sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Olá meninas e meninos,

hoje decidi ser eu a escolher uma "prenda". Gosto dos Arcade Fire e lembrei-me de vos desejar um bom fim de semana com um vídeo de uma música de que gosto particularmente.
A vossa produção merece este momento de trégua.
Espero que gostem.
Boa audição.
Carlos Jesus
O que mais aprecio em mim próprio?

Aquilo que eu aprecio em mim próprio é a minha simpatia para com as pessoas que a merecem. Por exemplo, para com os meus amigos. Também gosto de ajudar, principalmente a minha família, mas o principal é eu gostar de mim próprio, de ser loiro e de ter olhos azulados.

Filipe Esteves

Eu escolhi esta pistola porque ela dispara tiros. As pessoas acham que ela só serve para matar outras pessoas ou para atingir outros objectos, mas eu disparo simpatia, felicidade, solidariedade às pessoas que o merecem.
Filipe Esteves

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"- Merlim, -disse- tenho que sair daqui. Comecei a falar com esquilos.
- Esplêndido! -exclamou o mago- Estou ansioso que comeces a falar com as plantas!"



Catarina Silva

quarta-feira, 29 de outubro de 2008


O objecto que escolhi para falar foi o espelho. O espelho é, sem dúvida, o meu melhor amigo. Nunca me mente, só mostra verdades. Se um dia for meio despenteada ou com as calças dentro das meias ou mesmo se estiver suja na cara, acredito que ninguém mo diga, para não me “humilhar”, mas o espelho diz-me sem preconceito algum. Muitos podem achar o espelho simples e comum, eu acho-o importante e verdadeiro.
Mariana Esteves
O que é que eu gosto mais em mim?
Aquilo de que eu gosto mais em mim é, sem dúvida, a minha maneira de ser. Sou como sou e não tenho de agradar ninguém se não a mim própria… Sou divertida, alegre, risonha, muito cusca, teimosa, mas isso é o que me caracteriza. Sou uma boa ouvinte e boa conselheira, gosto de ajudar quem precisa, pois sei que, se fosse ao contrário, o fariam também, mas não o faço para depois “cobrar”, faço-o porque gosto.
Sê como és se gostas de o ser!

Mariana Esteves

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A minha relação com Deus
Eu não acredito que Deus exista, mas acredito que há uma força maior, que nos guia e orienta.Se não acreditássemos em algo, a nossa vida teria menos sentido e viveríamos sem regras.Quando as pessoas acreditam que há uma força maior, aprendem a respeitar os outros (têm regras), a tratar bem as pessoas, a não roubar, a não matar, por exemplo.Por isso, é importante acreditar numa força maior que nos torna pessoas mais bem formadas.

Maria Negrão
Fazemos as coisas por nós ou pelos outros?
Quando fazemos as coisas, fazemo-las pelos outros, apesar de, ao fazê-las estamos a fazer algo por nós, para nos tornarmos melhores pessoas.Por exemplo, quando vou ajudar uma amiga minha a fazer um trabalho, vou porque ela precisa de ajuda mas também sinto que saio de lá mais feliz por estar a ajudar alguém de quem gosto e, logo, também o estou a fazer por mim. Por isso, quando fazemos as coisas, fazemo-las por nós e pelos outros.

Maria Negrão
O que aprecio em mim própria?
Eu gosto da minha maneira de ser, e da minha capacidade de organização. Também aprecio o facto de ser observadora e admiro o meu interesse pelas coisas. Estou sempre disposta a ajudar aqueles que precisam, e também aqueles que não precisam tanto! Acho que sou uma pessoa fora do normal e também admiro muito isso em mim!

Joana Pedreira
As árvores são felizes por serem apenas árvores.

Teresa

domingo, 26 de outubro de 2008

O que mais gosto em mim?


Muitas vezes quando nos fazem esta pergunta, o mais provável é respondermos coisas superficiais, como por exemplo: “ A minha cara”; “ Os meus olhos”; etc.
O que eu mais gosto em mim, talvez seja a minha personalidade, com isto quero dizer, o ser boa amiga, sincera e ajudar os outros quando precisam da minha ajuda para resolver os seus problemas ou até para dar conselhos…
Na nossa personalidade pode haver muitas coisas de que não gostamos, como os defeitos ou o feitio, mas não podemos ficar “tristes” por sermos assim, porque se nós próprios não nos aceitarmos como somos, quem é que nos aceitará? Por outro lado, também não devemos ser teimosos ao ponto de achar que todos os outros é que se devem adaptar à nossa forma de ser e de estar no mundo, sem que nos preocupemos em fazer um esforço de adaptação de parte a parte e sem que ninguém se anule.
No fundo, acho que o que verdadeiramente mais gosto em mim é esta abertura que eu acho que tenho, a maior parte das vezes, em compreender para estar bem com todos, para poder estar bem comigo própria e satisfeita quando todos estamos bem, sem nunca deixarmos de ter as nossas próprias opiniões e decisões.
Pela mesma razão, tenho ainda outros aspectos da minha personalidade que me fazem sentir bem, como o ser simpática, curiosa ou divertida.

Mafalda Vilhais
Os animais aceitam e os humanos criam expectativas. Nunca ouvirás um coelho dizer: “espero que hoje esteja sol para eu poder ir até ao lago brincar.” Se não estiver sol, isso não estragará todo o dia ao coelho. Ele é feliz só por ser um coelho.

Rita Patrício
À medida que tomava consciência de quão injusto tinha sido com Juliet, as lágrimas iam-lhe correndo pela cara. Sim, tinha necessitado mais dela do que tinha amado. Gostaria de tê-la amado mais e necessitado menos dela, mas não sabia como fazê-lo.
Enquanto chorava, o cavaleiro compreendeu que tinha precisado de Cristopher também, mais do que o tinha amado.


Diogo Santos

A minha imagem é uma flor. Umas pessoas acham-na
pequena, simples e até feia, mas outras pessoas acham-na
grande, muito importante e bonita.
A verdade é que esta pequena flor nos dá o oxigénio para
vivermos. É quase impossível não gostarmos dela. Afinal, é
ela e muitas mais, sejam pequenas ou grandes, feias ou bonitas,
que nos dão a vida.
Maria
"Embora tenha o universo
nada posso afirmar ter,
pois o desconhecido não posso conhecer
se me agarrar ao que já conheço."

