer a si próprio, porque a armadura que ele envergava era não só uma armadura para o exterior e para todas as pessoas, como também era uma armadura para si próprio, e penso que “conhecermo-nos” é o mais difícil e importante passo para deixar de envergar a armadura.

Antonio

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Eu escolhi este vídeo porque, na semana passada, estava a ver televisão e este anúncio passou. Imediatamente após o anúncio, eu desliguei a minha mesa-de-cabeceira, que estava a ser utilizada inutilmente. Acho que é uma excelente maneira de mostrar às pessoas dois dos maiores problemas do planeta: a poluição e o aquecimento global. Mostra, de uma forma engraçada, o que não é lá muito engraçado, e acho que o que o filme demonstra é que, aquilo que realmente acontece “esconde-se tudo debaixo de um tapete e pinta-se de verde”. Mas não é preciso ser-se verde por fora para se ser verde por dentro (apesar do verde ser a minha cor favorita). Espero que, quando tiverem a luz da mesa da cabeceira (ou outra fonte de energia qualquer) acesa inutilmente, se lembrem deste vídeo e pensem se é mesmo necessário...

António

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008



Penates -(do latim penates). Deuses domésticos dos pagãos Fig. Lares; família; casa paterna.
Pagão - Adorador dos falsos deuses.

Filipe

Para mim, a "couraça" é uma espécie de defesa que temos dentro do nosso corpo, que serve para nos proteger de certas coisas. No livro Vai aonde te leva o coração, diz-se que o termo "couraça" se pode relacionar com a adolescência e com a velhice, quando a “couraça” ainda se está a formar, e quando já esta formada e gasta.

Mafalda Rosa

Esta imagem transmite uma mensagem. Eu vejo um homem, em primeiro plano, que está a tocar acordeão. Ele pede esmola e está com um ar bastante triste e cansado. Em segundo plano, está um grupo de homens. Eles estão focados em qualquer coisa que eu não consigo entender. A atitude deles, perante este homem, é de indiferença. Enquanto ele está a tocar, o grupo de homens está virado de costas como se não fosse nada com eles.
Eu sei que este homem, que eu penso que é cego, entende perfeitamente que ninguém está a olhar para ele, embora não possa percebê-lo através da visão.
Apesar de ele saber que ninguém o está a ver, este homem não pode parar de tocar, é o único meio de sustento que tem.
A conclusão que eu tiro desta imagem é que, quando estamos numa situação de sobreviver ou não (que é a situação deste senhor), temos que continuar no que estamos a fazer, mesmo se estivermos sem esperanças, com fome e totalmente desgastados.
Beatriz
O Caminho da Verdade, percorrido pelo Cavaleiro, é, na minha opinião, uma lição de vida. No Castelo do Silêncio, aprendemos a estar bem connosco próprios. É uma paragem para meditarmos acerca das nossas acções anteriores e para reflectirmos nas futuras. O Cavaleiro passa também por dois outros castelos, do Conhecimento e da Coragem, onde enfrenta vários desafios.
Este livro acaba um pouco em aberto, mas penso que, depois de percorrer o Caminho da Verdade, mesmo que não volte a ficar com Juliet e Christopher, o Cavaleiro vai tomar decisões mais acertadas e vai passar a ter ambições provenientes do coração. Vai melhorar a sua posição em relação ao passado, em relação ao tempo em que era tão inseguro que tinha uma enorme necessidade de que os outros o achassem forte e corajoso, chegando até a ficar preso na sua própria armadura.

Rita Patrício

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

No livro O Cavaleiro da armadura enferrujada, Merlin diz ao cavaleiro que não pode correr e aprender ao mesmo tempo e que tem de se manter num lugar durante uns tempos. O que eu acho é que Merlin quer dizer para não se fazer tudo ao mesmo tempo e que as coisas têm de ser feitas uma a uma, para não nos baralharmos.

João Diogo

O livro O Cavaleiro da armadura enferrujada foi, para mim, uma visão de como, no lugar do cavaleiro, as pessoas vivem e vêem o mundo. Tal como o cavaleiro, as pessoas só pensam nelas e em mais ninguém. Só que há uma grande diferença entre o cavaleiro e elas: é que, ao ver o que tinha acumulado, foi ter com o mago, pedidndo-lhe que o ajudasse a ser melhor. O que resultou. Pelo contrário, muitas pessoas não mudam nem tentam mudar, mesmo que seja
pelos outros. A autora escreveu no livro três “defeitos” que as pessoas têm, tais como erros que
todos cometemos sem nos apercebermos.

Maria Carmo

A "couraça" é uma espécie de defesa do corpo, uma armadura que nos protege, usada no peito.
A autora do livro Vai aonde te leva o coração afirma que a "couraça" é muito frequente na adolescência e na velhice. São alturas em que a "couraça" se forma e se perde, respectivamente.

Beatriz