quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009



Tal como a mãe de Aquiles e outras deidades suplicaram, Vénus , mãe de Eneias e esposa de Vulcano, pediu-lhe que forjasse armas para o seu filho .
Vulcano, ordenou então aos Ciclopes que forjassem armas para o ilustre guerreiro . Estes, começaram logo a trabalhar e imediatamente correram rios de ouro e de bronze na caverna que ressoava com o rumor da azáfama.
Composto por sete folhas aplicadas uma sobre a outra, o enorme escudo era invulnerável a qualquer dardo dos Latinos! Nele estavam gravados pelo deus Vulcano, conhecedor dos oráculos do futuro, os feitos que haviam de tornar Roma célebre na história do Mundo .
Vénus leva então as armas a Eneias que, exultante de alegria e admiração pela magnífica obra, sai vencedor da batalha de Accio.


João Rio
CILA


Cila era diferente dos outros monstros da mitologia clássica, pois não nasceu uma criatura horrenda. Originalmente, era uma bela ninfa do mar, livre e desimpedida. Adorava a companhia de outras ninfas, gostava de partilhar o seu entusiasmo pela luxúria ou pelo amor. Vivia feliz da maneira como era, sem nenhum interesse pelos homens, e conseguia livrar-se sempre com sucesso dos seus pretendentes. Até que, um dia, caiu nas graças de Glauco. Glauco era uma divindade do mar. Mesmo conhecendo a aversão de Cila pelos homens, apaixonou-se por ela e desejava-a a todo custo. Recorreu até mesmo à magia, indo à procura de Circe, a feiticeira. Pediu-lhe que criasse uma poção do amor que deixasse Cila vulnerável às suas investidas. Mas havia um detalhe que Glauco só notou tarde demais: Circe apaixonou-se por ele, porém, ao declarar seu amor, foi rejeitada, pois o coração do deus já era de Cila. Furiosa, a feiticeira resolveu eliminar a sua rival da competição. Elaborou uma poção venenosa e colocou-a na água do banho da bela ninfa. Conta-se que a poção da feiticeira fez modificar todo o corpo de Cila, transformando-se numa criatura de seis cabeças, cada uma com três fileiras de dentes, e doze pés.


Catarina Simões
Camila

A favorita deusa da caça e favorita de Diana, era caçadora e guerreira. Camila fazia as limpezas domésticas como as outras mulheres. Aprendera a suportar os trabalhos da guerra, em velocidade podia bater o vento, e andar sobre as águas, sem se afundar. O seu pai, Metano, foi expulso de sua cidade por discórdia civil, e levou com ele a filha. E fugindo dos seus inimigos, que o perseguiam no meio da floresta, chegou às margens do rio Amazeno, que estava cheio por causa das águas das chuvas. Então, parou por um momento e amarrou a criança em sua lança, envolveu-a em cascas de árvore, levantou a garota e disse a Diana: “Deusa das matas! Consagro-vos esta donzela!” Então, arremessou a sua arma à margem oposta do rio, a lança atravessou as águas furiosas e ele pulou no rio e nadou em direcção à lança, onde encontrou a filha salva. A partir desse momento, passou a viver entre os pastores, ensinou Camila a utilizar arco e flecha, podendo assim abater patos e cisnes selvagens. Muitas mães queriam Camila como nora, mas ela permanecia fiel a Diana, rejeitando a ideia de casamento.


Catarina Simões
Hespérides


As Hespérides eram três jovens deusas gregas, filhas de Nix e de Erebo. Eram Egle, Erítia e Hespera. Deusas que personificam a tarde e, junto de Nix e Hemera, formam cada dia. Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o dia com a noite. As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das Cárites (graças) e também às Horas. Também são deusas primaveris e guardiãs das fronteiras celestes, entre o céu, a terra e o mundo subterrâneo. Possuem também o dom de controlar a vontade de feras selvagens e estão sempre com uma enorme serpente e um poderoso dragão. As Hespérides são donas dos jardins mais famosos da mitologia grega, onde existe uma enorme macieira que nasce pomos de ouro. Os jardins das Hespérides foram alvo de um dos trabalhos de Hércules. Do jardim das Hespérides saiu o famoso "pomo da discórdia", pelo qual Atena, Hera e Afrodite se submeteram ao julgamento de Paris.


Catarina Simões
Liberdade

A liberdade é sermos livres do que nos apetece fazer, mas livre não é fazer o que bem entendemos, tem de ser com responsabilidade. A liberdade é uma forma que distingue uma pessoa de outra. Por exemplo, a Liberdade de expressão, a liberdade do gosto…. Conseguimos ver como a liberdade é um sentimento privado. A liberdade é esse sentimento que mostra como nós somos. A liberdade é igual a uma vida com respeito pelos outros e por nós, termos responsabilidade e regras no que fazemos, mas termos a nossa liberdade de escolher o que achamos melhor e não sermos influenciados pelos outros. Isto é a liberdade para mim.