João Rio
Eu acho que sou teimosa, divertida e curiosa. Penso
que são estes os defeitos em que se repara mais em mim.
Talvez, dos três defeitos que disse, curiosa seja o que
mais aprecio, porque, se não fosse curiosa e deixasse
passar as coisas ao lado, talvez não descobrisse o que
sei hoje.
Maria

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O que mais aprecio em mim própria?
Eis uma pergunta que não tem apenas uma resposta ou apenas uma maneira de me exprimir. Eu gosto da maneira como sou, como lido com as situações e como dou a volta por cima quando aparece um obstáculo em frente do meu caminho. Sou uma pessoa simples que, como todos os outros seres, gosta de ser respeitada. Sei esperar, sei ouvir, sei falar e perguntar. Sou uma pessoa amiga, rodeada por amigos, que, quando estou triste me alegram. Sei dizer a verdade, dizer apenas um sim ou um não verdadeiros. Tenho muitas capacidades e gosto de as partilhar com os outros. Sei ajudar e sorrir para as pessoas. Há dias em que até um simples sorriso pode alegrar o dia de um ser humano. O que seria de nós se fossemos a passar na rua e só víssemos pessoas com ar carrancudo. Sou simpática e alegre, mas como toda a gente também tenho medos e inseguranças. Há coisas em que sou pior e outras em que sou melhor. Não existe ninguém perfeito. E ninguém é excepção.

Teresa Godinho
O conhecimento é a luz através da qual encontreis o vosso caminho.
Francisca
- Parece uma subida difícil – observou o cavaleiro.
Merlim concordou, acenando com a cabeça.
- Esse – afirmou – é o Caminho da Verdade. Tornar-se mais íngreme à medida que se aproxima do cume de uma montanha distante.
O cavaleiro olhou para o trilho estreito sem entusiasmo.
- Não estou certo de que valha a pena. O que é que conseguirei se chegar ao topo?

Beatriz Dias

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O que mais aprecio em mim próprio

Eu acho que sou uma pessoa honesta, amiga, simpática e solidária para com as outras pessoas. Eu dou-me com toda a gente, seja ela o que for. Com pessoas que não conheço, meto-me com elas, às vezes, e, passados dias, já somos amigos. Eu aprecio-me por isso tudo e também por jogar bem basquetebol, e de ter uns óptimos amigos.

Afonso Limão
- Como hei-de de fazer para começar a gostar de mim próprio? – perguntou o Cavaleiro.
- Já começaste, ao saber o que sabes – afirmou Merlim.
- Sei que sou estúpido – soluço.
- Não. Conheces a verdade, e a verdade é o amor.
O Cavaleiro sentiu-se confortado com estas palavras e parou de chorar.

Afonso Limão

O Livro
Depois de uma capa dura,
Vêm páginas moles,
E isso sim é um livro!
Um livro é uma história que ainda está para contar,
Em que todas as personagens têm tendência para falar.
O livro é uma aventura protegida pela capa,
Em que só os mais fortes é que a conseguem levantar.
Um livro é uma escola,
Que nos ensina sempre que o lemos!
Cada palavra do livro é uma aula diferente,
Cada frase de um livro é uma semana diferente,
Cada página de um livro é um mês diferente
E o Livro é um ano diferente!
Joana Pedreira

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O que mais aprecio em mim própria?

Na minha opinião, acho que sou uma pessoa honesta, simpática e solidária para com as pessoas, principalmente para com os meus amigos. Também acho que sou boa pessoa porque gosto de ajudar as outras pessoas e sinto-me bem quando o faço. Acho que sou uma pessoa com capacidades, principalmente naquilo a que mais me dedico, apesar de achar que tenho alguns defeitos, como, por exemplo, ser teimosa…
Eu gosto de ser como sou, e penso que não tenho mais nada a dizer acerca deste tema.
Rita Fidalgo
"- Merlim - disse -, tenho de sair daqui. Comecei a falar com esquilos.
- Esplêndido! - exclamou o mago.
O cavaleiro pareceu perturbado.
- O que queres dizer com «esplêndido»?
- Isso mesmo. Estás a tornar-te sensível ao ponto de sentir as vibrações dos outros.
O cavaleiro estava, como é óbvio, confuso, por isso Merlim continuou a explicação: - Não falaste com o esquilo através de palavras, mas sentiste as suas vibrações e traduziste essas vibrações em palavras. Estou ansioso pelo dia em que comeces a falar com as flores
- Deve ser no dia em que as plantes na minha sepultura. Tenho de sair deste bosque!"
Rita Fidalgo

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O que mais aprecio em mim própria

Não creio que exista uma coisa como alcançar a perfeição, recorrendo a meios exteriores. Quando falo em meios exteriores, refiro-me a opiniões alheias, pois a perfeição que buscamos ao longo da vida vem de dentro de nós e é pura. O que eu aprecio em mim própria é a capacidade de perceber isso, porque este conceito serve para todos os aspectos da vida. A perfeição pode estar na aparência, pode estar na amizade, pode estar na responsabilidade, na atenção, na forma de demonstrar carinho, na maneira de contornar ou resolver determinadas situações desagradáveis, na expressividade, na criatividade, na ambição e, mais do que em todos os outros aspectos, a perfeição encontra-se no amor. Tanto o amor-próprio como o amor ao outro, que, se reflectirmos bem, é precisamente o mesmo. Mas deixo este pensamento para outra altura.
Podemo-nos definir das mais variadas maneiras, todas elas perfeitas, todas elas iguais. Mas então, afinal, o que é que é a perfeição? Não há nenhum ideal, mas será que podemos criar um? Não podemos seguir regras, mas será que se as houvesse e as seguíssemos sempre, estaríamos a ser perfeitos? Porque há sempre uma altura em que precisamos de as contornar. Logo, se as seguíssemos ou não, seria indiferente. A perfeição é um critério à escolha, até vários, até todos. A perfeição é essencial e uma coisa é certa, todos a temos. E eu amo a minha perfeição.

Daniela Pinto
Se eras na verdade virtuoso, amável e dedicado, por que tinhas de o provar?
Eu acho que, para o nosso próprio conforto, precisamos de provar as coisas aos outros sem que eles nos peçam. E precisamos de provar aos outros o que somos.
O Cavaleiro, penso que era uma pessoa muito insegura e que precisava da opinião dos outros para se sentir com mais confiança. Daí, ter de comprovar várias vezes e de várias maneiras que era um Cavaleiro virtuoso, amável e dedicado.

Filipe Esteves
O que apreciamos em nós?
Eu acho que sou boa pessoa. Gosto do meu modo de ser. O que mais aprecio em mim é o facto de ser extremamente sociável, de ter sempre um bom amigo em todo o lado. Acho que os meus amigos podem contar comigo “para o que der e vier”, porque acho que nós dependemos dos amigos para sermos felizes. Também esforço-me para ajudar um amigo com dificuldades (por exemplo na escola). Mas, por vezes, podia melhorar muito, como sempre. Mas, como esta pergunta se refere ao que apreciamos, fico por aqui em relação a este assunto…
António

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O que mais gosto em mim?
Este tema é difícil na medida em que nos deixa muito expostos. Será que, na minha sinceridade, irei parecer demasiado presunçoso? É um risco.
Então, aqui vai o que mais gosto em mim:
- sinto-me bastante à-vontade com o meu aspecto físico, o que é muito importante para um adolescente;
- gosto da minha persistência, dedicação e capacidade de trabalho;
- gosto do sentimento de amizade que os verdadeiros amigos constroem em mim;
- sinto que tenho bons valores e considero-me satisfeito com a minha vida académica e amorosa;
- adoro o meu amor à música, explorar os sentimentos que esta me proporciona e partilhar esta paixão e outras.
Hesito em mais palavras...
João Rio

domingo, 19 de outubro de 2008

Merlim riu. - Foram dados dois pés aos seres humanos para que não fossem obrigados a manterem-se num mesmo lugar, mas se ficassem quietos de vez em quando para poder aceitar e apreciar, em vez de andar de um lado para o outro com o intuito de se apoderarem de tudo o que podem, compreenderiam verdadeiramente o que é a ambição que vem do coração.

Daniela Pinto

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"O cavaleiro encolheu os ombros e sorveu o líquido através da palhinha. Os primeiro golos pareceram amargos, os seguintes mais agradáveis e os últimos tragos bastante deliciosos. Grato, o cavaleiro devolveu a taça a Merlim.
- Devias vender essa coisa no mercado. Ficarias rico.
Merlim sorriu apenas.
-O que é?-perguntou o cavaleiro.
-Vida-respondeu Merlim."


Joana Pedreira

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu gosto do meu modo de ser, de estar. Sinto-me bem ao pé das pessoas amigas. Eu esforço-me por ser uma pessoa melhor do que já sou, como é óbvio, para ser alguém neste mundo pequeno. Gosto muito da minha família e isso faz-me sentir feliz. Eu sei que não sou perfeito, mas gostava de o ser…
Diogo Santos
“Bem, isto é de mais, um dos melhores cavaleiros reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”
Ao ouvirmos esta frase ficamos a saber que o Cavaleiro é uma personagem orgulhosa. Eu acho que ele estava desesperado e infeliz ao saber que necessitava do encorajamento de um esquilo e de uma ave.
Diogo Santos
“Bom, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”

Na minha opinião, o Cavaleiro é daquelas pessoas que não conseguem perceber que ninguém é perfeito, pois uns são melhores numas coisas e outros noutras. A estas pessoas chamamos convencidos. Quando se olha para esta frase, vê-se que o Cavaleiro é uma personagem convencida, que não consegue perceber o esquilo e a ave estão ali é para o ajudarem, tanto no caminho, como para arranjar comida que não seja venenosa.
Mas, pouco a pouco, o Cavaleiro foi percebendo que há coisas que não consegue nem deve superar sozinho.
Joana Barbosa
Para a Catarina e para todos.
P.S. Os sintetizadores ainda são primos do piano... não são, João?
Eu, enquanto cristão, acredito em Deus, na vinda de Jesus à terra e não nego a sua existência, mas, no entanto, há uma série de coisas que me intrigam, como, por exemplo, a Bíblia dizer que Deus é o “criador dos céus e da terra”, quando está provado que o início da terra foi a partir do big bang.
A minha relação com Deus é como um crente, mas um crente não obcecado pelos mandamentos, e que não faz a vida toda a pensar em Deus e o que será que ele achará do que eu faço, pois a vida é para ser vivida e para nos agradar a nós e não aos outros.
Deus é um elemento da história humana e nunca deixará de o ser, mas não deve ser entendido como o controlador das pessoas. Sim, porque nós fazemos o que a nossa cabeça nos diz e não o que Deus nos diz, visto que ele não fala com toda a gente. Pelo que parece, apenas fala com uma privilegiada escritora!
Afonso Pedroso
Quando fazemos as coisas, fazemos por nós ou pelos outros?