Catarina Simões
Dido


Dido era filha de Mattan I, rei de Tiro, e irmã de Pigmalião, que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.
Dido conseguiu fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. A certa altura, Dido resolve ficar e formar a sua nova pátria, e pede que os nativos cedam um pedaço de terra cercado por couro de boi. O pedido é aceite e Dido logo manda cortar o couro de um boi em estreitas tiras e cerca uma extensão onde constrói uma cidade com o nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a formar-se outra, Cartago, que logo se torna próspera.
Eneias chega a Cartago com os seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma tinha passado por um sofrimento parecido. Dido acaba por se apaixonar por Enéias, que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passados alguns meses os dois vivem apaixonados. Enéias parece esquecido da Itália e do Império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo da sua missão e ordena-lhe que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba apunhalando-se.


Mafalda Vilhais
Palatino


O monte Palatino é uma colina romana, com 70 metros de altura, onde, segundo a tradição, foram construídas as primeiras habitações de Roma por Rómulo (cidade quadrada de Rómulo). O nome deriva de Pale, o deus dos pastores. Local de construção dos palácios imperiais. Célebre pelos templos ali assinalados, de que ainda hoje restam ruínas, tais como as do templo de Júpiter e as dos Palácios de Augusto. O local é hoje um grande museu ao ar livre, que se pode visitar durante o dia.
António
Pândaro


Pândaro é uma personagem da mitologia grega e da mitologia romana. Na mitologia grega é uma personagem da Ilíada de Homero, filho de Licaonte e de Lícia. Participa da guerra de Tróia ao lado dos troianos e é o melhor de seus arqueiros depois de Paris, tendo atingido Menelau com uma seta na linha da cintura, a conselho de Palas Atenéia.Na mitologia romana, Pândaro é filho do troiano Alcanor e irmão de Bícias, personagens da Eneida de Virgílio. Foram criados pela ninfa Iera, no monte Ida. Seu chefe os encarrega da guarda de uma porta do acampamento dos troianos, na guerra contra os rútulos de Turno, enquanto Eneias está ausente. Confiando em suas armas, eles abrem a porta e deixam os inimigos entrar dentro do acampamento. Turno massacra quatro guerreiros troianos, antes de abater Bícias. Pândaro, ao ver o cadáver do irmão, tranca a porta, sem perceber que Turno ficou dentro do acampamento. Ele também é abatido por Turno, novo Aquiles, protegido de Juno.


António


Astíanax

Na mitologia grega, Astíanax, foi filho de Andrómaca e Heitor. As versões sobre o que aconteceu a Astíanax no fim da Guerra de Tróia divergem: a mais conhecida, e validada por obras trágicas como As Troianas, de Eurípides, menciona que o príncipe foi atirado por Neoptólemo do cimo das muralhas da cidade, receando este que Astíanax, sendo filho de Heitor, por um lado vingasse a morte do pai durante a guerra e, por outro, se tornasse rei de Tróia; outra versão mais recente, no entanto, defende que Astíanax não foi morto, mas fundou mais tarde, juntamente com o seu primo Ascânio, filho de Eneias, uma nova Tróia.

António

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Atlas
Atlas era filho do titã Jápeto e da oceânide Clímene, irmão de Prometeu, Epimeteu e Menécio. Pertencia à geração divina dos seres desproporcionados, violentos, monstruosos. Atlas, com outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendeu alcançar o poder supremo, pelo que atacou o Olimpo e combateu ferozmente Zeus e os seus aliados. Zeus, triunfante, castigou os seus inimigos, lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Hades, para que de lá nunca fugissem. Reservou para Atlas, porém, uma pena especial: pô-lo a sustentar, nos ombros e para sempre, o céu.
Maria do Carmo


Lavínia

Na mitologia romana, Lavínia era uma princesa itálica lendária, filha do rei do Lácio, Latino, e da rainha Amata. Segundo a tradição romana, foi a segunda esposa de Eneias, com quem teve um filho, Sílvio, que sucedeu, como rei de Alba Longa, a seu meio-irmão Ascânio, filho de Eneias e de Creusa. Lavínia estava prometida como esposa a Turno, rei dos rútulos. Mas, com a chegada de Eneias ao Lácio, Latino deu sua mão ao herói troiano, pois o oráculo de seu pai, Fauno, dizia que ela devia casar com um estrangeiro. O rompimento da promessa conjugal desencadeou a guerra entre troianos-latinos e os rútulos de Turno. A guerra terminou com a derrota de Turno. Eneias e Lavínia uniram os sobreviventes num único povo e fundaram uma nova cidade, que Eneias chamou Lavínio em homenagem à sua esposa.