Eu acho que fazemos as coisas por ambos os motivos, porque, quando agradamos aos outros, isso também nos traz satisfação. Por exemplo, quando ajudamos uma pessoa também nos estamos a ajudar a nós próprios, sinto-me contente por ter podido ajudar essa pessoa. Portanto, fi-lo por mim e por ela!
Por vezes, também somos influenciados por vários factores externos, como, por exemplo, o meio social em que estamos inseridos. Crescemos, apreendendo a respeitar uma série de condutas sociais que acabam por nos ser impostas, acabamos por fazer algo que vai de encontro ao que os outros pensam e não chegamos sequer a parar para reflectir se é mesmo isso que nos agrada mais.
Por vezes, ocorrem outras situações, em que temos de saber estabelecer as nossas prioridades e definir o que é mais e menos importante para nós!
Acima de tudo, acho que nos devemos sentir bem connosco próprios e, depois, se possível agradar aos outros.
Afonso Pedroso
Para mim, Deus é pai, pai de todos nós. Não nos faz favores, mas ajuda a concretizá-los.
Deus é pai e existe, mas muitos não acreditam. Deus perdoa os seus inimigos, está sempre presente entre nós. Ele ama-nos, ajuda-nos, perdoa-nos e liberta-nos.
A missa é a grande festa de Deus. Nós vamos à missa para o encontrarmos e comermos o seu pão, o pão da vida que desceu do céu. Pecamos quando recusamos amar a Deus, aos irmãos e ao próximo, mas com Deus nós podemos vencer o mal. A prova de que Deus nos ama é que Cristo, enquanto ainda éramos pecadores , morreu por nós.
É isto que para mim é Deus.
Catarina Simões
O estado de espírito do Cavaleiro, que se pode observar na citação, é de mau humor. Ele nunca imaginara que ele próprio, sendo um dos melhores cavaleiros do reino e um cavaleiro muito experiente, iria alguma vez precisar do encorajamento de uns animais da floresta. O sentimento que o Cavaleiro apresenta é um sentimento de raiva perante os animais, um esquilo e uma ave.
Catarina Simões
Sou uma pessoa muito aberta, isto é, uma pessoa que gosta de partilhar a sua felicidade, os seus sentimentos e que gosta de conversar sobre os acontecimentos que nos rodeiam. Eu sou uma amiga verdadeira, não gosto de fingir uma amizade. Numa amizade nós temos de rir, conversar, ajudar nos momentos difíceis e nos momentos de felicidade. É com isto que consigo ter amizades verdadeiras, é disto que eu gosto em mim.
Catarina Simões
Fazemos as coisas, por nós ou pelos outros?

Depende das coisas, nós fazemos coisas pelos outros, mas a maior parte das vezes pensamos em nós. Nós, quando pensamos em nós próprios, não quer dizer que sejamos muitos egoístas, é porque o ser humano é assim mesmo. Quando um colega meu quer a minha ajuda, eu vou pensar primeiro no assunto dele e ajudá-lo. Depois, irei pensar em mim. O problema é que há pessoas que só pensam nos outros e nunca têm tempo para pensarem em si próprias: Se ninguém pensasse em si como é que este mundo estaria?
Catarina Simões
Fazemos as coisas por nós, ou pelos outros?

Eu acho que nós fazemos as coisas não só por nós, mas também pelos outros. Isso depende de cada situação, e da maneira de ser de cada pessoa ...
Penso que devemos fazer as coisas pelos outros, mas, especialmente, por nós. Por vezes, fazemos coisas pelos outros e ficamos à espera que também o façam por nós. Mas também acho que devemos fazer “coisas” para ajudar quem precise, sem que seja necessária a sua retribuição.
Mafalda Rosa
Quando fazemos alguma coisa, pensamos em nós próprios ou também nos outros?

Quanto a isto só tenho uma coisa a dizer. Se for do meu género de pessoa depende, pois tem tudo a ver com uma simples questão, se ganhamos alguma coisa com o que estamos a fazer. Se ganharmos alguma coisa, vamos certamente estar a pensar muito mais no que ganhamos e não no que a outra pessoa ganha, pois, por muito que nós, seres humanos, queiramos pensar mais no que os outros ganham não conseguimos. Contudo, se for uma pessoa do meu género também vai sentir-se bem por saber que está a fazer alguma coisa pelos outros.
Se não for do meu género de pessoa, vai estar a pensar só no que ganha sem sequer estar a pensar no que os outros ganham.
Pedro Mateus
“…Uma pessoa não pode correr e aprender ao mesmo tempo. Tem de manter-se num lugar durante uns tempos.”
O que eu penso que Merlim quis dizer com isto é que é preciso ter calma, paciência, que as coisas não se aprendem de um dia para o outro, mas sim com tempo, e sem estar a fazer mais que uma coisa ao mesmo tempo, pois ninguém consegue em pouco tempo aprender alguma coisa, é preciso ter calma.
Quando Merlim diz que é preciso mantermo-nos num lugar durante alguns tempos, ele (na minha opinião) não quer que nós fiquemos no mesmo sítio fisicamente, pois muitas vezes é preciso sair do sítio onde estamos para aprender mais do que o que já aprendemos noutro sítio. O que ele quer dizer é que nós devemos estar no mesmo sítio interiormente, concentrados, focados no que estamos a aprender, e não noutro sítio onde já estamos a pensar no que aprendemos.
Pedro Mateus
Às vezes penso se Deus existe ou não. Muitas vezes penso que deus é uma invenção do homem porque não consegue aceitar a morte. Também reflicto na origem do universo e isso faz-me questionar o sentido da vida e, consequentemente, a existência de Deus. Por outro lado, questiono se Deus é, por ventura, uma entidade ligada à paz e ao amor. Porque é que existe no mundo tantas injustiças e tantos sentimentos destrutivos tais como: o ódio e a crueldade. Assim, parece-me que deus é mais uma entidade que castiga e que julga os homens.
No fundo, sinto-me muito dividido em relação à existência de Deus e ao sentido da sua existência no pensamento dos homens.
Vasco
Eu penso que esta passagem do texto quer dizer que, para aprendermos uma coisa, temos de nos manter num lugar durante uns tempos, assim como sugere o texto. Não podemos fazer duas coisas importantes ao mesmo tempo, porque, se assim for, acabamos por, então, não aprender nada.Realmente, aprender e correr ao mesmo tempo, não nos privilegia. Temos de optar por fazer cada coisa a seu tempo (não apressadamente), sendo por vezes melhor recorrermos primeiro ao aprender.
Por exemplo, é preferível fazermos uma coisa bem feita, do que, duas mal feitas.
Beatriz Dias
Se o cavaleiro era mesmo virtuoso, amável e dedicado porque tinha de o provar?