Maria do Carmo



Mezêncio

Mezêncio é, na mitologia romana, um rei etrusco que governou Cere (hoje Cerveteri), cidade situada na região da Etrúria, na Itália central. É um personagem importante no poema Eneida, de Virgílio, no qual participa com Turno da guerra contra os troianos. É pai de Lauso, que também participou da guerra, e foi morto por Eneias, herói troiano.
Na tradição anterior a Virgílio, todos os etruscos se opunham aos troianos. Neste ponto, Virgílio modificou profundamente a tradição antiga. Transformou Mezêncio num tirano que cometeu tantos excessos que os próprios habitantes de Cere o expulsaram.
Sempre na versão de Virgílio, o rei exilado encontrou asilo junto de Turno, rei dos rútulos, que ele seguiu na sua guerra contra os troianos. Os restantes etruscos, que se revoltaram contra Mezêncio, aliaram-se a Eneias. Deste modo, Virgílio dividiu os etruscos e alterou as alianças.

Pedro



Cerbero

Cerbero, ou Cerberus, era um cão de várias cabeças (não se tem a certeza de quantas, mas normalmente é representado com três cabeças) e cobras enroladas no pescoço, um cão monstruoso que guardava a entrada de Hades, que era um reino debaixo de terra dos mortos. Deixava entrar as almas e matava aqueles que se atrevessem a tentar entrar lá.
Os únicos que conseguiram passar por Cérbero e sair de lá vivos foram Héracles, Orfeu, Eneias e Psique.
Cérbero vem da palavra Kroboros que significa comedor de carne.
Cérbero era filho de Tifão e de Equídina, era irmão de Ortos e da Hidra de Lerna.

Maria Francisca

Ser livre
Para mim, ser livre é sentir que posso fazer tudo sem a permissão de ninguém. É sentir que qualquer coisa que eu faça está bem, mesmo que ninguém o faça. É sentir que me posso atirar de um prédio e sentir o vento na cara (não é que o queira fazer). Ser livre é poder correr por um caminho sem fim, sem ter os pais a perguntar "onde vais? Com quem? Fazer o quê?" É poder gritar EU SOU LIVRE, mas, na verdade, ser livre… é uma coisa que ninguém é. Se eu não tivesse sido criada pelos meus pais, se eu não tivesse nascido neste país, se eu não tivesse os costumes que tenho… eu seria diferente, eu até poderia ser livre, mas eu fui habituada assim e, às vezes, posso sentir-me livre, mas eu tenho a plena noção que não o sou, porque, devido a várias coisas, eu não sou nem poderei vir a ser livre. Pois a liberdade… perdi-a quando nasci.


Maria Francisca

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Que é ser livre?

Para mim, ser-se livre é uma coisa inalcançável porque de uma maneira ou de outra temos sempre alguma coisa que não nos deixa ser livres. Por isso, ser livre é um sonho, tal como a magia. Mais um daqueles sonhos que temos por concretizar, mais uma coisa impossível aos olhos do homem. Muitas pessoas descrevem-na com uma imagem. Normalmente essas imagens são inventadas,como, por exemplo, um cavalo com asas! A liberdade não passa de um desejo, que um dia, se poderá realizar. Esta é pura imaginação, pois, quando uma pessoa pensa que está livre, a sua “cabeça” liberta-se.


Joana Pedreira
Liberdade


Para mim, ser livre não é simplesmente poder ir aqui ou ali quando se quer, não é só saber dizer eu faço o que quero por isso sou livre. Não é mudarmos a nossa forma de ser ou de estar só para ter mais amigos, não é concordar porque todos concordam, não é fazer silencio porque todos fazem. Não, ser livre é poder dizer o que se pensa, é passar figuras pelos amigos ou só porque pura e simplesmente nos apetece, é escolher uma coisa mesmo que os outros digam «escolhe aquela», é saber o que devemos ou não fazer, é gritar o mais alto possível, mesmo que esteja tudo calado. A liberdade é uma palavra que tem também associada a ela a palavra “amigos”. Amigos que escolhemos, amigos que, mesmo tendo uma opinião diferente da nossa, não se chateiam, amigos que conhecem o nosso verdadeiro «eu» e que não nos obrigam a escondê-lo, amigos que estão lá quando precisamos e que, se for preciso, gritam tão alto como nós.


Catarina Silva
Dido e Eneias (a ópera)

Na sexta-feira vimos a ópera Dido e Eneias, na aula de Língua Portuguesa, acompanhando a sua exibição com a leitura do libretto, em fotocópias. Durante exibição da ópera pudemos notar algumas diferenças entre aquilo que acontece no livro Eneida, de Virgilio, na adaptação de João de Barros e a ópera, pois quem conta um conto acrescenta um ponto. No livro e na ópera vemos que Dido e Eneias se separam porque Mercúrio fala com Eneias dizendo-lhe que deve deixar Dido e Cartago para seguir em direcção a Ausónia para lá ficar e formar o seu império. Vemos também que, na ópera, Mercúrio é enviado pela maga e no livro é enviado pelo rei. Achei a ópera bastante interessante embora só representasse o IV capítulo do livro.