Porque não o era. Pensamos que, para sermos algo precisamos da aprovação de alguém, mas na verdade apenas precisamos da nossa própria aprovação.
Não podemos sentir-nos bem e aceitar o que somos se precisamos das certezas de outra pessoa, pois são essas e só essas que nos valorizam. O Cavaleiro tentava convencer-se que era o que dizia ser marcando objectivos secundários, como ir para a guerra, mas, ao considerarmos esses objectivos os mais importantes, estamos a desvalorizar o que interessa mesmo: aceitarmos o que não somos para o podermos ser.
Daniela Pinto
Fazemos as coisas por nós ou pelos outros?
Se formos ao lado mais profundo da questão, concluímos que fazemos SEMPRE as coisas por nós próprios. Apesar de, na maior parte dos casos, não nos apercebermos. Será que ao ajudarmos um amigo estamos na verdade a fazê-lo por ele? Ou estamos antes a pensar que estamos a fazer por ele, mas estamos realmente a fazê-lo por nós? Eu penso que, ao ajudar um amigo, conseguimos também um sorriso para nós. Se em tudo o que fazemos não houvesse uma finalidade com um bom resultado, não o faríamos! Até nas coisas mais estranhas como arrumar o quarto, seguindo um raciocínio difícil de entender. A nossa mãe grita e zanga-se para arrumarmos as porcarias espalhadas e nós acabamos por o fazer para não ouvirmos mais gritos, fazemo-lo, então, por nós. Ao fazermos, tanto uma boa acção como uma má, no fundo, fazemos sempre para no fim estarmos felizes sem qualquer arrependimento.
Daniela Pinto

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fazemos as coisas por nós, ou pelos outros?

Eu acho que, na maioria das vezes, fazemos as coisas por nós, mas desculpamo-nos e dizemos que foi pelos outros para nos sentirmos melhor com a nossa consciência. Muitas vezes, também fazemos as coisas pelos outros, principalmente quando são da nossa família ou nossos amigos. Fazemos porque gostamos de lhes agradar, de os mimar e de dar-lhes o prazer de fazer coisas que eles gostam. Claro que nesta situação também se pode dizer que estamos a fazê-las por nós, pois dá-nos imenso prazer ver as pessoas de quem gostamos felizes. Por exemplo, preparar uma festa de anos surpresa para alguém é muito agradável para essa pessoa mas também é agradável para nós.Noutros momentos, em que fazemos coisas que desagradam às pessoas de quem gostamos, dizemos que o fazemos por elas, para que não fiquem desiludidas ou aborrecidas connosco.
João Santos

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Fazemos as coisas por nós ou pelos outros?

Este professor gosta muito de nos pôr a pensar: fazemos as coisas por nós ou pelos outros? Confesso que já tinha pensado nisto antes, mas não deixa de ser difícil.
Há coisas que fazemos por nós e outras pelos outros. Mesmo que seja a mesma coisa, há dias em que temos disposição para fazer e outros não, aí estamos a fazê-las pelos outros.
Também há coisas que fazemos por necessidade própria, como ir às compras para comprar comida, pois não vivemos sem ela!
E há coisa que fazemos pelos outros, mas fazemo-las porque nos dá prazer ajudar. Nesta situação, estamos a fazer coisas por nós e pelos outros.
A maior parte das coisas que fazemos, fazemo-las por nós, porque, por mais generosos que sejamos, não podemos esconder que também nos dá prazer ajudar-nos a nós próprios.
Não sei se este texto está um bocado confuso mas para quem consegue perceber, é esta a minha opinião sobre este tema.
Maria Francisca
“Bem, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave.”

Nesta passagem, no seu início, o Cavaleiro estava um pouco desanimado, mas, depois, caiu em si e deu conta de que o cavaleiro mais virtuoso do reino não precisava de nenhum animal para o encorajar.
Os sentimentos que aqui transparecem são o desânimo, no início, e depois o ânimo.
Mariana Esteves
Quando fazemos alguma coisa, fazemo-la por nós ou pelos outros?

Acho que esta questão varia muito, de situação para situação. Há casos em que dizemos que fazemos as coisas pelos outros, mas há sempre alguma coisa a ganhar: por exemplo, quando, por vezes, uma pessoa deixa a outra copiar, não o faz para ajudar o colega, fá-lo para depois também poder copiar. Mas também há casos em que fazemos as coisas pelos outros. Quando algum amigo nos pede ajuda, nós ajudamo-lo e a única coisa que recebemos em troca é o prazer de ajudar.
Mas acho que, no fundo, mesmo lá no fundo, nós fazemos as coisas por nós próprios, e não pelos outros.
Maria Francisca
“Bom, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”

Na minha opinião, o Cavaleiro, ao dizer esta frase, estava a ficar «desesperado», triste e aborrecido com a situação por que estava a passar. Ao olhar para esta frase, vê-se que o Cavaleiro é uma personagem orgulhosa, que não consegue admitir que alguém seja superior a ele próprio.
Mas eu penso que o Cavaleiro foi percebendo que realmente precisava destes dois animais, por mais pequenos que eles fossem. Nem os homens nem ninguém se mede aos palmos, e este é um exemplo disso.
Mariana Esteves
O Cavaleiro recusou-se a aceitar a ajuda da ave e de um esquilo, porque achava que era capaz de ir sem ajuda. Naquele momento, o Cavaleiro achava que era suficiente forte para ir sozinho. Ele pensava que era um cavaleiro independente e que não precisava de companhia. Para mim, ele era, de uma certa forma, egoísta, porque não queria aceitar a disponibilidade que lhe ofereceram.
Joana Pedreira
Acho que quando o Cavaleiro pensou: “- Bem, isto é demais, (…) um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de em esquilo e de uma ave”, ele sentiu-se diferente. Quer dizer, ele, que sempre pensara que era um dos melhores, se não o melhor cavaleiro do reino, de um momento para o outro tornara-se apenas numa mera pessoa que montou o seu cavalo e que foi em direcção à floresta à procura do mago Merlim para o ajudar a tirar a sua armadura, que estava enferrujada. Penso que ele se sentia frágil nesta altura do texto, que se sentia apenas uma pessoa que tinha de escolher entre o caminho mais fácil e o caminho mais difícil (como se costuma dizer), alguém que deixou de se sentir como o melhor para passar a ser só mais alguém, alguém que aprendeu a escutar fosse quem fosse em vez de julgar pela aparência e não pelo seu conhecimento.
Catarina Silva
Eu acredito um pouco em Deus por causa das minhas influências de criança, de ter ido à catequese, de ir à igreja com a minha família. Mas depois de saber que há tanta miséria neste mundo, não sei se acredito n’Ele.
Nestas duas últimas semanas das férias grandes eu fui ao Brasil. Vocês nem acreditam no que eu vi lá: miúdos novos, crianças, muitos jovens a pedir esmola. Eu fico infeliz ao ver isso, às vezes até me apetece chorar com tanto sofrimento que eles têm! Na África deve ser bem pior!
E agora acabo este texto a perguntar: “Se Deus existe, se Deus é bom, porquê que há tanta miséria??”
Diogo Santos
Quando fazes as coisas fazes por ti ou pelos outros?

Esta é sem dúvida uma da perguntas mais complicadas que já me fizeram… Não sei o que dizer! (Quando fazes as coisas, fazes por ti ou pelos outros?).
Às vezes faço as coisas pensando em mim, mas também não penso só em mim! Também penso nos outros, na família, nos meus verdadeiros amigos. Por exemplo: quando o meu irmão me pede alguma coisa eu digo que não, porquê? Porque ele pode estragá-la, mas, depois, eu fico com pena dele e acabo por lhe emprestar.
Eu também sei que existem pessoas que fazem as coisas pensando em si próprias e dizem “ eu, eu e eu ”. Essas pessoas têm o direito a que as tratem por egoístas e vão ser cada vez mais egoístas. Mas eu também sei que existem pessoas que fazem as coisas pensando somente nos outros. Por exemplo: as pessoas da igreja, muitas delas vão para o estrangeiro para África, para o Brasil, para muito lado só para ajudar os pobres.
As vezes é bom falar abertamente sobre estes assuntos!!
Diogo Santos

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

“Uma pessoa não pode correr e aprender ao mesmo tempo. Tem de manter – se num lugar durante uns tempos”

Esta frase é mesmo verdade. Ao longo da vida, quer na infância, quer na adolescência, quer mesmo na idade adulta ou na velhice, todos nós vamos aprendendo as mais variadas lições. Lições onde não só aprendemos com os outros mas também connosco próprios, com as nossas acções, com os nossos gestos, com todas as nossas experiências vividas, com todos os momentos que vamos partilhando ao lado de outras pessoas, das pessoas de quem gostamos e, muitas vezes, aprendemos lições mesmo com as pessoas de quem não gostamos. Algumas destas lições são eternas, ficam para sempre, outras podem não ser, mas, nos dois casos, é sempre necessário mantermo-nos ”num lugar”, não só para entendermos o que foi dito mas também para reflectirmos. Se corrermos, não iremos aprender nada, e aprender é uma forma de conhecermos melhor o mundo, o que é muito importante para cada um de nós. Se quisermos, podemos aprender coisas tão bonitas e, muitas delas, tão simples. Podemos aprender de muitas formas, mas o mais importante é escutarmos com atenção, concentrados naquilo que queremos saber, para conseguirmos aprender sem correr nem fugir!
Maria Catarina
Pertenço àquela população que acredita que Deus existe e não castiga.
Acredito que existe um íman biológico que nos atrai uns aos outros, de acordo com as nossas sensibilidades, e que nos impele a várias decisões. Às vezes, a minha decisão poderá não ser a melhor e fico triste, mas isso porque eu esqueci que a um nível mais alto, a um nível mental, Somos Todos Um Só. Esqueci-me de ver o ponto de vista do outro…
Mas, cada pessoa vive Deus à sua maneira. Para mim, isso significa que estamos em níveis mentais diferentes em busca da verdade. Torna-se tudo mais fácil quando sorrio, canto, danço. Assim, eu consigo alcançar mais rapidamente Deus em mim e nos outros, porque Deus é AMOR.
Se soubéssemos pensar com mais amor, seguir o que nos diz o nosso coração…
A vida é fazermos coisas boas por nós e pelos outros, mas, às vezes, não são perfeitas as nossas escolhas sobre aquilo a que dar valor. De qualquer forma, independentemente do caminho que escolhermos, Deus receberá aquilo que temos para Lhe oferecer e esperará com amor que a humanidade O procure.
Maria Catarina
“Bom, isto é demais, pensou para consigo, um dos melhores cavaleiros do reino a precisar do encorajamento de um esquilo e de uma ave!”

Na minha opinião, ao pensar nesta frase, o Cavaleiro sente-se abatido, sente um misto de superioridade, orgulho, surpresa e admiração. Superioridade e orgulho, porque ele se sentia acima de tudo e de todos. O normal seria o próprio Cavaleiro ajudar os dois animais tão pequenos e tão fracos e não o contrário. Aí, o Cavaleiro sente uma espécie de surpresa e admiração. Como seria possível ele precisar da ajuda de um esquilo para se alimentar? Ou de uma ave que lhe indicasse o caminho? Que absurdo!
Mas podemos com isto admitir que precisamos todos uns dos outros. Dependendo da situação, os que nós consideramos aparentemente mais fracos podem ser uma grande ajuda. O Cavaleiro não teria sobrevivido se não fossem estes dois pequenos animais.
Rita Patrício
Usualmente, nós temos a tentação de fazermos as coisas por nós próprios, por necessidade de algo, não para o benefício de alheios, mas, ao reflectirmos sobre o assunto, fazemos muito pelos outros. Na minha opinião, temos de pensar nos outros, mas é preciso saber dizer não, pois pode ser uma coisa totalmente absurda (o que na minha opinião não é egoísmo), pensar apenas nos outros. No caso do Cavaleiro, eu acho que ele tinha sempre a armadura envergada por receio de algo não por ter necessidade de estar apto para uma eventual batalha. Eu tento e faço, geralmente, as coisas pelos outros, mas, como referi há pouco, temos que saber dizer “não”, pensar em nós próprios. Senão, ao tentarmos ajudar alguém, essa pessoa dirá que não vale a pena ajudá-la, pois não quer incomodar.
Esta é uma pergunta muito relativa.
António
O cavaleiro do excerto do conto a comentar " cobriu-se" com uma armadura que, ao longo dos anos, se colou a ele de tal forma que já não era possível tirá-la.
Na minha opinião, esta armadura é uma metáfora das várias capas que todos colocamos em várias situações.
No caso do Cavaleiro, este pensava que a armadura era sinónimo de virtuosismo, amabilidade e dedicação: três valores essenciais para um cavaleiro. Servia-lhe, no entanto, como uma fachada, construindo uma imagem que pretendia ser perfeita aos olhos dos outros. Isto fê-lo esquecer-se dos verdadeiros sentimentos, distanciando-o daqueles que o amavam: a mulher e o filho.
Quando Merlim lhe diz que, para aprender, "tem de manter-se num lugar durante uns tempos", penso que se está a referir a uma aprendizagem especial: a de si próprio. A uma aprendizagem que requer muita introspecção, solidão e tranquilidade. Creio que era o que o cavaleiro necessitava para que a sua "armadura" caísse e ele conseguisse ser mais humano para a sua família, recuperando naturalmente os três valores: virtuosismo, amabilidade e dedicação.
João Rio