Catarina Silva


Ceres, na mitologia romana, equivale à deusa grega Deméter, filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Neptuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter. Ceres era a deusa das plantas, principalmente dos cereais, e do amor maternal. Foi adoptada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adoptassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.
Mãe da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação actualmente chamada Triangulum.
A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino, situado em Roma.
O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituídos no século III a.C. e celebrados anualmente entre 12 e 19 de Abril. A veneração a Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas para depois serem largadas no Circus Maximus.
Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregados de aspectos específicos da lavoura.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis.
O nome Ceres provém de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a origem das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium. Ceres era retratada na arte com um ceptro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.

Daniela Pinto

sábado, 7 de fevereiro de 2009


























Janículo



Janículo (Gianicolo em italiano) é uma colina na parte ocidental de Roma. Embora seja a segunda colina mais alta na Roma contemporânea, o Gianículo não figura entre as Sete colinas de Roma. Está situada a oeste do rio Tibre e fora dos limites da cidade antiga. O Janículo foi um centro do culto ao deus Jano.



Mariana Carmo



A Sibila de Cumas


A Sibila de Cumas era natural de Éritras. O pai era Teodoro e a mãe era uma ninfa. Conta-se que ela nasceu numa gruta do monte Córico. Tinha, desde o nascimento, o dom da profecia, e fazia suas previsões em versos. Ficou conhecida como a Sibila de Cumas porque passou a maior parte de sua vida nesta cidade.
Era conhecida como a mais importante das dez sibilas conhecidas.
Houve uma ocasião em que guiou Eneias, príncipe de Tróia, através do Hades em visita a seu pai Anquises. Era também conhecida como a Deífoba – palavra que significa deidade, ou que tem a forma de deusa. Apolo era o deus que inspirava as profecias das sibilas. À Sibila de Cumas consta que havia prometido realizar um grande desejo. A Sibila, então, colocou um punhado de areia na sua mão e pediu-lhe para viver tantos anos, quantos os grãos de areia que ali estivessem. Mas esqueceu-se de pedir, também, a eterna juventude, assim foi que, com os anos, tornou-se tão consumida pela idade que teve de ser encerrada no templo de Apolo, em Cumas. Durante a Idade Média, a Sibila de Cumas e Virgílio foram considerados profetas da vinda de Cristo, pois as Éclogas deste poeta parecem conter uma profecia messiânica feita pela Sibila – sendo isto apropriado pelos primeiros cristãos.

Rita Fidalgo

Ser livre

Ser livre, é mesmo isso, ser livre.
É saber crescer, sonhar e viver,
Saber gritar sem ter vergonha do que os outros possam pensar.
Ser livre é apenas amar a vida, não nos sentirmos presos a nada nem ninguém,
É descobrir as asas e descolar, ver todo o tempo a passar,
Ser livre é ser feliz há maneira de cada um,
Olhar para trás e rir das lágrimas mal choradas.

Ser livre é saber respirar, saber enfrentar a vida
Saber correr contra o tempo e alterar o destino.
Saltar o fogo, partir as correntes, e sobretudo, não ter medo,
É isso mesmo que é ser livre, toda a gente é livre,
Mesmo que não o saiba, e mesmo que não saiba dizer todas estas palavras,
Concretizar o maior desejo da nossa vida, abrir a janela e gritar VITÓRIA.

O que poderei mais dizer sobre este tema?
Que não é apenas ter a chaves de casa na mão, e poder sair quando nos apetece,
É saber ser livre, saber aquilo que realmente importa,
E no entanto SÓ é livre, quem o souber ser.


Mariana Carmo
Dido e Eneias

A ópera Dido e Aeneas, de Henry Purcell, e o capítulo IV da Eneida, de Virgílio, na adaptação de João de Barros, correspondem ambos à Eneida, de Virgílio. Depois de visualizar a ópera Dido e Aeneas e de ter lido o capítulo IV da Eneida, de Virgílio, na adaptação de João de Barros. posso concluir que existem algumas diferenças entre estes dois textos.
Na versão do capítulo IV, quem fala e apoia Dido é a sua irmã Ana enquanto na ópera é Belinda, mas também na ópera existe uma maga e as bruxas, enquanto no livro a maga corresponde a Júpiter que, na ópera, envia um elfo disfarçado de Mercúrio que vai convencer Eneias a seguir caminho para Itália. No livro, Mercúrio é chamado por Júpiter para dar o recado a Eneias. No livro, Dido morre queimada e na ópera Dido morre de desgosto.
Eu achei que esta ópera foi muito interessante, pois está muito bem representada e a história também é interessante e ajudou-nos compreender melhor o capitulo IV da Eneida, de Virgílio, na adaptação de João de Barros, que tínhamos lido na aula de Língua Portuguesa.

Rita Fidalgo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Na sexta-feira, dia 23 de Janeiro, vimos uma ópera que correspondia ao capítulo IV do livro Eneida, de Virgílio, na adaptação de João de Barros. Enquanto visionávamos a ópera, encontrei algumas diferenças. No livro, a separação de Dido e Eneias deve-se ao desespero do rei de Getúlia, que faz uma súplica a Júpiter e, vendo o seu desespero, chama Mercúrio e diz-lhe para informar Eneias que deve pôr fim à sua estadia em Cartago e que parta em direcção a Ausónia, para aí fixar o seu Império. Na ópera, é a maga e as suas feiticeiras que enviam Mercúrio, no livro foi Júpiter. Na ópera, quando Mercúrio aparece e diz a Eneias para partir, ele decide ficar com a sua amada, mas esta já não o quer mais e, no final, Dido, quando morre, é queimada.
Eu gostei da ópera, porque deu para visualizar muitos dos actos que nós líamos no livro e não percebíamos bem… foi uma experiência nova já que nunca tinha visto uma ópera.


Mariana Esteves
Ser livre é…
Ser livre é poder agir de acordo com a nossa vontade, mas sem esquecer que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro. Ser livre é poder sonhar, amar e ser amado. Ser livre é poder dizer o que pensamos e escolher aqueles que nos vão governar.

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,

Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

Carolina Correia


Penates

Na mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados, tanto pelos romanos, quanto pelos etruscos. Os penates eram deuses responsáveis pelo bem-estar e a prosperidade das famílias. O próprio nome penates vem da palavra penus (dispensa). Isto por que os bens, a dispensa da família, eram consagrados a eles. Os chefes de família eram os sacerdotes dos penates de sua própria casa. O culto aos penates era ligado a Vesta e aos lares. Eles eram adorados no seio da família onde partilhavam o altar da deusa Vesta localizado no centro da casa. A eles eram oferecidas suas partes nas refeições diárias. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava consigo os seus penates.
Os penates não tinham nomes individuais, sendo conhecidos pelo nome genéricos penates. Eles estavam associados aos Lares, outra espécie de divindade doméstica. No altar doméstico, a imagem do Lar era colocada entre as imagens dos dois penates. Nas casas em Pompéia, o relicário com as três figuras ficavam às vezes na cozinha, às vezes nas salas. No final do Império Romano, ele era colocado atrás da porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava queimando diante da imagem. Mesmo quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, a adoração aos penates e aos lares continuou.
Os antigos romanos reuniam a família e os escravos e ofereciam um sacrifício matinal aos deuses familiares. Antes das refeições, a benção dos deuses era pedida. Depois da refeição e antes da sobremesa, a família fazia um período de silêncio e uma pequena porção de comida era colocada no altar dos penates e queimada.
Nas festividades especiais romanas, nos aniversários, casamentos e regressos seguros de viagens, as imagens recebiam coroas e eram-lhes oferecidos bolos, mel, vinho, incenso e às vezes um porco.
Assim como as famílias, o Estado Romano também tinha seus Penates Públicos.

Mariana Esteves



Festas Lupercais

As festas Lupercais, existentes desde o período pré-romano, festejavam-se na gruta de Lupercal, no monte Palatino. Esta festa de fim de ano servia para purificar a cidade e libertar os maus espíritos e para dar saúde e fertilidade aos açoitados pelos lupercos. Simbolizava a morte e a ressurreição e celebrava a vida.
Durante a festa, os lupercos desse ano sacrificavam dois bodes e um cão e esperavam ser ungidos na testa com sangue que era limpo da lâmina com um pano embebido em sangue. Depois do sacrifício, vestiam-se com couro e com algumas tiras chicoteavam o povo que assistia ao festival.

Rita Patrício

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O vídeo Dido and Aeneas permite-nos assistir à ópera da autoria de Henry Purcell, um compositor inglês do século XVII. Esta é uma das muitas adaptações que a obra de Virgílio, a Eneida, conheceu ao longo dos tempos, sendo outra delas a de João de Barros.
O libretto desta ópera e a Eneida adaptada por João de Barros são ambas versões do livro principal, a Eneida, de Virgílio.
A partir da comparação entre o libretto e a versão da Eneida, adaptada por João de Barros que estamos a seguir na aula, podemos destacar alguns aspectos interessantes:
· O libretto corresponde apenas ao IV capítulo da Eneida.
· Este apresenta algumas alterações em relação às personagens da Eneida:
o No libreto existe uma personagem chamada Belinda que mantém vários diálogos com Dido, e que parece corresponder à irmã desta, Ana, na versão de João de Barros.
o Na ópera, são a Maga e as feiticeiras que enviam um elfo disfarçado de Mercúrio com o objectivo de convencer Eneias a deixar a terra onde se encontrava com Dido, sua amada, dizendo que este tinha sido enviado por Júpiter; na adaptação, Mercúrio é chamado por Júpiter para dar o mesmo recado a Eneias.
Eu gostei muito de ver esta ópera, porque permite-nos conhecer parte da história da Eneida de forma agradável e diferente, onde a música e a voz se combinam com as palavras.