domingo, 5 de outubro de 2008

Eu acho que, muitas vezes, para o nosso próprio “conforto”, precisamos de provar as coisas aos outros sem que eles nos peçam. Talvez por acharmos que a nossa própria opinião (que é a mais importante), não é suficientemente boa, precisamos de uma segunda opinião ou até de provarmos e afirmarmos aos outros o que somos. O que demonstra uma certa insegurança do Ser Humano.
No caso do Cavaleiro, penso que era uma pessoa muito insegura e que precisava da opinião dos outros para se sentir com mais confiança. Daí, ter de comprovar várias vezes e de várias maneiras que era um Cavaleiro virtuoso, amável e dedicado.
Com tudo isto, acho que há uma conclusão a tirar: a única opinião que realmente nos deve interessar é a nossa e só com ela nos poderemos sentir mais satisfeitos e mais confiantes para lidar com os outros.
Mafalda Vilhais

sábado, 4 de outubro de 2008

Eu acho que o Cavaleiro sabia que não ia para a guerra, e que, se não fosse, sentir-se-ia um fraco e um mau exemplo para os filhos.
Por esse motivo, ele deve ter posto a armadura, para mostrar que ia um dia para a guerra e que não era fraco.
Ele quis mostrar que era um cavaleiro como os outros, dedicado, corajoso, forte, virtuoso, amável.
E também devia ser porque tinha medo de ser morto ou ferido com gravidade, se fosse um dia para a guerra.
Afonso Limão

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Salvador Dali, «Don Quijote»

Eu acho que existem pessoas que fazem coisas pelos outros (aquilo a que se chama altruísmo), como também existem pessoas que fazem coisas só por si, porque só se interessam pelo seu bem-estar e pela sua própria felicidade (aquilo a que se chama egoísmo, ou egocentrismo). Mas estas últimas pessoas estão enganadas porque, na minha opinião, a felicidade só se atinge quando nós nos alheamos e nos preocupamos com os outros.
Vasco
Na minha opinião, pelo que li até agora, o Cavaleiro estava tão cego
em procurar dragões para matar, donzelas para salvar, e em conseguir
conquistar castelos e cavalos, que se foi esquecendo de estar perto da mulher, de
brincar com o filho, de os ouvir.
Acho que o Cavaleiro pensava que a mulher e o filho estavam igualmente
felizes por terem cavalos ou castelos.No fim de tudo, acho que o Cavaleiro se sentia mais feliz em ganhar tudo aquilo, do que propriamente em fazê-lo pela mulher ou pelo filho.
Maria Sousa