Carolina Correia

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Crianças são-tomenses


Deve, com certeza, haver pessoas que neste momento, ao verem esta imagem, pensem que não será a melhor foto que se deva pôr num trabalho, se calhar porque há imagens mais bonitas ou imagens mais convenientes.
Eu, pessoalmente, penso que a melhor imagem não tem de ser a mais bonita, mas sim aquela que tem o maior significado e aquela que seja realmente importante para nós, porque só assim é que conseguiremos construir um bom texto. E um bom texto é essencialmente um texto que tenha sido escrito com o coração, que seja verdadeiro e sentido.
Estas crianças são crianças são-tomenses, isto é, de S. Tomé e Príncipe, que, infelizmente, fazem parte dos milhões de crianças que, espalhadas por todo o Mundo, vivem no limiar da pobreza, longe do mundo rico e longe de todos os luxos, que só e apenas uns é que têm o privilégio de os desfrutar. Mas, apesar de tudo, e o que mais me surpreende nestas crianças é que tentam viver a vida da melhor maneira possível. Em seus lábios encontramos sempre um sorriso, nos seus olhos consegue ver–se a alegria que sentem quando lhes é dado para comer um simples pão, não muito grande mas, para eles, já é suficiente para não morrerem à fome.
Vivem com esperança de um dia conseguirem uma vida melhor, talvez não com tantas dificuldades. Como todas as crianças também têm sonhos, têm objectivos, muitas delas sonham apenas em ter uma casa com condições, com casa de banho ou com água canalizada, outras querem simplesmente ir à escola para poderem aprender a ler e a escrever.
Muitas vezes, estas crianças desejam uma esferográfica, sim, uma simples esferográfica que, para nós, não parece ter qualquer importância, que na nossa maneira de ver não passa disso e que se perdermos uma ou a estragarmos, no dia seguinte já temos uma nova, mas, para estas crianças são–tomenses têm toda a importância.
Não é por serem pobres ou por terem mais dificuldades que estas crianças deixam de sorrir ou de brincar. Elas continuam a lutar pelo prazer da vida e não pensam em desistir.
Mesmo não as conhecendo, aprendo com elas constantemente, muitas vezes quando me surgem problemas ou situações que não são tão fáceis de resolver, ou mesmo quando o dia não me correu tão bem como estava à espera. Penso que os meus problemas, a comparar com os destas crianças, não são nada: problemas a sério são os destas pessoas, que, ao acordarem, não sabem se têm comida suficiente para poderem sobreviver, ou roupa para poderem vestir, ou defesas necessárias para poderem sobreviver às graves doenças que se vão espalhando por este território.
Eu penso que todo nós temos muito a aprender com todas estas crianças. Penso que há pessoas que estão em situações bem piores que nós, e que, só por isso, devemos agradecer por termos tudo aquilo que temos, e dar valor a coisas que muitas vezes parecem não ter grande importância, mas que, quando vamos a ver bem, têm todo o significado.



Maria Catarina Antunes
Fazemos as coisas por nós ou pelos outros?



Dependendo das circunstâncias, há ocasiões nas nossas vidas em que praticamos certas acções, pensando apenas em nós, para o nosso próprio bem, apenas achamos que é o melhor que estamos a fazer para a nossa felicidade. Não nos questionamos se estamos ou não a prejudicar outros. Agimos apenas com intenções muito pessoais.
Mas também existem circunstâncias na vida em que deixamos de pensar tanto em nós, deixamos de ser tão egoístas, e ajudamos os outros, muitas vezes as pessoas mais próximas de nós, mas também podem ser mesmo pessoas que nem conhecemos. Ajudamo-las praticando gestos e acções que podem ser úteis e necessárias para a sua própria felicidade, porque nós também gostamos de ver as pessoas felizes. E poder saber que as ajudámos em coisas que eram realmente importantes. Isso faz-nos sentir bem connosco próprios.




Maria Catarina Antunes
O que aprecio eu em mim própria

Não pretendo atingir a perfeição ou mesmo tornar-me num exemplo perfeito para ninguém, apenas tento sempre melhorar e crescer como pessoa de dia para dia, e é isso que tenho vindo a fazer ao longo da minha vida.
Muitas das qualidades que sei que tenho hoje, tive de ser eu a descobri–las, algumas das vezes não foi da maneira mais fácil, mas o importante é que as descobri. Tive de ultrapassar obstáculos suficientes para saber que sou forte, tive de perder certas pessoas para aprender a amar de verdade aqueles que apenas me querem bem. Ao ajudar os meus amigos nos momentos mais difíceis, em que eles mais precisavam de alguém que os aconselhasse, aprendi a ser uma amiga verdadeira, que sabe guardar um bom segredo. Tive de ver pessoas queridas, a cair num mundo de gente cheia de mania e arrogância para saber que sou e quero continuar a ser uma pessoa humilde, que sabe o que quer, com objectivos, que luta por aquilo que mais deseja, e que vive cheia de esperança, e eu sei bem que nesta vida eu não quero guerras nem quero magoar ninguém , apenas quero ser feliz, com aqueles que mais amo.


Maria Catarina
Ser livre, para mim, é sem dúvida das melhores características que alguém pode possuir. Ser livre é sermos nós, nós próprios e apenas isso. É saber criticar, é saber destinguir o bem do mal, sem ninguém nos ter de dizer seja o que for. É ter a confiança necessária para criticar quando toda a gente elogia, é saber fazer as suas próprias escolhas sem medo do que os outros possam pensar, é soltar um grito quando mais se precisa, mesmo que seja proibido gritar, é ter inteligência suficiente para pensarmos por nós, sem influências de amigos ou superiores, é fazer-se o que se sente, dizer-se o que se pensa, deixar de lado as opiniões dos outros, e tentar descobrir cada vez mais o nosso próprio “eu”. É acreditar em nós, nas nossas certezas, nas nossas convicções, e aceitarmo-nos tal como somos. Ser livre não é tentarmos imitar os outros, para sermos iguais á maioria, para que toda a gente, talvez passe a gostar mais de nós, é ter os nossos próprios gostos, mesmo que ninguém aprove, mesmo que sejamos diferentes de todos, é não ter vergonha de sermos nós, é não ter medo de demostrar os sentimentos, é deixar as complicações de lado e seguir em frente, é deixar os problemas do passado e fazer com que não passem disso, do simples passado. Ser livre é defendermos os nossos direitos, fazermos o que gostamos, estar com quem amamos, mesmo que o Mundo esteja ou não contra nós, é ir á descoberta sem medo das consequências, e termos a nossa opinião baseada naquilo em que acreditamos, é fazer as maiores aventuras com a consciência da nossa escolha. Ser livre é abrir asas e voar, sorrir para a vida e saber sonhar, é acreditar nos nossos sonhos, no que mais desejamos, aprender a viver, e seguir quem confiamos. Ser livre é saber dar valor à nossa liberdade, é simplesmente ser-se feliz à nossa maneira, independentemente do que possa acontecer.


Maria Catarina










Ilion

Ilus, filho de Tros, fundou a cidade de Ilion (Troia). Cidade que, mais tarde, Eneias deixará,
em chamas. Os Hititas eram a raça do povo da cidade de Ilion.

Catarina silva

O Rapto de Proserpina









Plutão

Plutão era filho de Saturno e de Reia e irmão de Júpiter, de Juno e Neptuno. Quando Júpiter fez a partilha do Universo, deu a Plutão o império dos infernos. Plutão era tão negro e tão feio, que não conseguia encontrar mulher que o aceitasse para casar. Por isso resolveu roubar Prosérpina, filha de Júpiter e de Ceres deusa da agricultura quando ela ia a caminho da fonte de Aretusa, na Sicília, para buscar água. Plutão é representado com uma coroa de ébano na cabeça, as chaves dos infernos na mão, num coche puxado por cavalos negros.


Afonso Limão























Mercúrio

Mercúrio era filho de Júpiter e de Maia, filha de Atlas. Deus da eloquência, da arte de bem falar, dos viajantes, dos negociantes e mesmo dos ladrões. Na mitologia grega ele era Hermes, que, tal como Mercúrio, era o mensageiro dos deuses. Mercúrio servia todos os seus recados com cuidado, mesmo nos empregos pouco honestos, e, por isso mesmo, acabou por se tornar culpado de um assassinato, para proteger os amores de Júpiter. Ocupava-se da paz, da guerra e dos amores dos deuses (no interior do Olimpo), dos interesses gerais do mundo, no céu, assim como na terra e nos Infernos. Foi a ele que os deuses confiaram a delicada missão de conduzir diante do pastor Páris as três deusas que disputavam entre si o prémio da beleza. Desde sempre, Mercúrio mostrou as qualidades necessárias que dele iriam fazer o deus dos ladrões. No mesmo dia em que nasceu, roubou o tridente de Neptuno, as setas de Cúpido, a espada de Marte, a cintura de Vénus, entre outros. Para executar as tarefas com mais rapidez, o deus Júpiter colocou-lhe asas nos pés e na cabeça.