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eu penso que esta passagem do texto significa que, para aprendermos uma coisa, temos que reflectir sobre esse mesmo assunto. Não podemos querer fazer tudo muito apressadamente, pois essa será a maneira de não aprendermos absolutamente nada.
Temos de nos concentrar e pensar com calma. Cada coisa a seu tempo. Pois só assim poderemos realmente aprender.
Teresa Godinho
Este pequeno parágrafo, no capítulo 2 de “ O Cavaleiro da Armadura Enferrujada”, mostra que Merlim diz ao cavaleiro que uma pessoa não pode correr e aprender ao mesmo tempo, e que tem de se manter num lugar durante algum tempo.
Eu acho que, quando Merlim diz isto ao Cavaleiro, está a transmitir a ideia de que não se podem fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo, que tem de se fazer cada coisa com o tempo que for necessário e com calma para correr tudo bem.
Rita Fidalgo
"Merlim respondeu com um sorriso: - Uma pessoa não pode correr e aprender ao mesmo tempo. Tem de manter-se num lugar durante uns tempos."
Robert Fisher, O Caveleiro da armadura enferrujada
O cavaleiro achava que tinha que provar que era vitorioso, amável e delicado, para mostrar que era digno de ser cavaleiro. Deste modo, servia também como exemplo a seguir por outros cavaleiros, ficando conhecido pela sua amabilidade, dignidade e delicadeza, provando ser um cavaleiro há altura.
Mariana Carmo
Porque é que, se o Cavaleiro era virtuoso, amável e dedicado, ele teve necessidade de o provar indo para as batalhas? Esta pergunta que Merlim faz ao Cavaleiro, leva-me a pensar se é mais importante a opinião dos outros sobre mim ou aquilo que eu efectivamente sou. Embora a opinião dos outros seja também importante, é a ideia que tenho de mim própria que orienta as minhas acções.
Carolina Correia
"- Se eras na verdade virtuoso, amável e dedicado, por que tinhas de o provar? - perguntou Merlin."
Robert Fisher, O Cavaleiro da armadura enferrujada
Quando fazemos algo de bom ou positivo, por nós ou pelos outros, eu acho que acabamos sempre por sentir satisfação e felicidade. Por exemplo, temos um amigo triste e conseguimos pô-lo a rir-se um bocado, ficamos felizes e acabamos por nos ajudar a nós e ao nosso amigo.
Quando alguém nos pede alguma coisa boa, nós, cá dentro, ficamos a pensar que queríamos essa coisa só para nós, mas, depois, a nossa educação obriga-nos a dar e quando damos acabamos por ficar com a sensação boa de que ajudámos alguém. Assim, acho que o ser humano tem um fundo egoísta, pois, quando pratica o bem, sente-se bem, mas gosta de mostrar aos outros e ser valorizado por isso.
Joana Barbosa
Nem sempre quando dizemos que fazemos uma coisa pelos outros a fazemos mesmo pelos outros. Por vezes, fazemo-la por nós próprios, por querermos ou necessitarmos de algo. Na passagem do texto, penso que o cavaleiro não tinha sempre a armadura vestida porque a qualquer momento poderia ser chamado para uma batalha, ou porque queria dar mais coisas à mulher e ao filho. Mas do que precisariam eles mais, do que amor? Acho que ele o fazia por si próprio, por ter medo e insegurança. Por isso andava sempre com a armadura.
Dependendo das situações, fazemos ou não as coisas pelos outros ou por nós próprios.
Teresa Godinho
Eu acho que umas vezes fazemos as coisas por nós e outras vezes pelos outros.
Podemos fazer as coisas por vários motivos: porque gostamos dos outros e os queremos ver satisfeitos; porque viver em sociedade também é saber ceder um pouco; ou porque talvez também tenhamos um certo interesse pessoal em que essa acção se realize, para aprendermos mais, enriquecermo-nos enquanto pessoas ou mesmo para beneficiarmos com uma situação, desde que o outro não fique prejudicado.
Quando fazemos as coisas por nós, muitas vezes escondemos isso e dizemos que o que fizemos foi por uma determinada pessoa, só para não pensarem que somos egoístas e que só pensamos em nós próprios. Mas às vezes esquecemo-nos que é importante satisfazermos as nossas necessidades para melhor satisfazer as dos outros.
No meu caso, faço muitas coisas por mim e pelos meus amigos também. Quando faço algo por mim, geralmente admito-o.
Mafalda Vilhais
Quando faço uma coisa para ajudar os outros, faço-o para ajudar e não com o pensamento de vir a receber algo em troca. Não podemos pensar sempre só em nos próprios. Temos de pensar também nos outros. Faz bem à própria pessoa ser solidária. É claro que, por vezes, a nossa acção também nos pode beneficiar. Quando, por exemplo, emprestamos a alguém um colar, de que gostamos muito, e, em troca, esse alguém nos empresta aquela camisola de que tanto gostamos. Ou quando lhe emprestamos os apontamentos de Ciências e ela nos empresta os de Físico-química. Outras vezes, nem nos apercebemos de que fazemos as coisas por nossa necessidade e não para bem do outro. É o caso de em “O Cavaleiro da Armadura Enferrujada” em que o Cavaleiro salva as donzelas pensando que é para o bem delas, mas, na realidade, fá-lo porque precisa de mérito, de reconhecimento.
Rita Patrício
Eu acho que faço coisas por mim e pelos outros. Quando alguém me pede alguma coisa eu faço pelos outros, mas quando sou eu que quero, faço-o por mim, porque, quando se alegra alguém, alegramo-nos a nós próprios. E ficamos contentes para o resto do dia! No caso do Cavaleiro, acho que as suas acções se centram fundamentalmente no seu interesse pessoal. Se ele tirasse a armadura, a sua esposa teria ficado contente e não se iria embora.
Joana Pedreira
Embora pensemos que não, a maioria das coisas que fazemos, fazemo-las por nós próprios, mas dizemos que as fizemos pelos outros. Por vezes, não estamos dispostos a sacrificarmo-nos pelos outros, e, mesmo quando o fazemos, é sempre por algo em troca. Mesmo assim, há quem faça pelos outros, por vontade própria, mas pensamos sempre em que é que aquilo nos pode favorecer ou, então, naquilo que nos pode meter medo.
Mariana Carmo

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quando faço coisas para mim, faço-as por necessidade. Quando faço coisas pelos outros, ajudo.
Posso emprestar dinheiro, por exemplo, ou outra coisa qualquer, num gesto de solidariedade. Toda a gente devia ser solidária.
Filipe Esteves
Eu acho que as pessoas nem sempre fazem as coisas pelos outros.
Mesmo quando dizem que estão a fazer uma coisa pelos outros, se pensarem bem, as pessoas acabam por perceber que não estão a fazer quase nada pelos outros, mas por si próprias.
Por exemplo, existe uma passagem no livro O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, no capítulo 1, em que o Cavaleiro pensa que está a fazer tudo pela sua família (Juliet e Christopher), mas não, Juliet dá-lhe a entender que ele apenas está a agir para satisfazer uma necessidade pessoal.
Rita Fidalgo
Na minha opinião, tudo o que fazemos é sempre feito para o nosso benefício, umas vezes de forma directa, outras de modo indirecto. Por exemplo, quando se trata de fazer um favor a alguém, também nos estamos a ajudar a nós próprios, porque é bom ajudar os outros e devemos ficar felizes por isso. O bem que fazemos aos outros torna-nos pessoas melhores.
Carolina Correia
Honestamente, é provável que eu, sem me aperceber, pense primeiro em mim em certas situações. Mas, se alguma vez uma amiga ou um amigo meu tiver um problema e precisar da minha ajuda, é obvio que o irei ajudar, pensando primeiro nele ou nela e só depois em mim. Não preciso de pensar duas vezes, porque acredito que a pessoa que irei ajudar faria o mesmo por mim sem pensar primeiro nos riscos que pudesse vir a correr, ou se o que pudesse fazer mudaria a sua vida para pior. Acredito que as pessoas que eu considero amigos pensam desta forma, como eu, quando um amigo ou amiga me pedem para o ajudar com um problema importante.
Catarina Silva
Tópico
Quando agimos de forma a auxiliar os outros, estaremos a pensar em quem, em primeiro lugar? Naqueles que estamos a auxiliar, ou em nós próprios?