Beatriz Dias










Morfeu (palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda") é o deus grego dos sonhos.
Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. O seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morfeu foi mencionado nas Metamorfoses, de Ovídio como um deus que vivia numa cama feita de ébano, numa escura caverna decorada com flores.
A droga morfina tem o seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.
Quando uma pessoa se vai deitar, a outra diz: vai para os braços de Morfeu, o que significa dormir bem.


Mariana Carmo
A ópera vista na última aula de Língua Portuguesa, com o título Dido e Eneias, retratava um excerto da sua história, realçando todos sentimento das personagens, tanto na voz como na expressão facial.
Este excerto mostra, mesmo para quem não saiba a história do casal, todos os pormenores e contexto da sua história, salientando a dor de Dido ao ver o seu grande amor partir, o que a levou à morte, sentindo-se trocada pelo destino de Eneias, ou, melhor, pelo destino que este seguiu, abandonando Dido.
A ópera foi um pouco curta na minha opinião, e cortou algumas partes essenciais. Mas, de resto, gostei bastante do que vi.


Mariana Portugal
Eu gostei de ver a exibição da ópera Dido e Eneias porque nunca falavam. Ao ler o capítulo IV do livro de Virgílio e, depois, ao assistir à ópera, notei algumas parecenças, como, por exemplo, o facto de Dido amar Eneias e o orgulho que sentia por ele, o facto de ter havido aquela tempestade depois da caça, o casamento entre Dido e Eneias e também notei que no livro se faz referência à morte de Dido, depois da partida de Eneidas. Na ópera acontece também isso.
Eu gostei desta experiência, pois percebi o essencial e foi uma experiência nova.

Filipe

Ser livre, para mim, é sorrir, cantar, ter direitos e deveres, não ser descriminado, porque somos todos iguais. É poder brincar com os amigos sem pedir autorização, jogar, correr, pular sem limites, é ter direito de expressão, é comprarmos o que quisermos, é não andar na guerra, é estar com a família, não ser perseguido, é não estar preso, é ir à escola, é estar em paz, é ter música dentro de nós, é acordar todos os dias com a consciência livre, dormir sem ter problemas no dia de amanhã, é poder pensar no futuro.

Ser livre é o melhor que temos.

Afonso Limão




Este filme é uma curta metragem que foi premiada no festival de Cannes, em 2008. Esta situação mostra a força que as palavras podem ter. O filme fala por si! Escolhi-o por isso mesmo. É incrivel como a mesma frase, apenas escrita, ou dita de forma diferente, provoca também nos outros reacções diferentes.


Afonso Pedroso

domingo, 1 de fevereiro de 2009



Rei do Epiro e primo de Alexandre, ficou órfão de rei-pai aos dois anos de idade. Aos 12, aliou-se a Demétrio, filho de Antígono I da Macedónia e subiu ao trono, no qual se manteve por cinco anos. Depois, no Egipto, serviu ao rei Ptolomeu I, que o ajudou a organizar um exército e voltar para conquistar a Macedónia. Atingiu o seu objectivo (287 a. C.) recuperando o trono, mas perdeu-o no ano seguinte. Foi chamado a auxiliar uma colónia grega do sul da Itália, Tarento, contra os romanos (281 a. C.) e derrotou-os na batalha de Heracléia e em Ásculo, a custo de tantas as baixas nas tropas que, ao ser felicitado, ironizou e originou a expressão vitória de Pirro. Após duas derrotas em Benevento (275 a. C.), convencido da impossibilidade de vencer os romanos, retornou à Grécia, onde terminou de escrever as suas memórias de guerra. Os seus livros sobre a arte da guerra, foram citados e elogiados por autores antigos, entre os quais Cícero. Morreu em combate, quando tentava tomar Argos.


João Rio


Na mitologia grega, os Campos Elísios são o paraíso, um lugar do mundo dos mortos governado por Hades, oposto ao Tártaro (lugar de eterno tormento e sofrimento). Nos Campos Elísios os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançavam e divertiam-se noite e dia, descrição semelhante ao céu dos cristãos e muçulmanos. Neste lugar só entravam as almas dos heróis, santos, sacerdotes, poetas e deuses. As pessoas que residiam nos Campos Elísios tinham a oportunidade de regressar ao mundo dos vivos, coisa que só alguns conseguiam.
Nalgumas versões é cercado por um muro gigantesco para separá-lo do Tártaro. Certas versões obsoletas colocam o juiz Radamanto como cuidando dos campos elísios, e um dos seus servos, seria Cronos, anteriormente o líder dos titãs, um deus maligno e cruel, mesmo assim Cronos nunca incomodou ninguém no paraíso.
Lá também havia um vale por onde corria o rio Lete, o rio do esquecimento .Segundo algumas versões, os seus habitantes ficavam aí 1000 anos até se apagar tudo de terreno neles. Depois disso, esqueciam toda a sua vida (provavelmente bebendo do rio Lete) e reencarnavam ou realizavam metempsicose - reencarnar em animais.
João Rio